Ano:
Mês:
article

Mercado prevê PIB maior em 2022 e IPCA menor em 2023

O Boletim Focus divulgado ontem mostrou nova redução na estimativa para o IPCA endash; índice de inflação oficial endash; de 2023, mas ainda acima do teto da meta (4,75%). Pela segunda semana seguida, a estimativa cedeu, agora de 5,33% para 5,30%. Fora essa sequência, a última vez que a projeção havia caído foi no Boletim Focus da primeira semana de janeiro. Para 2022, a projeção continuou a trajetória de recuo, guiada principalmente pelas medidas do governo para baixar os combustíveis e pelas recentes reduções nos preços da gasolina pela Petrobras. A estimativa desacelerou de 6,82% para 6,70%, a nona redução seguida, também acima do limite superior do alvo do Banco Central (5,0%). Há quatro semanas, a mediana era de 7,15%. As estimativas registradas pelo Focus desta semana continuam a apontar para três anos consecutivos de estouro da meta a ser perseguida pelo BC, após o descumprimento já observado em 2021, com o IPCA de 10,06%. O alvo para 2022 é de 3,50%, com tolerância superior de até 5%, enquanto para 2023 a meta é de 3,25%, com banda até 4,75%. A expectativa para o IPCA de 2024 continuou em 3,41%, ante 3,30% há um mês. A previsão para 2025 permaneceu em 3%, porcentual igual ao de 59 semanas atrás. A meta para os dois anos é de 3%, com intervalo de 1,5% a 4,5%. TAXA BÁSICA. A projeção para a Selic no fim de 2022 completou a 10.ª semana consecutiva em 13,75% no Boletim Focus. Este é o atual patamar da taxa básica de juro, o que mostra a percepção majoritária do mercado financeiro de que o ciclo de alta se encerrou no Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto. Há um mês, o porcentual já era de 13,75%. Da mesma forma, a mediana para a Selic no fim de 2023 permaneceu em 11%. PIB. Ainda pelo Focus, o mercado financeiro continuou melhorando os prognósticos para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, na esteira de indicadores mais fortes, do estímulo fiscal do governo e da surpresa com a retomada do emprego. A projeção para a alta do PIB em 2022 passou de 2,02% para 2,10%, nona alta seguida, ante 1,97% há um mês. Já a estimativa para a expansão do PIB em 2023 piorou, de 0,39% para 0,37%, enquanto a projeção para 2022 se manteve em 1,80%. ebull;

article

País cria 218,9 mil vagas com carteira assinada em julho, indica Caged

O mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 218,9 mil empregos com carteira assinada em julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. O número ficou abaixo do resultado de junho passado (278.753) e de julho de 2021 (306.477 postos). Especialistas veem uma desaceleração na oferta de vagas com carteira assinada, principalmente no setor de serviços. O resultado do mês passado decorreu de 1.886.537 de admissões e de 1.667.635 de demissões. No acumulado dos sete primeiros meses de 2022, o saldo do Caged está positivo em 1.560.896 de vagas endash; ante 1.785.489 no mesmo período do ano passado. O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, segundo estimativas coletadas pelo Estadão/broadcast. Mas o saldo anunciado pelo governo veio abaixo da maioria das previsões, calculada em 250 mil postos de trabalho. Com ajuste sazonal, ou seja, ponderações feitas para comparar períodos diferentes, as contratações registradas pelo Caged recuaram 1,5% na margem. As demissões, em contrapartida, cresceram 1,9% em julho, também dessazonalizadas. eldquo;Eu leio como um número positivo, mas consigo ver uma certa perda de ímpetoerdquo;, afirma o economista do Banco Original Eduardo Vilarim. O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira. Já o mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal endash; daí a diferença com os números do IBGE. eldquo;Desde janeiro de 2014, quando se iniciou uma crise econômica relevante no País, o saldo entre novos contratados e desligados é positivo em 2,8 milhões (num período de um ano)erdquo;, analisou o economistachefe da Necton Investimentos, André Perfeito. eldquo;Provavelmente, devemos ver uma acomodação na criação de vagas. Afinal, ela avançou bastante ao longo dos últimos meses.erdquo; SETORES. O setor de serviços foi o que puxou a geração de vagas com carteira assinada, com a criação de 81.873 postos formais, seguido pela indústria em geral, que abriu 50.503 vagas. Para o economista da GO Associado Lucas Godoi, a desaceleração na geração de vagas de serviços é o principal destaque do resultado. eldquo;Essa desaceleração, de certa forma, era previsível, tanto pelo aumento dos juros quanto pelo setor já ter recuperado um pouco o tempo perdido nos últimos dois anos.erdquo; Já o comércio gerou 38.574 vagas em julho, enquanto houve um saldo de 32.082 na construção civil. Na agropecuária, foram abertas 15.870 vagas no mês. Para Godoi, a tendência nas próximas divulgações é de continuidade dessa desaceleração. eldquo;Não que vá passar muito disso, os serviços já contrataram bastante em 2022, o setor tem um saldo positivo no ano que ultrapassa as 870 mil vagaserdquo;, afirma o economista. ebull;

