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'Não é sobre fazer uma nova refinaria, mas ter segurança energética', diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, amenizou um pouco o tom quanto à necessidade de o Brasil ampliar a sua capacidade de refino por meio de uma nova refinaria. Atualmente o Brasil importa de 20% a 30% do diesel que consome e cerca de 5% da gasolina. eldquo;Não é fazer uma nova refinaria, mas ter segurança energética. Se entendermos que é necessário acabar com a importação de gasolina e diesel e ampliar o parque de refino, que seja feitoerdquo;, disse ele, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast. Na quarta-feira, 22, o ministro havia afirmado que o Brasil precisa aumentar a sua capacidade de refino, com uma nova refinaria. Silveira disse que o suprimento de combustível e energia elétrica é um dever de Estado e de compromisso em estabelecer a soberania do Brasil. eldquo;O mercado é importantíssimo, mas não resolve tudoerdquo;, acrescentou. Ele defendeu ainda um Estado eldquo;eficiente e enxutoerdquo;. O ministro está em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). Palavra de ordem sobre preços é da presidente da Petrobras Durante a entrevista ao Estadão/Broadcast, ele também disse que a palavra de ordem sobre os preços praticados pela Petrobras é da presidente Magda Chambriard. Desde que a companhia colocou um fim na política de paridade de importação (PPI), os valores praticados pela companhia passaram a ficar defasados em relação ao mercado internacional. eldquo;Todo dia se discute preços considerando a paridade internacional. A presidente da Petrobras tem compreensão quanto ao equilíbrio necessário para manter a empresa altamente atrativa ao investidor e ter lucroerdquo;, afirmou Silveira. O valor do diesel da petrolífera está em média 24% abaixo do nível praticado no exterior, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Ao chegar nos Alpes Suíços, ele afirmou que a Petrobras tem elsquo;completa independênciaersquo; para decidir sobre os preços e que a decisão não passa pelo Conselho de Administração da petroleira. eldquo;A palavra de ordem é da presidente da Petrobraserdquo;, reforçou ele. Questionado sobre se não seria melhor a estatal equiparar os seus preços ao mercado internacional, o que permitiria à companhia lucrar mais, elevar os dividendos aos acionistas e pagar mais impostos, o que beneficiaria o contexto doméstico, ele discorda. eldquo;Eu não vejo assimerdquo;, disse. Segundo Silveira, a mudança na política de preços da empresa foi justamente por entender que tinha de trabalhar mais em cima dos seus custos de política de competitividade interna do que de paridade internacional. O ministro voltou a tecer elogios à presidente da Petrobras. Disse que Magda tem demonstrado elsquo;admirável dedicaçãoersquo; e elsquo;profunda responsabilidadeersquo; com a companhia. eldquo;Nos deu um conforto muito grandeerdquo;, concluiu. Sou crítico à capitalização da Eletrobras, mas não podemos deixar de avançar O ministro também falou sobre a questão da Eletrobras e reafirmou que é elsquo;extremamente críticoersquo; ao modelo de capitalização da Eletrobras, mas que é preciso avançar no processo da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que discute o poder de voto da União na companhia. Em dezembro do ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Eletrobras obtiveram um prazo adicional de 60 dias para tentar concluir um termo de conciliação. eldquo;Sou extremamente crítico ao modelo de capitalização da empresa, que foi montado para beneficiar grupos econômicos. A empresa foi vendida para amigos e o povo brasileiro tem pagado caro por issoerdquo;, disse Silveira. Ele evitou precisar se Eletrobras e União devem chegar a um consenso dentro do novo prazo, mas demonstrou confiança nessa possibilidade. eldquo;Dado que o fato (privatização da Eletrobras) é uma realidade, não podemos deixar de avançar. A Eletrobras precisa ser uma companhia robusta e dar resposta ao setor elétrico brasileiroerdquo;, afirmou. O ministro disse que o governo vai tentar ter mais representatividade na Eletrobras para poder ter uma posição mais forte nas decisões da companhia, mas, de maneira legal, respeitando as regras de mercado. eldquo;Nós não podemos perder tempo. Tenho defendido a necessidade