Ano:
Mês:
article

Diesel inicia setembro até 0,48% mais barato, aponta IPTL

De acordo com a nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, o diesel comum e o S-10 tiveram, na primeira quinzena de setembro, recuos de 0,48% e 0,16% em seus respectivos preços médios na comparação com período equivalente de agosto, custando R$ 6,17 e R$ 6,21, respectivamente. eldquo;Os preços do diesel iniciaram setembro em queda, mantendo um cenário de maior estabilidade no mercado. O diesel comum apresentou recuo mais expressivo do que o S-10, mas ambos seguem em patamares próximos. Essa proximidade entre os dois tipos do combustível tende a influenciar a escolha dos motoristas e das empresas no momento do abastecimentoerdquo;, analisa Renato Mascarenhas, diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade. Na análise por regiões, nota-se que, em comparação com a primeira quinzena de agosto, a maioria das regiões acompanhou a média nacional e registrou leves quedas no preço do diesel. Entre essas regiões, o destaque ficou com o Sul, que apresentou a maior queda para o tipo S-10, de 0,33%. A redução mais acentuada para o tipo comum do diesel ocorreu no Norte, de 1,18%. O Sudeste foi a única região a registrar estabilidade para os dois tipos de diesel no período. O Norte seguiu com as médias mais altas entre as regiões: R$ 6,71 para o diesel comum e R$ 6,59 para o S-10. As médias mais baratas foram as do Sul: R$ 5,99 para o tipo comum e R$ 6,04 para o S-10. Na avaliação por estados, o destaque da primeira quinzena de setembro seguiu sendo o Acre. Após registrar alta de 0,13%, o tipo comum alcançou o valor de R$ 7,60 no estado e seguiu como o mais caro do Brasil, assim como o S-10, que apresentou redução de 0,66%, caindo para R$ 7,49. A maior redução para o diesel comum no País aconteceu no Amazonas, onde o preço médio do combustível recuou 4,27%, chegando a R$ 6,50. Já o maior recuo para o diesel S-10 ocorreu no Rio Grande do Sul: de 0,82%, fazendo o combustível recuar ao preço médio de R$ 6,03 no estado. O menor preço médio para o diesel comum foi registrado nos postos do Rio Grande do Sul: R$ 5,97, após recuo de 0,83% na comparação com a primeira quinzena de agosto. Já a média mais em conta para o S-10 foi a de Pernambuco, de R$ 5,92 (-0,67%). Vale destacar também que a maior alta para o diesel comum foi registrada em Alagoas. No estado, o combustível subiu 1,44%, elevando o preço médio para R$ 6,34. O S-10 teve sua maior alta, de 1,10%, no Piauí, onde o preço médio chegou a R$ 6,46. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

article

Precisou de uma operação para votarem devedor contumaz, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, utilizou o exemplo do projeto contra devedores contumazes para cobrar a votação de projetos no Congresso. Ele afirmou nesta 2ª feira (22.set.2025) que foi preciso uma operação policial contra o crime organizado para o Senado avançar na votação do tema, mesmo que os problemas sejam conhecidos há pelo menos 8 anos, segundo ele. Haddad participou do evento eldquo;BTG Pactual MacroDayerdquo;, realizado no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo. Leia a íntegra da sua apresentação (PDF endash; 1 MB). Ele defendeu que os congressistas precisam avançar em medidas que melhoram a vida dos brasileiros e dão sustentabilidade às contas públicas. Haddad declarou que é preciso ter construção política em conjunto com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). eldquo;Tem coisa para fazer. Você não consegue votar [um projeto de] devedor contumaz há 8 anos. Precisou da operação da Reag para a turma tomar um susto e votar o devedor contumaz? Há quantos anos estamos dizendo que está cheio de picareta fazendo barbeiragem com o combustível. Todo mundo sabeerdquo;, declarou Haddad durante o evento. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Capitalização da Cosan pode reduzir pressão sobre a Raízen

