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Governo estuda proposta que pede manutenção da mistura de biodiesel

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve analisar nesta terça-feira (18/2) uma proposta de manutenção temporária da mistura do biodiesel ao diesel em 14%. Pelo cronograma atual, a adição passará para 15% no início de março. Com a alta nos preços do biocombustível e do óleo de soja em 2024, uma ala do governo passou a defender o adiamento da elevação do percentual por um ou dois meses. A inclusão desse item na pauta da reunião do conselho foi confirmada ao Valor por fontes da Esplanada dos Ministérios e do setor produtivo. O setor produtivo do biodiesel é contra a manutenção da mistura e alega quebra de previsibilidade com o possível adiamento do aumento do teor. As entidades que representam as usinas do biocombustível em Brasília intensificaram a articulação com os ministros que votam no CNPE ontem. Elas já temem, porém, a possibilidade de revés, uma vez que o tema da inflação segue na pauta, com reflexos na popularidade do governo e na piora da avaliação da população em relação ao mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre representantes do setor, a análise é que os ministérios da Agricultura e de Minas e Energia tendem a votar contra a alteração temporária do cronograma de mistura, ou seja, pela manutenção do aumento para 15% em 1 de março. A equipe econômica é quem deve divergir dessa posição, assim como a Casa Civil, de onde teria saído a proposta, disseram fontes. O CNPE, órgão de assessoramento da Presidência da República, é formado por 17 ministros mais o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Para ser aprovada, a medida precisa do apoio da maioria simples.

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Transpetro lança edital para compra de 8 navios

A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, lançou licitação para comprar oito novos navios gaseiros. A medida foi anunciada numa cerimônia em Angra dos Reis (RJ), nesta segunda-feira (17), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os presidentes da Petrobras, Magda Chambriard, e da Transpetro, Sérgio Bacci. A licitação faz parte do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras. De acordo com a companhia, a previsão é compra de oito navios com capacidade de carga de 7 mil, 10 mil e 14 mil metros cúbicos. O objetivo da contratação é permitir à petroleira carregar amônia. A licitação foi dividida em dois lotes, que não podem ser vencidos pelo mesmo estaleiro ou consórcio. O primeiro pretende adquirir cinco navios, sendo três embarcações com capacidade de 7 mil metros cúbicos e duas de 14 mil metros cúbicos. Esses gaseiros serão do tipo pressurizado, destinados ao transporte de GLP e derivados.Para ler esta notícia, clique aqui.

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Renault fecha acordo com grupo chinês para produzir e vender carros elétricos no Brasil

A montadora francesa Renault e o grupo chinês Zhejiang Geely Holding fecharam um acordo para produzir e vender conjuntamente carros elétricos e de baixa emissão de carbono no Brasil, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira, 17. As negociações ainda estão sujeitas a um acordo definitivo e a aprovação de autoridades. Segundo a Renault, a parceria permitirá que o Geely acesse o complexo industrial Ayrton Senna, em São Jose dos Pinhais, no Paraná, incluindo áreas de produção, vendas e redes de serviços no Brasil. Em troca, o grupo Geely será uma investidora minoritária na filial da francesa no Brasil. eldquo;A Renault do Brasil se tornará uma distribuidora do portfólio de veículos do Geely Holding no País, por meio do seu ecossistema de distribuição existenteerdquo;, descreve a nota. eldquo;Por meio desta parceria, ambas as empresas serão capazes de expandir seus poderes de marca e se tornarão players centrais no Brasil, mercado que representa 44% das vendas automotivas na América Latina.erdquo; O grupo Geely detém diversas marcas de carros ao redor do mundo, incluindo a montadora de veículos elétricos da China Zeekr e a sueca Volvo.

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Magda diz que a Petrobras está 'pisando no acelerador'