de avançar e ampliarmos a nossa participação no Conselho de Administração e fiscalerdquo;, afirmou. Em primeiro lugar, é um direito do povo brasileiro e, em segundo, não se pode fazer uma disputa ideológica, na sua visão. eldquo;Temos de lidar com a realidade, não concordamos, mas aconteceu, então, queremos que tenha o menor impacto possívelerdquo;, disse Silveira. Além da ampliação no número de cadeiras da União no Conselho de Administração da Eletrobras, outros dois temas também estão sendo discutidos: a antecipação de recursos devidos pela companhia à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e o desinvestimento da ex-estatal na Eletronuclear. Estou confiante de que a reforma do setor elétrico será apresentada no primeiro semestre Outro assunto abordado por Silveira na entrevista foi a reforma do setor elétrico. Ele afirmou que está elsquo;confianteersquo; de que a proposta será apresentada no primeiro semestre de 2025. No ano passado, havia grande expectativa em torno do tema, que não avançou. eldquo;Não existe projeto tão transversal. Esperamos que a aprovação saia no primeiro semestre deste ano. Estou confiante e muito ansioso nissoerdquo;, afirmou Silveira. Segundo ele, não há pressão sobre a proposta, mas clareza de que não se pode errar no texto. eldquo;O setor elétrico é uma colcha de retalho em termos de interesse. Precisamos de segurança energética e justiça tarifária e, ao mesmo tempo, manter o setor mais equilibrado e menos distorcidoerdquo;, avaliou o ministro. Silveira disse que se trata de uma eldquo;proposta técnicaerdquo; e que não há negociação sobre os pontos do texto. O objetivo é obter a máxima sensibilidade para o assunto poder avançar no Congresso. eldquo;Não gostaria de terminar minha gestão sem um projeto muito estruturado como esseerdquo;, concluiu. Convidei Bill Gates para a COP-30 e ele confirmou presença Durante as reuniões em Davos, Alexandre Silveira, aproveitou para convidar Bill Gates para a COP-30, que ocorre em novembro em Belém, no Pará. Segundo ele, o magnata americano confirmou a presença no evento. Ambos se reuniram durante o Fórum Econômico Mundial (WEF). eldquo;Acabo de ter uma bilateral (reunião) com o Bill Gates e o convidei para a COP-30. Ele confirmou a presença na COP-30, disse que quer ir. Agora, as equipes responsáveis pelas agendas vão definir os detalheserdquo;, disse ele. De acordo com o ministro, Bill Gates deve contribuir para a construção da elsquo;Casa das Energiasersquo; na COP-30. O local terá como foco justamente o estímulo ao debate sobre a transição energética. Durante a reunião, Bill Gates teria enfatizado a liderança do Brasil no processo de transição energética e ainda a sua contribuição na área de pequenos reatores nucleares como uma solução para o mundo. eldquo;Na visão dele, essa será uma energia do futuroerdquo;, disse Silveira. Bill Gates também quer contribuir na questão dos data centers, em especial, à medida que os Estados Unidos recuam no seu discurso de energias renováveis, conforme o ministro. O empresário esteve presente na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e também já se encontrou com o republicano em uma reunião que durou mais de três horas. eldquo;Não sou apegado à posição; o cargo é do presidente Lula e estou à disposiçãoerdquo; O ministro também falou sobre uma possível saída do Ministério de Minas e Energia, na reforma ministerial que está sendo elaborada pelo governo Lula. Silveira disse que está à disposição do presidente. Na segunda-feira, ele participou da reunião ministerial, em Brasília, e na sequência, embarcou para Davos. eldquo;Eu sempre disse que o único propósito na vida pública eleitoral era eleger o presidente Lula. Quem pensa assim não pode estar apegado a uma posição. O cargo é do presidenteerdquo;, afirmou Silveira, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast. Há rumores de que Silveira pudesse assumir outra pasta no âmbito da reforma ministerial de Lula. O ministro disse que o presidente tem liberdade para decidir onde ele pode ajudar da melhor maneira, mas não confirmou conversas nesta direção. eldquo;Se ele (Lula) me colocar como assessor de seu gabinete, eu aceitoerdquo;, exemplificou, acrescentando que está eldquo;feliz demaiserdquo; em contribuir. eldquo;Mais vale a caminhada do que a chegadaerdquo;, concluiu.