article

Projeto deve manter desoneração de combustível em 2023

Uma das principais vitrines do presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral, a redução a zero dos impostos sobre combustíveis, deverá ser mantida em 2023. A previsão legal atual é que o benefício fiscal acabe no dia 31 de dezembro, mas o presidente já sinalizou que buscaria sua prorrogação. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, que será encaminhado ao Congresso até amanhã, vai prever renúncia de receitas da ordem de R$ 50 bilhões devido à desoneração de combustíveis, informa-se na área técnica. Só do diesel, serão cerca de R$ 18 bilhões. Outra importante promessa de campanha, porém, não deverá estar contemplada na proposta orçamentária. O Auxílio Brasil irá com previsão de pagamento de R$ 400. Para pagar os R$ 600 prometidos pelo presidente candidato à reeleição e também por alguns de seus adversários, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a senadora Simone Tebet (MDB), é necessária previsão legal que atualmente não existe. Bolsonaro incluirá a previsão de pagar R$ 600 em 2023 na mensagem que acompanhará o PLOA ao Congresso. A ideia enfrentou alguma resistência dos técnicos, pois escapa ao usual. Porém, foi a forma encontrada para reforçar a promessa. No debate na TV no domingo, Lula cobrou dele a ausência dos R$ 600 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023. Na propaganda eleitoral, o presidente tem dito que os R$ 600 serão pagos eldquo;dentro da responsabilidade fiscalerdquo;. Nos bastidores, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido que a fonte de financiamento para a despesa adicional de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões seja a cobrança do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre a distribuição de dividendos. As estimativas apontam que a arrecadação seria mais ou menos no mesmo montante. Essa tributação consta de projeto já aprovado pela Câmara, mas que encontrou resistências no Senado. No debate, Bolsonaro disse que buscaria os meios para elevar o auxílio e financiá-lo em diálogo com o Congresso após as eleições. Promessa da campanha de 2018, a correção da tabela do IRPF não deverá constar da proposta orçamentária, informam fontes. Um dos motivos é que a medida exigiria a apresentação de uma fonte de arrecadação alternativa. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Confiança do Comércio sobe em agosto, com melhora das expectativas, diz FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) subiu 4,3 pontos em agosto, ao passar de 95,1 pontos para 99,4 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador subiu 2 pontos, no sexto resultado positivo consecutivo. eldquo;A confiança do comércio voltou a subir em agosto. Ao contrário do que vinha ocorrendo em meses anteriores, a alta desse mês foi toda influenciada pela melhora das expectativas. A desaceleração da inflação, medidas de estímulo do governo e melhora da confiança do consumidor contribuem no ânimo dos empresários do setor com os próximos meses. Contudo, embora mais otimistas, isso não tem se refletido nas avaliações sobre o presente, já que pelo segundo mês consecutivo os indicadores que medem a demanda seguem em queda. Para os próximos meses ainda é possível imaginar resultados positivos, mas é necessária cautela considerando o ambiente macroeconômico ainda frágil e com alguma oscilação devido à proximidade das eleições erdquo;, avalia Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre, em comentário no relatório. Em agosto, houve alta em cinco dos seis principais segmentos do setor. A alta de agosto foi influenciada pela melhora do Índice de Expectativas (IE-COM), que aumentou 9,7 pontos, passando de 84,8 pontos para 94,5 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou pelo segundo mês consecutivo, com perda de 1,4 ponto, para 104,2 pontos. Com isso, a diferença entre o nível das duas séries vem se reduzindo, mas com o ISA em patamar superior ao IE e acima do nível neutro. O IE-COM volta a se aproximar do nível neutro de 100 pontos o que não acontecia desde antes do início da pandemia. eldquo;O maior desafio agora é a manutenção do resultado positivo das expectativas e que isso acabe se confirmando em melhora na percepção da demanda dos empresários nos próximos meseserdquo;, completa Tobler. A sondagem coletou informações de 780 empresas entre os dias 1º e 26 de agosto. A próxima Sondagem do Comércio será divulgada em 29 de setembro. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Resultados das ações de fiscalização da ANP no mercado de combustíveis (22 a 25/8)

