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Duto que liga São Sebastião a Cubatão segue inoperante, diz Petrobras

A Petrobras informou que um duto que transporta petróleo do terminal de São Sebastião (SP) até Cubatão (SP) segue inoperante para realização de inspeções após fortes chuvas que atingiram o litoral norte durante o Carnaval. A tubulação abastece a Refinaria Presidente Bernardes, que tem capacidade para produzir 178 mil barris de combustíveis por dia. A Petrobras diz, porém, que o problema no duto não traz ainda impacto para o atendimento do mercado nacional. As operações no duto, que é chamado de Osbat e tem 121 quilômetros, ficarão suspensas até que "todas as ações necessárias sejam tomadas para a retomada segura", informou a companhia. Outros dois dutos na região foram paralisados após as chuvas, mas já voltaram a operar. Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a refinaria de Cubatão é responsável por 8,4% da produção nacional de combustíveis. Tem grande importância para a aviação de pequeno porte no Brasil, por ser a única produtora de gasolina de aviação. Produz ainda gasolina, diesel, gás de cozinha e combustível para navios, além de insumos petroquímicos. Sua área de influência está concentrada no litoral e na capital paulista, mas também envia produtos para outros estados, usando um terminal aquaviário no Porto de Santos. A Petrobras diz que existe a possibilidade de levar petróleo para a refinaria usando um terminal no Porto de Santos. Os outros dois oleodutos que tiveram as operações interrompidas após as chuvas têm grande relevância no abastecimento nacional de combustíveis, pois ligam o terminal de São Sebastião, o maior do país, às duas maiores refinarias brasileiras, em Paulínia e São José dos Campos. Juntas, essas refinarias respondem por quase um terço da capacidade de processamento de petróleo no país. São fundamentais para o atendimento dos mercados de São Paulo e da região Centro-Oeste. A Petrobras diz que a operação dos dutos Osplan e Osvat foi interrompida preventivamente, mas reiniciada na terça após inspeção em que não foram identificados danos nas tubulações. O primeiro tem 235 quilômetros e vai até Paulínia. O segundo, com 235 quilômetros, vai até Guararema. "As inspeções nas faixas de dutos são realizadas continuamente pela Transpetro, subsidiária da Petrobras, para garantia da integridade e segurança dos dutos", afirmou a estatal, em nota. A Petrobras disse ainda que "se solidariza com a comunidade de São Sebastião" e segue prestando apoio à população e às autoridades locais que atuam na região atingida por fortes chuvas. Por meio da subsidiária Transpetro, a companhia doou alimentos e itens de higiene e limpeza ao Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura de São Sebastião, entre outras ações. O Terminal de São Sebastião continua servindo de ponto de apoio para as autoridades, e o heliponto da empresa está à disposição das equipes de emergência. O número de vítimas fatais das fortes chuvas havia subido para 48 até a manhã desta quarta-feira, segundo autoridades. (Com Reuters)

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Preços nos postos: Combustíveis ficam estáveis e etanol só é competitivo em MT

