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Petrobras discute construção de plataforma no Rio para prolongar nível de produção do pré-sal

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, vai levar nesta quarta-feira, 2, à reunião da diretoria da estatal a proposta de construção de uma plataforma do tipo FPSO (flutuante, de produção, armazenagem e transferência) com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo por dia e também exportar gás natural, via Rota 3, para o Complexo de Energias Boaventura, no Rio de Janeiro. O objetivo é instalar a unidade no campo Búzios 12, uma nova aposta da estatal para garantir o nível da produção na região do pré-sal nos próximos anos. Com a entrada de Búzios 12, o pico da produção do pré-sal será estendido pelo menos em mais um ano, eldquo;provavelmente para 2032eamp;Prime;, disse a executiva. eldquo;O que aconteceu é que, em Búzios (campo no pré-sal da bacia de Santos), nós achamos 54 metros de óleo abaixo da profundidade, que normalmente é água. Então, Búzios 12 ainda vai ter mais 47 metros de óleo. É um espetáculoerdquo;, informou Sylvia. Segundo ela, a decisão sobre a construção da plataforma será tomada ainda em abril, e que espera acelerar o processo para que a licitação seja realizada ainda no primeiro semestre do ano. eldquo;Estou correndoerdquo;, afirmou. eldquo;Búzios 12 foi um trabalho espetacular. A gente fez o que era esperado em 14 meses em 6/7 meseserdquo;, explicou. Mais uma vez, o sistema de contratação será via BOT (construção, operação e transferência, na sigla em inglês). eldquo;Porque BOT é a melhor coisa agora, não é? Porque o financiamento fora é difícil e a gente faz essa parteerdquo;, avaliou. eldquo;Não podemos ter um campo e não tirar o melhor dele. Então, fazer Búzios 12 é garantir, tratar aquele supergigante maravilhoso como ele deve ser tratado. Tirando o óleo que pode ser tirado da melhor forma possível, mais economicamente possível. Vamos ter uma exportação de gás, que vai ser legalerdquo;, concluiu a geóloga.

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Indicadores do etanol encerram junho em alta

Os preços dos etanóis no mercado spot do estado de São Paulo encerraram junho em alta, apontam levantamentos do Cepea. Entre 23 e 27 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,6099/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), aumento de 1,57% sobre o período anterior. Para o anidro, a elevação foi de 2,84% em igual comparativo, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 2,9962/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte esteve atrelado a chuvas, geadas em alguns estados, à aprovação do aumento da mistura obrigatória de anidro na gasolina, de 27% para 30%, e ao maior volume negociado de hidratado nas usinas.

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Diesel encerra o 1º semestre com os preços mais baixos do ano, segundo o IPTL

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, tanto o diesel comum quanto o S-10 registraram queda em seus preços em junho, na comparação com maio. O primeiro teve valor médio de R$ 6,14, com recuo de 1,29%. Já o tipo S-10 registrou preço médio de R$ 6,18, após queda de 1,44% na mesma comparação. Com este resultado, o diesel encerra o primeiro semestre de 2025 com os menores preços médios do ano. eldquo;A queda no preço do diesel em junho ilustra bem o efeito tardio dos reajustes da Petrobras realizados em maio, que continuou a afetar a cadeia de abastecimento, repassando as reduções, o que permitiu que o combustível atingisse seu menor preço de 2025 justamente no fechamento do semestre. Essa dinâmica mostra um mercado competitivo e resulta em um cenário mais favorável para os custos de frete e logística no Paíserdquo;, analisa Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade. Na análise individual de cada região do País em junho, o IPTL também observou novas quedas relevantes nos preços do diesel. Tanto o tipo comum quanto o S-10 tiveram suas maiores reduções em junho registradas no Centro-Oeste, onde o primeiro custou R$ 6,14, após recuo de 1,92%; o S-10 recuou 1,58%, atingindo preço médio de R$ 6,24 na região. Já os menores preços do País entre as regiões foram registrados no Sul: R$ 5,94 para o tipo comum, após queda de 1%, e R$ 5,97 para o S-10, que recuou 1,32% em junho na comparação com maio. Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em junho foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,83, após baixa de 0,87%, e R$ 6,61, após queda de 1,34%, respectivamente. No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em junho foi registrada no Acre, de R$ 7,72, mesmo após uma redução de 0,52% ante maio. O Paraná aparece como o estado onde o motorista encontrou o diesel comum mais em conta em junho: a R$ 5,85, após baixa de 1,85% ante o mês anterior. O Tocantins, por sua vez, apresentou a redução mais significativa do País para o diesel comum, de 3,04%, comercializando o combustível por R$ 6,06, em média. O combustível teve sua maior alta no mês registrada no Amapá, de 2,31%, sendo comercializado, em média, por R$ 7,52. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em junho também foi o do Acre: R$ 7,63, após uma queda de 0,91% ante maio. Em Pernambuco foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,88, após redução de 0,68% no valor do combustível no estado. Apenas um estado registrou alta para o S-10 em junho: o Amapá, de 0,13%, onde o combustível teve preço médio de R$ 7,48. O Distrito Federal foi a unidade federativa com a maior queda para o S-10: de 2,12%, registrando preço médio de R$ 6,45.