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse ontem que a estatal vai pisar no acelerador, seja no refino ou na produção de navio. Em discurso durante evento em Angra dos Reis (RJ), que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros, Magda afirmou que a estatal vai investir R$ 58 bilhões em projetos com a indústria naval, que deverão gerar mais de 60 mil postos de trabalho. E convocou os fornecedores: eldquo;Estejam preparados porque estamos pisando no aceleradorerdquo;. Ela defendeu ainda o reaproveitamento de plataformas de petróleo, com extensão de sua vida útil. eldquo;Não queremos jogar navios fora, queremos reaproveitar esses navios e queremos que sejam úteis. E queremos que esse reaproveitamento aconteça nos estaleiros nacionaiserdquo;, disse Magda. A Petrobras lançou ontem um novo edital de encomendas navais da Transpetro e assina protocolos de intenção para o reaproveitamento de plataformas. A presidente da Petrobras disse ainda que a empresa investirá outros R$ 40 bilhões em refino, com expectativa de criação de outros 130 mil postos de trabalho. elsquo;NOVAS FRONTEIRASersquo;. Fazendo coro ao presidente Lula, que na semana passada em entrevista a uma rádio potiguar defendeu a perfuração de poços no litoral do Amapá e chamou de eldquo;lenga-lengaerdquo; a demora do Ibama em emitir a licença para o início de estudos de prospecção, Magda disse que eldquo;a reposição de reservas é urgenteerdquo;. eldquo;E isso só vai ser possível se começarmos a explorar novas fronteiras agora. Por isso é importante destacar a importância da Margem Equatorial e da pesquisa do seu real potencial. Se tivermos a licença, faremos tudo de forma extremamente segura, presidente Lula. O senhor pode ficar tranquiloerdquo;, disse ela. eldquo;Sendo possível a licença, teremos no Amapá a melhor resposta à emergência do mundo.erdquo; Presente no evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a Petrobras já entregou tudo ao Ibama e que eldquo;chegou a hora de virar a chaveerdquo;. ebull;

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Fecombustiveis - Nota de Esclarecimento sobre custos dos combustíveis

Nota de Esclarecimento A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), entidade que reúne 34 sindicatos patronais e representa os interesses de cerca de 45 mil postos de combustíveis no país, vem a público esclarecer as declarações que vêm sendo divulgadas na imprensa e responsabilizam os postos pelos altos preços dos combustíveis no Brasil. A Fecombustíveis destaca que, diferentemente do que vem sendo noticiado, é fundamental considerar que a composição dos preços dos combustíveis também inclui os impostos federais. Entre eles, estão o PIS/Cofins, no valor de R$ 0,69 por litro, e a CIDE, de R$ 0,10 por litro, além do ICMS. Inclusive, lembramos que, em 1º de fevereiro, houve aumento do ICMS sobre gasolina, óleo diesel, biodiesel e etanol anidro. Gasolina e etanol: acréscimo de R$ 0,10 por litro, totalizando R$ 1,47. Diesel e biodiesel: aumento de R$ 0,06 por litro, elevando o valor para R$ 1,12. A Fecombustíveis esclarece o funcionamento complexo da cadeia de combustíveis, que, em geral, é pouco conhecido pela sociedade e pelos governantes do país. As refinarias vendem combustíveis exclusivamente para as distribuidoras, que, por sua vez, comercializam os produtos para os postos revendedores. A gasolina que sai das refinarias é pura e ainda não está pronta para o consumo final. Somente nas bases de distribuição recebe a adição de 27% de etanol anidro, tornando-se gasolina C, que é a versão comercializada nos postos. O mesmo processo ocorre com o óleo diesel: ele sai puro das refinarias (diesel A) e, após a adição de biodiesel emdash; atualmente em 14% emdash;, transforma-se em diesel B, que então é comercializado das distribuidoras para os postos de combustíveis. Cabe destacar que, na composição de preços da gasolina, na média Brasil, os custos do produto nas refinarias Petrobras correspondem a 34,7% do total, ou seja, a R$ 2,21 por litro. Quando somado o preço dos tributos federais e estaduais ao custo das refinarias quase dobra-se o valor, em R$ 2,16 por litro. Já a parcela do etanol anidro, com R$ 0,88, ou seja, 13,8%. No caso da composição de preços do óleo diesel 46,8% correspondem a parcela do produto refinado pela Petrobras (R$ 3,03 por litro), somados dos impostos federais (5%) e estaduais (17,3%) resultam em R$ 1,44 e a mistura do biodiesel, R$ 0,85, o que representa 13,2% do custo total. Recentemente, a Petrobras também aumentou em R$ 0,22 o preço do litro diesel para as distribuidoras. As margens brutas da distribuição e revenda, na média Brasil, ficam em torno de 15%, retirando o frete. Vale destacar que desta margem são descontados os salários, encargos sociais e benefícios dos funcionários, aluguel (se houver), água, luz, incluindo todas as demais despesas inerentes à manutenção do negócio. Esta Federação entende ser imprescindível manter a sociedade informada para que a revenda não seja responsabilizada pelos altos custos dos combustíveis no país. Destacamos que a revenda de combustíveis é um dos setores que mais contribuem para a geração de empregos, com aproximadamente 900 mil postos de trabalho diretos, além de ter um papel significativo na arrecadação de impostos dos estados e do país. Além disso, os postos representam um setor fundamental para prestação de serviços à sociedade, informações e apoio à comunidade. Por fim, de quem será a culpa: Petrobras, distribuição/revenda ou impostos? Confira os detalhes da composição de preços da gasolina e do óleo diesel:

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 11 unidades da Federação (10 a 13/2)

Entre os dias 10 e 13/2, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em 11 unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. No período, destacou-se a Operação Verão da ANP, realizada no Pará, que visa garantir a qualidade dos combustíveis aos consumidores em um momento de aumento de viagens e utilização de veículos. A ação resultou em autuações, interdições e apreensões. Veja abaixo mais informações sobre essa operação, bem como sobre as principais ações nas demais unidades federativas do país: Pará A ANP realizou, durante a semana, a Operação Verão, que visa garantir a qualidade dos combustíveis aos consumidores em um momento de aumento de viagens e utilização de veículos. Foram fiscalizados 48 postos de combustíveis, além de quatro revendas de GLP. Os fiscais estiveram em 12 cidades: Belém, Marituba, Barcarena, Curuçá, Marapanim, Capanema, Bragança, Salinópolis, São João de Pirabas, Nova Timboteua, Bonito e São João de Pirabas. Em Marituba, um posto foi autuado e sofreu interdição parcial por misturar aditivo em gasolina comum e em óleo diesel S10, o que é vedado pelas normas da ANP, além de fornecer ao consumidor informação inverídica (informava que se tratava de gasolina aditivada na distribuidora, quando o próprio posto inseria o aditivo). Foram apreendidos 16 frascos de 500 ml de aditivo para diesel e seis frascos de 500 ml de aditivo para gasolina, que são de uso exclusivo de distribuidoras. Em Barcarena, um posto foi autuado e sofreu interdições por comercializar gasolina comum e aditivada com teor de etanol de 23%, quando o correto é 27%. Em Curuçá, um posto de combustíveis foi autuado e sofreu interdições por fornecer menos combustível do que o registrado na bomba (bomba baixa), além de armazenar e comercializar combustíveis sem autorização da ANP em tanque aéreo, sem bacia de contenção e em imóvel utilizado como residência. Na mesma cidade, uma revenda de GLP foi autuada e interditada por não possuir autorização da ANP para a atividade, além de não atender às normas de segurança vigentes. Foram apreendidos 50 botijões. Em Marapanim, um posto e uma revenda de GLP foram autuados e interditados, ambos por exercerem as atividades sem autorização da ANP. No primeiro, foram apreendidos mais de 10 mil litros de combustíveis (gasolina comum e aditivada, e óleo diesel S10 e S500). No segundo, foram apreendidos 100 botijões. Em Capanema, um posto de combustíveis foi autuado e sofreu interdição em um bico abastecedor por fornecer menos combustível do que o registrado na bomba (bomba baixa). Em Salinópolis, um posto foi autuado e sofreu interdição por comercializar combustível identificado como gasolina aditivada sem cobertura fiscal, além de não identificar na bomba o fornecedor do combustível. Foram apreendidos 4 mil litros do produto. Em Bragança, uma revenda de GLP foi autuada e interditada por problemas de segurança (a área de armazenamento não obedecia às distâncias mínimas de segurança). Foram apreendidos 34 botijões. Em São João de Pirabas, um posto foi autuado por não possuir equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis, que pode ser exigido pelo consumidor. Não foram encontradas irregularidades nos demais municípios. No estado, foram coletadas seis amostras de combustíveis para análise em laboratório. Bahia No estado, a ANP fiscalizou quatro postos de combustíveis, em Salvador, Simões Filho e Lauro de Freitas. Um posto em Salvador foi autuado e sofreu interdição parcial por comercializar etanol aditivado fora das especificações. Em Simões Filho, um posto foi autuado por comercializar combustíveis em recipientes não certificados pelo Inmetro. Não foram identificadas irregularidades em Lauro de Freitas. Nas ações, os fiscais coletaram duas amostras de combustíveis para análise em laboratório. Distrito Federal Um posto foi fiscalizado em São Sebastião, não sendo encontradas irregularidades. Goiás Em Goiás, no período, os fiscais estiveram em Goiânia, Jataí, Rio Verde, Senador Canedo e Serranópolis. Em Rio Verde, a Agência atuou em parceria com o Procon Municipal. Foram fiscalizados 24 agentes econômicos: 20 postos de combustíveis, dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), um produtor de etanol e uma revenda de GLP. Em Serranópolis, dois postos foram autuados e sofreram interdições. Um deles teve dois bicos de bombas e um tanque de