Na última semana, os preços dos combustíveis do ciclo Otto ficaram praticamente estáveis na média nacional dos postos brasileiros. No período anterior, eles tinham passado por uma baixa. Entre 12 e 18 de fevereiro, o valor do etanol permaneceu em R$ 3,80 por litro. A gasolina, por sua vez, registrou uma queda de 0,2%, indo de R$ 5,08/L para R$ 5,07/L. Os valores foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e correspondem a um levantamento feito em 363 cidades, incluindo a maioria das capitais brasileiras. Com isso, o etanol segue em desvantagem comercial na média nacional. De acordo com a ANP, a relação entre o preço do renovável e o de seu concorrente fóssil nos postos foi de 75% na média nacional, pouco acima dos 74,8% de uma semana antes. Assim, o índice supera o limite considerado economicamente vantajoso para o etanol, de 70%. Nas médias estaduais, o renovável segue competitivo somente em Mato Grosso. Nas usinas paulistas, o etanol hidratado saiu de R$ 2,6481/L para R$ 2,698/L. O aumento foi de 1,9%, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Além disso, houve incremento de 4,4% nas produtoras goianas e de 1% nas mato-grossenses. Variações nos estados Com a troca da empresa terceirizada responsável pelo levantamento da ANP, a amostragem de municípios tem mudado a cada análise. No período mais recente, a pesquisa foi feita em 363 cidades, 12 a mais do que uma semana antes. Com a mudança no número de municípios, a comparação fica comprometida. Segundo a ANP, de 12 a 18 de fevereiro, os preços do etanol subiram em oito estados, caíram em 14, ficaram estáveis em três e no Distrito Federal e não foram divulgados em um. Já os da gasolina tiveram alta em sete unidades da federação, queda em 18 e estabilidade em dois. Em São Paulo, o biocombustível teve uma retração de 0,5%, custando R$ 3,70/L em média. Já a gasolina foi vendida a R$ 4,97/L, baixa de 0,2%. Com isso, a relação entre os preços ficou em 74,4%, um resultado que não é economicamente favorável ao renovável, mas está pouco abaixo do visto uma semana antes. Já em Goiás, o etanol foi comercializado a R$ 3,85/L na média, alta semanal de 8,5%. A gasolina subiu 5,4%, para R$ 5,11/L. Assim, a relação entre os preços dos combustíveis ficou em 75,3%, desfavorável ao etanol, e acima dos 73,2% do período anterior. Por sua vez, Minas Gerais registrou uma queda no preço médio do etanol de 0,8% para R$ 3,76/L, enquanto a gasolina caiu 0,6%, sendo vendida por R$ 4,95/L, em média. Desta forma, o renovável custou o equivalente a 76% do preço do combustível fóssil, com o etanol ainda sem competitividade. Em Mato Grosso, o preço médio do etanol teve baixa de 1,5%, indo a R$ 3,36/L endash; o menor valor entre todos os estados. No período, a gasolina caiu 0,6%, para R$ 5,04/L. Com isso, a relação entre os preços ficou em 66,7%; o resultado está abaixo de uma semana antes, quando o valor era de 67,3%, mantendo a relação vantajosa para o biocombustível. Já em Mato Grosso do Sul, o etanol teve incremento 0,3%, para R$ 3,84/L. A gasolina, por sua vez, baixou 0,4%, para R$ 4,88/L. Assim, o valor biocombustível correspondeu a 78,7% do preço de seu concorrente fóssil, em um índice abaixo do observado uma semana antes, mas ainda a mais alta relação dentre os seis principais estados produtores de etanol do país. Por fim, no Paraná, o biocombustível custou o equivalente a 77,2% do preço da gasolina. No período, o renovável teve queda de 0,5%, para R$ 4,02/L, e a gasolina passou por redução de 0,2%, para R$ 5,21/L. Os preços do etanol e da gasolina por região, estado ou cidade desde 2018 estão disponíveis na planilha interativa (exclusiva para assinantes). Também estão disponíveis gráficos avançados e filtros interativos sobre o comportamento dos preços. Ausência de dados No ano passado, os dados estaduais de preços dos combustíveis referentes à semana de 18 a 24 de setembro não foram divulgados pela ANP e, portanto, não puderam ser comparados. Isso ocorreu, conforme a agência, por conta do fim do contrato com a empresa que realizava o levantamento de preços de combustíveis, em 13 de setembro. Nas semanas de 25 de setembro a 1º de outubro e de 2 a 8 de outubro, foram divulgados números apenas das capitais brasileiras. Nas semanas subsequentes, outras cidades passaram a elencar a pesquisa, sendo que o levantamento mais recente totalizou 338 municípios. Atualmente, a empresa contratada pela ANP para a realização do levantamento é a Triad Research Consultoria e Pesquisa de Mercado. A vigência do acordo começou em 26 de setembro e o cronograma prevê um crescimento gradual da amostragem, atingindo 459 municípios até 16 de abril deste ano.