De 22 a 25/8, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 12 unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram se as normas da Agência endash; como o atendimento aos padrões de qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas, apresentação de equipamentos e documentação adequados, entre outras endash; estão sendo cumpridas. A ANP também verifica se todas as informações estão sendo prestadas de forma correta ao consumidor. A Agência vem verificando o cumprimento do Decreto nº 11.121/2022, que tornou obrigatória a exibição dos preços dos combustíveis líquidos na data de 22/06/2022, além do preço atual, já obrigatoriamente exibido em seus painéis. Em algumas localidades, a ANP tem atuado em conjunto com Procons, a partir de convênios ou parcerias. A Agência realiza ainda outras ações em parceria com diversos órgãos públicos, em operações conjuntas ou forças-tarefa. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis; revendas e distribuidoras de GLP; revendas de combustíveis de aviação; pontos de abastecimento; produtores de etanol e biodiesel; transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) e distribuidoras de solventes: Mato Grosso do Sul As ações de fiscalização se concentraram na cidade de Campo Grande neste período. No total, os fiscais estiveram em seis postos de combustíveis, quatro distribuidoras de combustíveis líquidos e duas distribuidoras de GLP. Uma distribuidora de GLP foi autuada por comercializar botijões de 13kg (P13) cheios de GLP com plaqueta de tara (peso de recipiente vazio) ilegível e com peso menor do que o determinado na legislação. Goiás No estado, os fiscais passaram pelos municípios de Aparecida de Goiânia, Cristianópolis, Goiânia, Nazário, Palmeiras de Goiás, Santa Bárbara de Goiás e Trindade para verificar o funcionamento de 23 postos de combustíveis, duas revendas de GLP e um produtor de biodiesel. Em Cristianópolis, um posto revendedor foi autuado e teve três bicos de gasolina comum, três bicos de etanol hidratado e dois tanques dos referidos produtos interditados por não conformidade em relação ao teor de etanol para a gasolina comum e massa específica e teor alcoólico para o etanol hidratado. A ação decorreu de indícios detectados pelo Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da ANP. Na cidade de Nazário, um posto de combustíveis foi autuado e teve dois bicos abastecedores e um tanque de etanol hidratado interditados por não conformidade do produto em relação à massa específica e ao teor alcoólico. O mesmo posto revendedor também teve um bico abastecedor de óleo diesel B S10 interditado por irregularidade no volume dispensado. Ainda em Nazário, um posto foi autuado por não possuir todos os equipamentos obrigatórios utilizados na análise de qualidade dos combustíveis, quando solicitado pelos consumidores, e por mau funcionamento do termodensímetro acoplado à bomba medidora de etanol, equipamento que permite que o consumidor verifique a qualidade do etanol comercializado no ato do abastecimento. Uma revenda de GLP de Santa Bárbara de Goiás foi interditada porque o portão de acesso à área de armazenamento não possuía as medidas mínimas exigidas na legislação. Mato Grosso Dez postos de combustíveis e dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) foram fiscalizados nas cidades de Brasnorte e Juína. Um posto de Brasnorte foi autuado por mau funcionamento do equipamento termodensímetro (equipamento que permite verificar aspectos da qualidade do etanol) acoplado à bomba medidora de etanol hidratado, e por armazenar combustíveis fora dos tanques subterrâneos. Outro posto do município foi autuado pelo mau funcionamento do termodensímetro acoplado à bomba medidora de etanol hidratado e por comercializar combustíveis em embalagens/galões não certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No município de Juína, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por mau funcionamento do termodensímetro acoplado à bomba medidora de etanol hidratado e por não exibir corretamente os preços dos combustíveis comercializados. Outro posto da cidade sofreu autuação por mau funcionamento do termodensímetro acoplado à bomba medidora de etanol hidratado e por não possuir todos os equipamentos utilizados na análise dos combustíveis, procedimento que pode ser solicitado pelos consumidores. Ainda em Juína, outro posto foi autuado por exibir marca comercial de distribuidor estando cadastrado na ANP como eldquo;bandeira brancaerdquo; e por não possuir todos os equipamentos obrigatórios utilizados na análise