armazenamento interditados por comercialização de gasolina fora das especificações. Nele, também foram apreendidos 137,5 litros de lubrificantes que estavam sem registro ativo do produto na ANP. O outro posto da cidade teve um bico de diesel interditado por irregularidades no volume fornecido. Em Goiânia, um posto foi autuado e totalmente interditado (quatro tanques e 12 bicos) por funcionar sem autorização da ANP e por venda de gasolina fora das especificações. Também houve apreensão, em outro posto, de 33 litros de lubrificantes sem autorização do produto na Agência. É importante destacar que qualquer agente econômico ou cidadão pode verificar os registros de lubrificantes que estão ativos na Agência. Basta acessar a Ferramenta de Pesquisa de Registro de Produtos ou o Painel Dinâmico do Registro e Óleos e Graxas Lubrificantes. Essa consulta evita a aquisição e a comercialização de óleos clandestinos, que podem acarretar a diminuição da vida útil do motor, gerando prejuízo ao consumidor. Não foram identificadas irregularidades nos demais municípios. Nas ações, os fiscais coletaram 34 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso Um posto de combustíveis foi fiscalizado em ação com o Procon Municipal. Não foram constatadas irregularidades em campo, e os fiscais coletaram uma amostra de combustível para análises mais aprofundadas em laboratório. Minas Gerais A ANP fiscalizou, no período, 16 postos de combustíveis, nove revendas de GLP e dois importadores de óleo acabado. As ações ocorreram em 18 municípios: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Santa Luzia, Alto Rio Doce, Brás Pires, Piranga, Senhora de Oliveira, Viçosa, Açucena, Bom Jesus do Galho, Inhapim, Ipaba, Ipatinga, Mesquita, Santana do Paraiso, Ubaporanga e Uberaba. Em Betim, duas revendas de GLP foram interditadas por não possuírem autorização da ANP para exercício da atividade. No total, foram apreendidos 35 botijões. Sete postos de combustíveis foram autuados, nas cidades de Brás Pires, Piranga, Senhora de Oliveira, Açucena, Ipatinga, Ubaporanga e Uberaba. As irregularidades encontradas foram: não identificar na bomba o fornecedor do combustível comercializado; medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de volume, que pode ser solicitado pelo consumidor) em desacordo com as normas; não atualizar o cadastro na ANP; comercializar combustível em recipiente não certificado pelo Inmetro; e painel de preços em desacordo com a legislação. Não foram encontradas irregularidades nos demais municípios. No estado, foram coletadas nove amostras de combustíveis para análise em laboratório. Paraná No período, a ANP realizou fiscalizações nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária. Nas duas primeiras, a Agência atuou em parceria com o Procon de São José dos Pinhais, não sendo encontradas irregularidades. Em Araucária, em ação individual, a ANP autuou e interditou um ponto de abastecimento (PA) com capacidade total de armazenagem de 15m³ por falta de autorização da Agência. Os PAs que possuem capacidade a partir de 15m³ necessitam de autorização da ANP para funcionarem. No total, foram fiscalizados, no estado, seis postos de combustíveis, quatro distribuidoras de combustíveis e um ponto de abastecimento. Foram ainda coletadas dez amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio de Janeiro Na semana, a ANP participou de força-tarefa em Itaboraí, Niterói e São Gonçalo. A operação ocorreu em cinco postos de combustíveis, sendo quatro deles autuados. Um posto em Itaboraí foi autuado por operar o sistema de GNV com o cilindro do compressor vencido, tendo esse equipamento interditado, além de exibir marca comercial estando cadastrado como bandeira branca. Uma revenda foi autuada em Duque de Caxias por não efetuar o controle de drenagem dos tanques de óleo diesel B e sofreu interdição parcial por operação irregular dos equipamentos de compressão de GNV, que estavam com vazamento de óleo lubrificante, válvulas de segurança não calibradas e certificadas e falta de documentação obrigatória de manutenções. Os outros dois postos autuados foram em São Gonçalo, sendo ambos interditados totalmente. Um deles comercializava gasolina comum com teor de etanol anidro de 83%, quando o especificado na legislação é 27%, e etanol fora de especificação quanto ao teor alcoólico. Além disso, exibia marca comercial estando cadastrado como bandeira branca e rompeu lacre de interdição anterior da ANP. O segundo