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Petróleo fecha em forte queda após ata do Fed com alertas sobre recessão

O petróleo recuou cerca de 3% hoje, após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) mostrar o BC americano firme em sua missão de controlar a inflação nos EUA por meio da alta de juros, o que pode pesar sobre a economia do país e fortalecer o dólar no exterior, dois fatores negativos para a commodity. Além disso, o documento ressaltou riscos de recessão da atividade americana em 2023. O petróleo WTI com entrega prevista para abril fechou em baixa de 3,16%, a US$ 73,95 por barril. Já o Brent para o mesmo mês cedeu 2,95%, a US$ 80,60. Com investidores receosos acerca do aperto monetário global nos últimos dias, a ata da reunião de fevereiro do Fed serviu para reduzir mais o apetite por ativos de risco à medida que reafirmou o foco da autoridade monetária em reduzir a inflação nos EUA, apesar de riscos de recessão ainda eldquo;elevadoserdquo;. eldquo;A ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) não sinaliza nenhuma mudança material na abordagem do Fed, mas sua determinação em continuar subindo juros apesar da série de dados fracos disponíveis até então é impressionanteerdquo;, diz o economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, Ian Shepherdson. A última reunião monetária do BC americano terminou em 1 de fevereiro, antes da divulgação de vários indicadores fortes de atividade, emprego e inflação nos EUA em janeiro, lembra o economista-chefe para América do Norte da Capital Economics, Paul Ashworth. eldquo;A questão mais pertinente agora é como o Fed reagirá na próxima reunião à sequência de dados mais fortes em janeiroerdquo;, pondera o analista, em relatório. Para Ashworth, os dirigentes do Fed devem apenas tomar os dados recentes como confirmação de suas visões, sem alterar substancialmente suas projeções e o caminho da política monetária.

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Custo do biodiesel abre semana de contratações abaixo dos R$ 5/L

Em meio às incertezas que levaram à ANP a autorizar endash; de forma excepcional endash; a contratação mensal de biodiesel há uma boa notícia. Segundo o Indexador BiodieselBR, o custo de produção para as usinas entrou na reta-final do processo de negociações com as distribuidoras em seu patamar mais baixo para uma semana de apresentação de contratos desde a introdução do novo sistema de comercialização de biodiesel na virada de 2021 para 2022. O biodiesel abriu o período de contratações endash; neste domingo (19) endash; custando R$ 4.917,32 por m³. Trata-se do menor preço de abertura para o produto no registro oficial. É evidente que o feriado de carnaval ajudou a sustentar esse valor, mas, se considerarmos os valores médios até ontem (21), os preços subiram menos de 1% chegando a R$ 4.955,46 por m³. Retrocedendo no tempo Para encontrar preços médios mais baixos que os atuais num período de contratação de biodiesel, seria necessário retroceder até junho de 2021 endash; antes, portanto, do fim dos leilões de biodiesel. Para ler o texto completo, clique aqui.

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Frente Parlamentar da Agropecuária cobra definição sobre aumento da mistura do biodiesel