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Petróleo fecha em baixa, pressionado por fala de Trump sobre queda no preço do barril

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira, 23, em uma sessão marcada pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o mercado no Fórum Econômico Mundial, em Davos. O republicano apontou para a necessidade de uma queda nos preços, visando controle da inflação americana, além de objetivos geopolíticos. O dia contou também com a divulgação de uma queda nos estoques semanais de petróleo nos Estados Unidos acima do esperado. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em queda de 1,09% (US$ 0,82), a US$ 74,62 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,76% (US$ 0,59), a US$ 77,56 o barril. Trump disse que é preciso derrubar os preços do petróleo. eldquo;Se os preços do petróleo caírem, a guerra da Rússia contra Ucrânia acabará rapidamenteerdquo;. O republicano afirmou ainda que irá eldquo;pedir à Arábia Saudita e à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzirem o custo do petróleoerdquo;. A Capital Economics aponta que preços mais baixos do petróleo não irão incentivar os produtores de petróleo dos EUA a aumentar a produção, particularmente no Alasca, de alto custo. Por sua vez, os riscos descendentes para suas previsões de preços do petróleo, já abaixo do consenso, aumentaram. eldquo;É claro que não seria garantido que a Arábia Saudita atenderia a um pedido de Trump para expandir a produção de petróleo e reduzir os preços globais do petróleo. Afinal de contas, a Arábia Saudita se afastou do bloco de influência dos EUA nos últimos anoserdquo;, pondera. Dito isto, tem havido sinais de aquecimento das relações ultimamente, e Trump é conhecido por ter boas relações com o príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman e também com o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, lembra a consultoria. Além disso, no meio de frustrações claras por parte dos responsáveis sauditas relativamente à sobreprodução entre alguns membros da Opep e aliados no ano passado, a Capital Economics apontou em diversas ocasiões que o risco de a Arábia Saudita abrir as comportas para recuperar quota de mercado estava aumentando. eldquo;Este convite explícito de Trump pode ser a cobertura que a Arábia Saudita precisa para abrir as torneiraserdquo;, conclui. Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 1 017 milhão de barris, a 411,663 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda menor, de 500 mil barris. (Estadão Conteúdo)

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Teor de etanol na gasolina em 30% reduziria preço do combustível ao motorista em 0,4%

O aumento do teor de etanol anidro na gasolina dos atuais 27% (E27) para 30% (E30), que está sendo testada pelas montadoras e pelo governo, tem potencial para reduzir o preço final da gasolina vendida nas bombas (gasolina C) em 0,4%, segundo projeção do Itaú BBA. O banco estima que, num cenário de manutenção da atual mistura em 27%, o preço da gasolina C aos motoristas deve ficar em R$ 5,96 o litro no próximo ciclo sucroalcooleiro (de abril a março de 2026). Já um aumento do teor em 3 pontos percentuais reduziria esse valor ao motorista para R$ 5,94 o litro, segundo o banco. O efeito do aumento da mistura na queda dos preços é maior para as distribuidoras. Segundo o Itaú BBA, o E30 faria o preço de compra da gasolina C pela distribuidora ser 0,6% menor. Os cálculos foram feitos considerando-se os valores dos combustíveis em São Paulo na semana encerrada dia 11 de janeiro, quando o preço do etanol anidro estava em R$ 3,20 o litro, e o da gasolina A estava em R$ 3,95 o litro. Ainda segundo o Itaú BBA, o aumento da mistura do etanol anidro deve apenas deslocar a produção do hidratado para o aditivo, sem mudar a oferta total de etanol, que deve ser limitada pela produção de açúcar. Na projeção do banco, o aumento da mistura para 30% elevaria o consumo de etanol anidro na safra 2025/26 em 1,8 bilhão de litros, para 14,7 bilhões de litros, enquanto o consumo de etanol hidratado (que compete com a gasolina) seria 1,9 bilhão de litros menor, de 15,7 bilhões. Em comparação à safra atual, o volume de consumo esperado do etanol hidratado no cenário de E30 é 22% menor do que na safra atual, enquanto a demanda pelo anidro deve ser 23% maior. Independentemente do nível de mistura, o banco estima que o etanol hidratado deve perder competitividade em relação à gasolina neste novo ciclo, ficando acima dos 70% em que o biocombustível e a gasolina C se equivalem em rendimento energético nos motores. Consumo No cenário de uma mistura em 27%, a diferença de preços iria para 72%, e no cenário de uma mistura de 30%, iria para 74%. Atualmente, o etanol hidratado vendido nas bombas em São Paulo está em 67% do preço da gasolina. As estimativas de consumo levaram em consideração um crescimento de 2,3% na demanda pelo ciclo Otto (combustíveis para veículos leves). O Itaú BBA estima que a produção total de etanol será 3,2% menor do que na safra atual (2024/25), em 33,4 bilhões de litros. O aumento da produção de etanol de milho deve compensar em boa parte a menor produção a partir da cana. A participação do etanol feito do grão deve subir dos atuais 23% para 29% na próxima safra.