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Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após redução de 5,6% da Petrobras, afirma IPTL

Em junho, o preço médio da gasolina no Brasil registrou uma queda de 0,78% em comparação com maio, chegando a R$ 6,38. Essa redução de R$ 0,05 foi menor do que o reajuste de R$ 0,17 (-5,6%) implementado pela Petrobras no início do mês. O etanol também registrou queda no mesmo período, de 1,35%, chegando ao preço médio de R$ 4,39. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;Mesmo com o reajuste de 5,6% anunciado pela Petrobras no início do mês, o preço da gasolina nas bombas caiu apenas 0,78%. Isso mostra que o repasse ao consumidor foi bem mais contido, possivelmente por conta da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição. Já o etanol seguiu em queda, o que tem favorecido seu uso em algumas regiões do País, conforme mostra o IPTLerdquo;, detalha Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade. Na análise por regiões, os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,26 para o etanol e R$ 6,22 para a gasolina. Já as médias mais altas foram, novamente, as observadas na região Norte: R$ 5,21 para o etanol e R$ 6,85 para a gasolina. Apenas a região Nordeste não registrou queda nos preços médios dos dois combustíveis em junho: o etanol na região aumentou 0,40%, custando, em média, R$ 5,01; já a gasolina manteve o mesmo preço de maio, de R$ 6,50. A maior queda para o etanol foi no Sudeste, de 1,62%, e da gasolina, no Sul, de 1,25%. Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no estado de Rondônia, onde passou a custar R$ 5,22, após alta de 2,15%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,12, após queda de 1,90%. O Amapá apresentou a maior queda para o biocombustível em junho, de 5,16%, recuando ao preço médio de R$ 5,51. Mesmo assim, o estado teve o etanol mais caro do País no período. A Bahia foi o estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 1,26%, chegando ao preço médio de R$ 6,45. A maior queda da gasolina de 1,61%, ocorreu no Distrito Federal, que registrou média de R$ 6,71. São Paulo teve a gasolina mais em conta: R$ 6,16, após recuo de 1,12% observado na comparação com maio. Mesmo registrando queda de 1,05%, o Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em junho, com preço médio de R$ 7,52. eldquo;A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte dos estados do Brasil em junho, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste, Sul e Norte. Entretanto, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais, uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, reforça Mascarenhas.

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Operação fecha posto clandestino com 45 mil litros de combustíveis na Baixada

Um posto clandestino de venda de combustível, conhecido como e#39;biqueirae#39;, foi interditado nesta terça-feira (1º) na Rua Carvalho de Sá, em Duque de Caxias, com dois caminhões-tanque contendo cerca de 45e#8239;mil litros de combustível, armazenados em condições precárias. A Operação Combustível Zero, promovida pelo governo do Estado, teve a participação de equipes das secretarias do Ambiente e Sustentabilidade, da Casa Civil e de Fazenda, além do Inea, polícias Militar e Civil, Operação Foco e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A carga incluía diversos tipos: 3.850 litros de diesel S500, 850 litros de diesel S10, 450 litros de etanol e 2.800 litros de gasolina. Além de fechar postos clandestinos, a operação também serviu para verificar a qualidade dos combustíveis vendidos. A ANP recolheu amostras para análise e técnicos do Inea observaram se os locais estavam de acordo com as regras ambientais. Alguns postos não tinham nem sequer licença para funcionar, nem certificado do Corpo de Bombeiros ou inscrição estadual, o que torna a venda de combustíveis ilegal. "Estabelecimentos que operam de forma irregular colocam em risco a população e serão rigorosamente fiscalizados", disse o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi. A força-tarefa estadual também vistoriou seis postos de combustível na Região Metropolitana, interditando três deles, que estão localizados em São Gonçalo, Belford Roxo e Bonsucesso por irregularidades como falta de documentação fiscal e risco ambiental. Em Santíssimo, na Zona Oeste, uma bomba foi lacrada por vender menos combustível do que o medido.