A capitalização de até R$ 10 bilhões da Cosan, que incluirá um aporte relevante do BTG, não apenas equaciona a pressão da dívida sobre a holding de Rubens Ometto como pode reduzir, em alguma medida, a velocidade dos planos de desinvestimentos de suas controladas, notadamente a Raízen. Na indústria de cana-de-açúcar, a expectativa de parte de agentes do mercado é de que a reestruturação da Cosan possa diminuir a pressa que a Raízen vinha tendo para vender seus ativos emdash; usinas ou apenas canaviais emdash; para, com isso, gerar caixa, pagar dívidas e ainda apoiar a controladora. Procurada pelo Valor, a Raízen não comentou. A Raízen já vendeu duas usinas em Mato Grosso do Sul e uma usina em São Paulo, além de canaviais que serviam à Usina Santa Elisa e à Usina MB. Em junho, o Valor antecipou que, além dessas unidades, a Raízen também estava negociando a venda da Usina Continental, em São Paulo, que ainda segue sob o controle do grupo. No mercado, os comentários são de que qualquer outra usina também pode ser negociada, a depender do preço. Para outras empresas do segmento que também estão vendendo usinas de cana-de-açúcar, a presença maciça da Raízen no polo vendedor do mercado gera uma pressão. Segundo um gestor, que preferiu não ser identificado, a companhia estava colocando à venda suas usinas com uma eldquo;cabeça de geração de caixaerdquo; para pagar dívidas, e não de geração de valor econômico. E, segundo ele, isso vinha pressionando os eldquo;valuationserdquo; de forma geral, e não só das usinas da Raízen. Nas operações realizadas pela Raízen, os valuations das usinas giraram em torno de US$ 40 a US$ 50 a tonelada de cana. Para esse gestor, com a reestruturação da Cosan, as investidas da holding não precisarão ter pressa para, além de gerar caixa para quitar suas dívidas, pagar dividendos para melhorar a situação da controladora. Já Gabriel Barra, analista do Citi, afirma não acreditar que a capitalização da Cosan eldquo;influencie a discussão sobre Raízenerdquo;. eldquo;São discussões separadaserdquo;, avalia. Ontem, em teleconferência com analistas, a direção da Cosan disse que os R$ 10 bilhões de capitalização não serão utilizados para apoiar suas controladas. Um gestor que tem posição comprada na Cosan afirmou ao Valor, sob condição de anonimato, que também enxerga um efeito de redução da pressão sobre a Raízen. Ele ressaltou, porém, que a companhia de combustíveis ainda terá de receber recursos para reduzir o peso de sua dívida, uma vez que as perspectivas para os mercados de açúcar e de etanol não são de recuperação de preços no curto prazo. Atualmente, há empresas do setor sucroalcooleiro em recuperação judicial que ainda tentam vender seus ativos via leilões, além de alguns casos específicos, como o da Bunge, que acabou assumindo duas usinas de cana no Brasil após a aquisição global da Viterra, mas que não tem a intenção de seguir com esses ativos no longo prazo. Ricardo Pinto, da consultoria RPA, acredita que a perspectiva para os valuations no segmento não é alta. eldquo;Os preços de açúcar e etanol estão em baixa, e sem perspectiva de recuperaçãoerdquo;, observou. Além disso, muitas usinas enfrentam quebra de produção decorrente da seca do ano passado e aumento de custos, o que tende a apertar as margens. E, com isso, a tendência é que a pressão para venda de ativos cresça. eldquo;Os valuations podem cair maiserdquo;, comentou o analista.

article

Será verdade? Chevrolet Onix pode ganhar versão inédita 100% a etanol no Brasil

A liberdade de abastecer o carro tanto com gasolina quanto com etanol é realidade no Brasil desde o começo da década de 2000, quando foram lançados os primeiros carros com motor flex. Agora, a General Motors do Brasil pode dar um passo atrás e trazer de volta um carro movido apenas com o combustível feito da cana-de-açúcar - como aconteceu nas décadas de 1980 e 1990. E, tudo, para tentar vender mais. De acordo com reportagem da revista Quatro Rodas, a fabricante quer aumentar os benefícios fiscais para o hatch Onix no programa de incentivo do governo federal, que reduz impostos para veículos mais econômicos e menos poluentes. Em resumo, uma vez movido apenas a etanol, o carro polui menos e, consequentemente, fica mais barato (por causa do incentivo governamental), o que pode elevar o número de vendas. Resultado: tais descontos deixariam o carro mais barato e, consequentemente, poderia, quem sabe, retomar a liderança de vendas - perdida para o adversário Volkswagen Polo, que se mantém como o carro mais vendido do Brasil. O Onix, inclusive, está abaixo também dos rivais Fiat Argo e Hyundai HB20. A publicação aponta que o Onix a etanol não teria um novo motor. A engenharia da marca trabalharia em cima da base do recém atualizado 1.0 12V aspirado de até 82 cv e 10,6 mkgf - atualmente, flex. A nova versão do carro, aliás, ocuparia a posição de entrada. Aposta-se em alterações como eldquo;câmaras de combustão, gestão do comando de aberturas de válvulas e mapas eletrônicos para que haja melhora no rendimento com etanol, já que os motores flex buscam um meio termo entre o melhor rendimento com etanol e gasolinaerdquo;, diz a Quatro Rodas. A ideia é que o modelo estreie no ano que vem. Porém, caso a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) acabe em 2026, conforme previsto, o Onix a etanol passaria a não interessar o público. Afinal, além de falta de liberdade na hora do abastecimento, carro a álcool reúne algumas particularidades, como a demora para dar partida em dias mais frios, por exemplo.