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Ao menos quatro distribuidoras de gás já aderiram ao prêmio de incentivo à demanda da Petrobras

Ao menos quatro distribuidoras de gás natural já assinaram com a Petrobras um aditivo ao contrato de suprimento de gás, para aderir ao prêmio de incentivo à demanda previsto na nova política de preços da estatal. A lista inclui CEG e CEG Rio, as primeiras a atualizarem seus contratos, além da Copergás (PE) e Cegás (CE), de acordo com levantamento da agência eixos com base em dados preliminares da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é que haja, assim, uma redução no custo de aquisição de gás por essas concessionárias endash; a ser repassada nas tarifas de gás canalizado desses estados. No Rio, por exemplo, as tarifas vão cair até 4% a partir de fevereiro, no primeiro ajuste desde que as distribuidoras CEG e CEG Rio aderiram ao prêmio de incentivo à demanda. A nova posição comercial da petroleira contempla um mix de precificação que varia conforme o volume retirado endash; e que, na média, deve puxar o fator Brent (percentual do preço do petróleo ao qual o gás é indexado) para mais próximo de 11%. A regra pode ser resumida da seguinte forma: para 60% da quantidade diária contratada (QDC), o cliente paga o preço base (que pode variar contrato a contrato); para 60% a 90% da QDC, a distribuidora paga 11% do Brent; e para 90% a 115% da QDC, cerca de 10% do Brent. No caso da Cegás, além da redução do preço, as partes negociaram, como contrapartida, a ampliação dos volumes contratados, em 51 mil m3/dia entre 2032-2034.

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Construir nova refinaria da Petrobras é segurança nacional, diz Silveira

O Brasil precisa de uma nova refinaria de petróleo. A defesa foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial, disse que uma nova refinaria representaria eldquo;segurança nacionalerdquo; na oferta de energia às empresas e pessoas. eldquo;É, precisaehellip; Tanto que nós ainda importamos gasolina e importamos dieselerdquo;, disse o ministro em entrevista exclusiva ao CNN Money, ao comentar o uso recorde da capacidade instalada das refinarias da Petrobras em 2024. eldquo;É importante que a gente amplie (capacidade de refino). Isso é segurança nacional, segurança energética e é obrigação do governoerdquo;. Com essa leitura, Silveira argumenta que cabe ao Ministério liderar essa pauta. eldquo;O Ministério de Minas e Energia é o responsável pelas políticas públicas que garantam o suprimento adequado de energia elétrica e de combustíveis à indústria e às pessoaserdquo;. Entre os grandes combustíveis, o Brasil só é autossuficiente no gás de cozinha. Entre os demais, há importação em todos os segmentos. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) indicam que o diesel importado representou 18% de todo o mercado brasileiro em novembro de 2024. Um ano antes, a fatia era ainda maior, de 24%. Na gasolina, os porcentuais de participação do combustível importado são menores: atualmente abaixo de 10%. O discurso de Silveira por uma nova refinaria da Petrobras pode destoar da pauta de transição energética que o ministro trouxe ao Fórum Econômico Mundial. Em Davos, o Brasil tenta atrair recursos para projetos de transição energética. Em vários painéis, o país é ouvido como fonte de energia verde, e como pode ajudar na transição ecológica. Apesar desse sinal trocado entre combustível fóssil e transição energética, não é a primeira vez que o governo brasileiro se vê diante de atos que podem parecer contraditórios. Enquanto prepara a COP30 em Belém, o mesmo governo federal cobra celeridade do Ibama para a liberação das licenças ambientais para a exploração de petróleo da margem equatorial na Foz do Amazonas. Durante um dos painéis em Davos, Alexandre Silveira deu pistas do entendimento do governo sobre o tema, e endash; de antemão endash; se explicou com o argumento de que não há contradição. O ministro argumenta que o mundo vive uma eldquo;transição energética e não troca energéticaerdquo;. Dessa forma, combustíveis fósseis e limpos coexistirão por algum tempo. E, lembra o ministro brasileiro, a demanda por petróleo vai continuar existindo. Portanto, vender esse produto poderá, inclusive, ajudar a financiar a transição energética no Brasil.

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Dólar cai e fecha abaixo de R$ 6 pela 1ª vez desde dezembro

O dólar encerrou em forte queda nesta quarta-feira (22) e se afastou do patamar de R$ 6 com mercados em todo o mundo acompanhando as medidas tarifárias apresentadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A divisa norte-americana encerrou a sessão com recuo de 1,41%, negociada a R$ 5,946, no menor patamar desde 27 de novembro, quando a moeda encerrou em R$ 5,914. O dólar se mantém majoritariamente acima de R$ 6 desde o fim de novembro do ano passado, com o recrudescimento do temor do mercado com as contas públicas do governo federal. A última vez que a divisa encerrou abaixo da marca de R$ 6 foi em 11 de dezembro, a R$ 5,959. Ignorando o clima positivo nos principais mercados internacionais, o Ibovespa operou a maior parte da sessão próximo da estabilidade. O principal índice do mercado doméstico encerrou em queda de 0,30%, a 122.971,77 pontos.

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