de qualidade dos combustíveis. Espírito Santo Houve ações de fiscalização em 26 agentes econômicos. Na cidade de Aracruz, sete revendedores de combustíveis automotivos foram fiscalizados, sendo dois autuados por não disporem de medida-padrão de 20 litros, instrumento utilizado para testes de aferição do volume dispensado pelos bicos de abastecimento. No município de João Neiva, um posto foi autuado pelo mesmo motivo (ausência de medida-padrão de 20 litros). Outros dezesseis postos foram fiscalizados em Cariacica e Ibiraçu, onde não foram verificadas irregularidades. Minas Gerais A ANP fiscalizou 36 agentes econômicos em campo no estado, nos municípios de Fronteira, Frutal, Itapagipe, Uberaba, Conselheiro Lafaiete, Mariana, Ouro Preto, Brumadinho, Ibirité e Sarzedo. Foram fiscalizados postos de combustíveis, revendas de GLP, pontos de abastecimento e produtores de etanol. Nos postos de combustíveis, segue sendo realizado o trabalho de verificação e coleta dos preços de venda praticados, além de verificação da implementação do quadro de preços exigido pelo Decreto nº 11.121, de 6 de julho de 2022. Nesta semana, 11 postos revendedores foram advertidos com medidas reparadoras de conduta (MRCs) por ainda não apresentarem o quadro informativo de preços. No município de Fronteira, ocorreu apreensão e coleta de 104 frascos de 1L de lubrificante automotivo comercializado sem registro na ANP em um posto. Ainda em Fronteira, um revendedor de GLP foi autuado por não apresentar balança decimal para pesagem dos vasilhames (procedimento que pode ser solicitado pelos consumidores), painel de preços ao consumidor e por armazenar recipientes transportáveis fora da área de armazenamento. Em Frutal, um posto foi autuado e teve um bico de diesel B S500 interditado devido à aferição irregular. Na cidade de Ouro Preto, houve duas autuações por ausência dos instrumentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis, que pode ser requisitada por qualquer consumidor, duas autuações por irregularidades no painel de preços e uma autuação por abastecimento irregular, em recipiente sem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Bahia Foram realizadas ações de fiscalização em 31 postos de combustíveis e duas revendas de combustíveis de aviação espalhadas pelas seguintes cidades: Aurelino Leal, Barra do Rocha, Camaçari, Dias Dersquo;Ávila, Ipiaú, Lauro de Freitas, Pojuca, Porto Seguro, Salvador, Santa Cruz Cabrália, São Sebastião do Passe, Ubaitaba e Ubatã. Na capital do estado, um posto foi autuado e teve dois bicos abastecedores de gasolina comum interditados por irregularidade no volume de combustível entregue aos consumidores. O posto também sofreu autuação por manter em uso termodensímetro (equipamento acoplado às bombas de etanol para verificar aspectos de qualidade) em desacordo com a legislação. Um posto de combustíveis de Camaçari foi autuado por não possuir instrumentos utilizados na análise de qualidade de combustíveis, procedimento que pode ser requerido pelos consumidores. Paraíba Catorze postos de combustíveis foram vistoriados nas cidades de Aguiar, Catingueira, Emas, Igaracy, Nova Olinda, Piancó e Santana dos Garrotes. No município de Catingueira, um posto foi autuado e interditado (um bico abastecedor e um tanque) por comercializar etanol hidratado com massa específica a 20°C de 813,88 kg/m³, quando o correto é de 802,9 a 811,2 kg/m³, e com teor alcoólico de 91,49% massa, quando o correto é 92,5 a 95,4% massa, estando, portanto, fora das especificações estabelecidas na legislação vigente. Já em Piancó, um posto sofreu autuação por não disponibilizar os instrumentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis. Pernambuco As equipes da ANP estiveram em Recife e Garanhuns entre os dias 22 e 25 de agosto, verificando o funcionamento de 13 postos de combustíveis. Em Garanhuns, um posto foi autuado por não possuir os instrumentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis, procedimento que pode ser solicitado pelos consumidores. Rio Grande do Sul Os fiscais da ANP verificaram o funcionamento de 16 postos de combustíveis e uma revenda de GLP nos municípios de São José do Herval e Santa Maria, onde houve ação conjunta com o Procon Municipal. Um posto de São José do Herval foi autuado e teve um tanque e um bico de etanol hidratado interditados por comercializar o combustível fora das especificações previstas na legislação. Em Santa Maria, houve três autuações em postos de combustíveis que não possuíam painel de preços com os valores praticados na modalidade à vista. Santa