article

Operação do Ipem reprova 95 bombas de combustíveis e interdita outras 6 no Paraná

O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) fiscalizou 270 bombas em 52 postos de combustível de dez cidades do Estado do Paraná durante a operação Abastecimento Seguro, realizada de 15 a 19 de setembro. Do total de bombas de combustível analisadas, 169 foram aprovadas, 95 reprovadas e seis interditadas - as interdições foram em três bombas de Maringá, duas de Londrina e uma em Curitiba. Os autos de infração para estes casos estão sendo elaborados. Também participou da operação a Polícia Civil. A operação também encontrou irregularidades na comercialização de 22 fluidos de freio e em 51 arlas 32 endash; redutor de poluentes utilizado no caminhão. Em 70 dos 73 produtos haviam registro inexistente. A fiscalização foi feita por quatro equipes deslocadas para as cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Colombo, Campo Largo, Rolândia, Marialva, Jandaia do Sul e Paiçandu. Os postos foram selecionados a partir de denúncias recebidas pela ouvidoria e também por histórico de fiscalizações anteriores. A situação mais grave é a interdição da bomba de combustível que ocorre quando há prejuízo ao consumidor. Os problemas apresentados foram vazamento de combustível na bomba medidora ou erro de medição superior ao limite máximo admitido pela legislação. Já no caso de reprovação, a bomba de combustível pode apresentar uma irregularidade que não necessariamente reflita em prejuízo na aquisição do produto. Um exemplo apresentado pela operação no caso de reprovação, é uma lâmpada queimada no painel da bomba de combustível. A operação no Paraná integrou a ação nacional coordenada pelo Inmetro, que mobilizou órgãos delegados em todo o país. Em caso de irregularidades, os postos notificados têm prazo para apresentar defesa antes da aplicação das penalidades, que podem variar de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, dependendo do prejuízo causado ao consumidor, reincidência, entre outros fatores. FISCALIZAÇÃO endash; O trabalho de fiscalização envolve diferentes etapas de verificação. Primeiro, os fiscais observam se os dígitos da bomba não têm números danificados, analisam os pontos de selagem que não podem estar rompidos e realizam a medição volumétrica com galões de 20 litros. O erro permitido numa bomba de combustível para 20 litros de combustível é de 100 ml a menos (em desfavor do consumidor) e de até 100 ml a mais (em favor do consumidor). Esta tolerância é regulada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e o consumidor tem o direito de solicitar a verificação da bomba a qualquer momento. Entre as falhas mais comuns encontradas estão vazamentos de combustível, erros de medição acima do permitido, alterações na construção da bomba, problemas no dispositivo de predeterminação e dígitos danificados que dificultam a leitura pelo consumidor. Gabriel Perazza, diretor de metrologia e qualidade do Ipem-PR, reforçou que a operação avaliou apenas o volume entregue ao consumidor, enquanto a qualidade de combustível é responsabilidade da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). eldquo;O que observamos foi um número dentro do esperado, semelhante ao que ocorre em fiscalizações de rotina. Muitas vezes não se trata de fraude intencional, mas de desgaste natural dos equipamentos. É impossível encontrar zero de irregularidades, mas é fundamental que os problemas sejam corrigidoserdquo;, avaliou. Perazza também destacou alguns cuidados que os consumidores devem ter na hora de abastecer o veículo. O preço do litro do combustível precisa estar visível no visor da bomba, e o marcador deve sempre partir do zero no início do abastecimento. É importante observar também a presença dos lacres azuis com a marca do Inmetro e o selo de aprovação fixado no equipamento. Durante o abastecimento, o consumidor deve acompanhar todo o processo até o final e, ao concluir, solicitar a nota fiscal, que serve como garantia em caso de futuras reclamações. Se houver dúvida sobre a quantidade de combustível colocada no tanque, o cliente pode pedir ao frentista que faça o teste volumétrico. Para isso, o posto deve disponibilizar a medida calibrada de 20 litros, também com lacre e selo do Inmetro.

article

Etanol sobe em 16 estados e no DF e é competitivo em quatro

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 16 Estados e no Distrito Federal (DF), caíram em 6 e ficaram estáveis em 4 na semana de 14 a 20 de setembro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol subiu 1,66% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,22 para R$ 4,29 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,74% na comparação semanal, de R$ 4,07 para R$ 4,10 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 12,03%, foi registrada em Goiás, para R$ 4,47 o litro. A maior queda, de 1,89%, ocorreu em Alagoas, para R$ 4,68 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,89, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,51 o litro. Competitividade O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em quatro estados na semana de 14 a 20 de setembro. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 69,19% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (68,57%); Mato Grosso do Sul (65,60%); Paraná (68,21%), e São Paulo (67,55%). (Estadão Conteúdo)

Como posso te ajudar?