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) cobra do Ministério de Minas e Energia (MME) a elevação da mistura de biodiesel para os próximos meses, de forma a alcançar o B15 a partir de março de 2024. A posição consta em um ofício da frente, divulgado esta semana. eldquo;Sem uma definição rápida, há o risco de elevar ainda mais o percentual da safra de soja a ser exportada in natura e, assim, milhares de empregos deixarem de ser gerados nas diversas cadeias produtivas envolvidas com o biodieselerdquo;, diz o comunicado assinado pelo presidente da frente parlamentar, Pedro Lupion (PP/PR). Lupion presidiu a Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio) até o fim da legislatura anterior. Trocou de posição este ano com Alceu Moreira (MDB/RS), deputado que presidiu a FPA e assumiu a frente do biocombustível. A definição da mistura obrigatória de biodiesel a partir de 1º de abril depende de uma decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda não foi oficialmente reformulado para acomodar as novas pastas do governo Lula. O colegiado é presidido pelo MME, de Alexandre Silveira (PSD). Decisão tomada no governo anterior emdash; mas que atendeu ao gabinete de transição para o governo Lula endash; manteve a mistura reduzida em 10% até março de 2023. À época, também se discutia a inserção do diesel com parcela de coprocessamento de óleo vegetal como alternativa para cumprir o mandato. A inserção de rotas para competir com o biodiesel chegou a passar no CNPE e foi derrubada pela Presidência da República em dezembro. Em meio a esse embate, o gabinete de transição petista cobrou a interrupção de decisões que afetassem o governo Lula. Decidiu-se então por adiar o impasse, com a manutenção do B10 e a disputa pelo mercado de ciclo diesel. O governo Lula também editou a medida provisória que estendeu para dezembro a desoneração de tributos federais sobre o diesel e biodiesel endash; e até o fim de fevereiro, para a gasolina, comprando outra briga, com o setor de etanol. ANP precisou flexibilizar compra para atender ao mercado Sem saber qual será a demanda de abril, se 10% ou mais, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), flexibilizou, esta semana, a periodicidade das contratações de biodiesel. E reduziu a obrigação de encomenda bimestral, permitindo compras mensais entre março e abril. Além da programação para safra de soja, principal insumo para produção de biodiesel, o mercado de diesel B (misturado) movimenta mais de 60 bilhões de litros por ano no Brasil. Cada ponto percentual na mistura representa obrigações de compra e entrega na casa das centenas de milhões de litro do biocombustível. O agronegócio também defende que é preciso colocar na conta a oferta de insumos para pecuária. eldquo;Isso porque quase 75% da matéria-prima usada na produção de biodiesel é óleo de soja, e responde por mais de 60% do consumo interno deste. Portanto, é direta a relação entre o aumento da mistura e o processamento de soja, que gera, simultaneamente, óleo e farelo [para a cadeia de proteína animal]erdquo;, diz a carta de Lupion. É um debate que caminha para o seu terceiro ano. Até aqui, prevaleceu o custo na bomba emdash; por vezes, a cotação do óleo vegetal representa um aumento no custo final do diesel. E a resistência do setor de transporte, que ainda questiona a viabilidade técnica do B15. Há também a sazonalidade da safra. Para incorporar a oferta de matéria-prima, a elevação de 1 ponto percentual era feita anualmente no segundo bimestre. Até o fim de 2021, a comercialização ocorreu por leilões regulados pela ANP e intermediados pela Petrobras. O novo modelo entrou em vigor em 2022, estabelecendo obrigações de compra e oferta, em negociações diretas entre produtores e distribuidoras. Alceu Moreira propõe grupo de trabalho para chegar ao B15 Em uma reunião com representantes de produtores, na semana passada, Alceu Moreira defendeu a criação de um grupo de trabalho para discutir alternativas para o setor e que o GT envolvesse as entidades representativas, parlamentares e a sociedade civil. Discurso na linha do próprio Silveira, que defendeu desde a sua posse no MME reunir os agentes para revisar a política endash; incluindo representantes do setor de transportes, que já defendeu, no passado, a redução da mistura. A partir dos choques nas cadeias de produção, seguidos da disparada dos preços após a eclosão da pandemia e da Guerra da Ucrânia, o governo de Jair Bolsonaro (PL) interrompeu a progressão da mistura. Pelo cronograma original, já estaria em 15%. O setor agora propõe uma elevação intermediária, para ao menos 12% emdash; e o B15 em 2024. Com Geraldo Alckmin (PSB) no Ministério da Indústria e Comércio, os produtores de biodiesel passaram a buscar a ajuda do vice-presidente da república para intermediar a elevação do mandato. O ministro já recebeu este mês os presidentes da FPA e da FPBio. Também estiveram com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e disseram considerar a eldquo;possibilidade de uma evolução gradual, desde que a decisão seja em breve para garantir a organização da programação de suprimento e de produçãoerdquo;. A retomada da política de biodiesel é uma promessa de campanha, encabeçada pelo ministro da Agricultura, Carlos Favaro (PSD). No governo Bolsonaro, a pasta defendia praticamente sozinha no MME o aumento do biodiesel. Tema também está na pauta do MDA O tema também está na agenda do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), que defendeu o aumento gradual da mistura do biodiesel com foco no benefício aos agricultores familiares. O ministro quer aproximar a pauta de sua pasta para garantir maior rentabilidade aos pequenos produtores, especialmente do Sul e Centro-Oeste, e já se reuniu com o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT). Prates, por sua vez, defendeu (ainda no período de transição de governo) a elevação da mistura de biodiesel, mas com a manutenção da abertura do mercado para outras rotas tecnológicas emdash; o que inclui o diesel renovável ou coprocessado da Petrobras, o antigo HBIO. eldquo;Acho que dá pra discutir as duas coisas: o HBIO ficar e o horizonte de crescimento [da mistura de biodiesel] voltar a ser o escalonado que estava programadoerdquo;, disse à época. Petrobras no biorrefino A Petrobras está pronta para entregar diesel com 5% de parcela de coprocessamento (R5) a partir de uma unidade na refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR). A planta está equipada para produzir diesel com até 10% de parcela coprocessada, o R10. A capacidade de processamento é de 6 milhões de litro por dia de óleo mineral, com até 10% de óleo vegetal. Hoje, o biorrefino é a principal iniciativa da companhia na área de energias renováveis. O atual plano de negócios, que deve ser turbinado em diversas áreas na nova gestão petista, prevê investimentos para coprocessamento nas refinarias Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, e de Paulínia (Replan), ambas em São Paulo, além da Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro emdash; que será integrada com o polo Gaslub, em Itaboraí. Há a intenção também de chegar ao fim da década com uma planta dedicada de biorrefino, capaz de produzir combustíveis para motores a combustão (HVO) e de aviação (bioQAV ou SAF), além de outros produtos com base em biomassa.