Catarina Rio do Sul, Ibirama, Braço do Trombudo e Ituporanga foram as cidades por onde os fiscais da Agência passaram entre os dias 22 e 25 de agosto. Ao todo, foram vistoriados 12 postos de combustíveis e três revendas de GLP. No município de Rio do Sul, dois postos sofreram autuações por apresentarem irregularidades nos volumes dispensados pelos bicos das bombas de combustíveis. Por esse motivo, cada estabelecimento teve um bico abastecedor interditado (óleo diesel S500 e gasolina premium). Na mesma cidade, duas revendas de GLP foram autuadas porque não disponibilizavam balança decimal em perfeito funcionamento e certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A balança é utilizada para pesagem dos botijões, quando o procedimento é solicitado pelos consumidores. Outra revenda de GLP, esta em Braço do Trombudo, também foi autuada por não possuir balança decimal certificada pelo Inmetro. Já em Ibirama, um posto sofreu autuação porque não possuía os equipamentos necessários para análise dos combustíveis, que pode ser solicitada por qualquer consumidor, além de não exibir no painel de preços todos os valores dos combustíveis comercializados. A falta de instrumentos para a análise dos combustíveis também motivou a autuação de um posto em Ituporanga. Paraná A ANP fiscalizou nove agentes econômicos nos segmentos de revenda de GLP, postos de combustíveis, revenda de combustíveis de aviação, distribuidoras de combustíveis e produtores de etanol. As ações aconteceram nas cidades de Colorado, Marialva, Maringá, Nova Londrina, Paranavaí e Terra Rica. Nenhuma irregularidade foi encontrada. São Paulo No total, os fiscais da ANP estiveram em 31 agentes econômicos entre os dias 22 e 25 de agosto, incluindo quatro revendas de GLP, 19 postos de combustíveis, três distribuidoras de solventes, três produtores de etanol e dois pontos de abastecimento. Nesse período, a Agência atuou nas seguintes cidades: Barrinha, Campos do Jordão, Diadema, Guarujá, Mauá, Pitangueiras, Ribeirão Preto, Santo Antônio do Pinhal, Santos, São Bento do Sapucaí, São Bernardo do Campo, São Paulo e Tremembé. Em Guarujá, um posto de combustíveis foi autuado por comercializar gasolina comum fora de especificação, com 43% de etanol anidro (o determinado na legislação é 27%), tendo seis bicos e um tanque desse produto interditados; e por possuir dispositivo capaz de dificultar ou induzir o agente de fiscalização a erro na identificação de irregularidades quanto à qualidade e quantidade do combustível. Além disso, o posto teve 73 litros de óleo lubrificante acabado apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Na capital do estado, um posto também teve 73 litros de óleos lubrificantes acabados apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Três revendas de GLP foram interditadas no estado, nas cidades de Ribeirão Preto, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí. Todas apresentaram falta de segurança em suas instalações. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como denúncias de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento (https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/paineis-dinamicos-da-anp/painel-dinamico-da-fiscalizacao-do-abastecimento). A base de dados é atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco (https://www.gov.br/anp/pt-br/canais_atendimento/fale-conosco) ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

article

Petrobras reduz em 10,4% preço de querosene de aviação para as distribuidoras

No próximo dia 1º de setembro, a Petrobras reajustará os preços de querosene de aviação (QAV) com uma redução de 10,4% para as distribuidoras. Esta é a segunda redução consecutiva. No fim de julho, a estatal já havia anunciado a queda de 2,6% do valor do combustível. Desde o mês passado, a Petrobras também já reajustou para baixo os preços da gasolina e do diesel na refinaria, acompanhando o movimento de queda do petróleo no exterior. Hoje, porém, o barril do tipo Brent (referência no mercado) subia 0,23%, cotado a US$ 99,57, por volta de 10h30. O WTI, referência nos EUA, está estável, negociado a US$ 92,51. Diferentemente do diesel e da gasolina, os ajustes de preços de QAV são mensais. "Os preços de venda do QAV da Petrobras para as distribuidoras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio", diz a estatal em nota. A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. As distribuidoras, por sua vez, transportam e comercializam o produto para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores.

Como posso te ajudar?