posto foi autuado e interditado por: não possuir autorização da ANP para o exercício da atividade; comercializar gasolina comum com teor de etanol de 88%; e exibir marca comercial estando cadastrado como bandeira branca. Em ambos foram apreendidos quase 18 mil litros de combustíveis, entre gasolina comum e etanol hidratado combustível. Além da Agência, a ação contou com Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (SEDCON), Procon-RJ, Polícia Civil (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente - DPMA), Polícia Militar (Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão - RECOM), Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa), Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e as concessionárias Águas do Rio, Enel e Naturgy. Em outra operação, a ANP atuou em conjunto com a Naturgy em dois postos do Rio de Janeiro. Não foram encontradas irregularidades. Em ações individuais da ANP, foram fiscalizados 17 postos de combustíveis, no Rio de Janeiro, São Joao de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Gonçalo, sem a constatação de qualquer irregularidade. No estado, foram coletadas 25 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio Grande do Sul Quatro revendas de GLP e 12 postos de combustíveis foram fiscalizados, nas cidades de Tramandaí, Imbé, Maquiné, Terra de Areia, Capão da Canoa, Xangri-lá, Balneário Pinhal e Cidreira. Em Balneário Pinhal, um posto foi autuado e teve um bico de gasolina comum interditado por manter bomba em mau estado de conservação. Foram ainda autuados, sem interdições, sete outros postos, em Balneário Pinhal, Tramandaí, Imbé, Terra de Areia, Capão da Canoa e Cidreira. As irregularidades encontradas foram: não possuir equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis (que pode ser exigido pelo consumidor); exibir marca comercial diferente da autorizada na ANP; não comprovar a realização da drenagem dos tanques de óleo diesel B; não possuir medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de volume, que também pode ser solicitado pelo consumidor) em perfeito estado de uso; não identificar na bomba o combustível comercializado; não exibir painel de preços; e não exibir adesivo contendo CNPJ e endereço. Não foram encontradas irregularidades em Imbé e Xangri-lá. No estado, foram coletadas cinco amostras de combustíveis para análise em laboratório. Santa Catarina No estado, foram fiscalizados oito postos de combustíveis e sete revendas de GLP. Os fiscais estiveram nas cidades de Porto Belo, Tijucas, Balneário Camboriú, Bombinhas, Itapema e Itajaí. Quatro revendas de GLP foram interditadas, gerando apreensão de 755 botijões. Uma, em Bombinhas, operava em endereço diferente do autorizado, sofrendo também autuação. A segunda, em Itapema, sofreu a interdição por não respeitar as normas de segurança. Já em Itajaí, outras duas revendas de GLP foram interditadas, uma por não respeitar as normas de segurança e outra por não possuir autorização da ANP. Houve ainda duas autuações em postos de combustíveis: uma em Balneário Camboriú, por exibir marca comercial estando cadastrado como bandeira branca; e outra em Itapema, por não possuir equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis (que pode ser exigido pelo consumidor). Não foram encontradas irregularidades em Porto Belo e Tijucas. São Paulo A ANP fiscalizou 18 postos de combustíveis, 15 revendas de GLP, uma distribuidora de GLP e dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) na semana. Os fiscais passaram pelas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Araras, Piracicaba, Limeira, Diadema, Rio Claro, São Carlos, Américo Brasiliense, Cotia, Guarulhos e Araraquara. Um posto de Limeira foi autuado e interditado por exercer a atividade sem autorização da ANP, além de comercializar gasolina comum com teor de etanol anidro de 76% (quando o especificado na legislação é 27%) e etanol hidratado combustível com a adição irregular de metanol. Outros dois postos, em Diadema e São Bernardo do Campo, foram autuados, sem interdições, por não realizarem periodicamente a drenagem do fundo dos tanques de diesel. Em São Paulo, foram autuadas cinco revendas de GLP, todas por não possuírem balança decimal aferida pelo Inmetro no estabelecimento. Não foram encontradas irregularidades nos demais municípios. No estado, foram coletadas 17 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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