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Sindiposto assina convenção coletiva com Sinpospetro Goiás (Goiânia e Região)

 COMUNICADO Prezados Revendedores,             Informamos que no dia 16 de fevereiro de 2023 (quinta-feira), o Sindiposto Goiás e Sinpospetro Goiás firmaram acordo em audiência de Dissídio Coletivo de Greve em trâmite perante o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região.           Na audiência de conciliação foram acordadas todas as cláusulas da convenção coletiva da categoria. Desta maneira, referida norma que abrangerá Goiânia e região, estabelece as seguintes obrigações: Reajuste salarial de 20% (vinte por cento), pagos de forma retroativa a 1º de janeiro de 2023 na folha de fevereiro de 2023; O reajuste será aplicado sobre o valor do piso salarial vigente em março de 2020. Atualização do valor da cesta básica para R$ 220,00 (duzentos e vinte reais); Abono indenizatório de R$ 180,00 (cento e oitenta reais) por funcionário, a serem pagos em 3 (três) parcelas de R$ 60,00, cada, a partir de fevereiro de 2023; Pagamento do adicional por tempo de serviço (anuênio, biênio, triênio, quadriênio, quinquênio, sexênio, septênio, octênio), e prêmio de assiduidade no valor de R$ 32,00 (trinta e dois reais). As empresas que estipularem o pagamento de prêmios/bonificações vinculados à performance do trabalhador, ficam ISENTAS do pagamento, tanto do tempo de serviço quanto da assiduidade; Recolhimento de R$ 23,00 (vinte e três reais), por trabalhador, a título de contribuição social para o Beneficio Social Familiar, a partir de 1º de março de 2023; Recolhimento de R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos), por trabalhador, a título de seguro de vida. O pagamento desse benefício englobará:  6.1- O prêmio de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais) em caso de morte do empregado, morte natural, acidental ou invalidez permanente;  6.2- Auxilio/assistência funeral no valor de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais);           Em que pese o acordo precisar de homologação pelo Tribunal Pleno, todas as cláusulas e obrigações estão vigentes e tem eficácia imediata. Dessa forma, todos os benefícios da Convenção Coletiva serão pagos a partir da folha de pagamento de fevereiro de 2023.           Em caso de dúvidas e para mais informações entre em contato conosco por meio do telefone (62) 3218-1100/ (62) 99698-7005 (WhatsApp). Atenciosamente, Márcio Martins de Castro Andrade Presidente - Sindiposto Goiás  

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