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 12 unidades da Federação (16 a 26/6)

Entre os dias 16 e 26/6, a ANP fiscalizou o mercado de abastecimento em 12 unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis e lubrificantes. No período, destacou-se a participação da ANP em força-tarefa em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, com órgãos estaduais, que se concentrou em estabelecimentos que funcionavam sem autorização da Agência. Veja abaixo mais informações sobre essas operações, bem como sobre as principais ações nas demais unidades federativas do país: Rio de Janeiro A ANP participou de força-tarefa na cidade de Duque de Caxias, com a Superintendência de Proteção e Combate às Infrações (SUPCCA), Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Coordenadoria de Polícia Ambiental Militar (CPAM) e Instituto Estadual do Ambiente (INEA). A ação se concentrou em estabelecimentos não autorizados pela ANP: um produtor de lubrificantes e uma instalação de armazenamento de combustíveis. Ambas foram interditadas pela ANP. Já os autos de infração serão determinados após análises das provas coletadas pela ANP e demais órgãos. No município do Rio de Janeiro, a Agência participou de outra ação conjunta, com a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD). Um posto foi fiscalizado, recebendo auto de infração e interdição total por não possuir autorização da ANP para o exercício da atividade. Em ações individuais da ANP, foram fiscalizados oitos postos de combustíveis, cinco revendedores de óleos lubrificantes acabados (OLAC) e um distribuidor de OLAC, no Rio de Janeiro e em Duque de Caxias. Na capital fluminense, dois postos receberam autos de infração e de interdição. Um deles comercializava gasolina comum fora das especificações da ANP, tendo tanque e bicos abastecedores interditados. Foram apreendidos 3.350 litros do produto. O outro já havia sofrido autos de infração e interdição anteriormente por problemas de qualidade e, na fiscalização atual, foi identificado que rompeu os lacres sem autorização e deu destinação não autorizada ao produto do tanque interditado. Além disso, foi flagrado comercializando etanol como se fosse gasolina. O posto sofreu novas interdições e foi autuado novamente. Ainda no Rio de Janeiro, mais um posto que havia sofrido autuação e interdição anterior por problemas de qualidade recebeu novo auto de infração por romper os lacres e dar destinação não permitida ao produto. Não houve novas interdições porque os combustíveis comercializados estavam dentro das especificações. E um quarto posto da cidade sofreu auto de infração, sem interdição, por não identificar o fornecedor do combustível na bomba. No estado, foram coletadas 31 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Bahia As ações de fiscalização foram realizadas em 20 postos de combustíveis, nos municípios de Salvador, Capim Grosso, Senhor do Bonfim, Campo Formoso, Gavião e Nova Fátima. Foram lavrados autos de infração, sem interdições, em 12 postos, nos municípios de Senhor do Bonfim, Campo Formoso e Gavião, por: utilizar equipamento em desacordo com as normas da ANP; não atender às normas mínimas de segurança; efetuar o abastecimento de recipiente não autorizado pelo INMETRO; não prestar ao consumidor as informações exigidas por lei; não possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); não possuir instrumentos para análise de combustíveis; apresentar medida-padrão de 20 litros (equipamento usado no teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor) em desacordo com a legislação e comercializar gasolina comum por intermédio de um bico identificado como sendo de gasolina aditivada. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas oito amostras de combustíveis para análise em laboratório. Ceará As ações aconteceram em 13 postos de combustíveis e uma base do ramo de transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), em Fortaleza, Pacajus e Trairi. Em Fortaleza, um posto de combustíveis sofreu auto de infração e interdição de um bico de gasolina comum e por fornecer combustível em quantidade diferente da registrada na bomba. Foram lavrados autos de infração e de interdição em um posto de combustíveis de Trairi por operar bico de gasolina comum e óleo diesel com irregularidades. Outros seis postos de combustíveis sofreram autos de infração nos três municípios fiscalizados por: apresentar equipamentos em desacordo com as normas; comercializar combustível em volume inferior ao informado na bomba; apresentar equipamentos em condições inadequadas de uso; não atender às normas mínimas de segurança; não prestar ao consumidor as informações exigidas por lei; não possuir instrumentos para análise de combustíveis; comercializar gás natural veicular (GNV) com pressão de abastecimento superior à máxima permitida (que é de 220bar); e abastecer veículo com o motor ligado. Foi coletada uma amostra de combustível para análise em laboratório. Espírito Santo Em Guarapari, Cariacica e Vila Velha, foram fiscalizados dois postos de combustíveis e três revendas de GLP, não sendo encontradas irregularidades. Parte das ações em Vila Velha contou com a participação do Procon Estadual. Goiás A ANP realizou ações conjuntas com o Procon Estadual em Goiânia e Senador Canedo. Foram fiscalizadas três distribuidoras de combustíveis, sem registro de irregularidades. Foram coletadas três amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso Um posto de combustíveis foi fiscalizado em Várzea Grande, em conjunto com o Procon Municipal, não sendo encontradas irregularidades. Minas Gerais Foram fiscalizados 33 postos de combustíveis, quatro revendas de GLP, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) e um ponto de abastecimento. Os fiscais estiveram nas cidades de Carangola, Frei Inocêncio, São Francisco do Glória, Lagoa Santa, São José da Lapa, Vespasiano, Araguari, Monte Alegre de Minas Prata, Tupaciguara, Alto Rio Doce, Carandaí, Conselheiro Lafaiete, Desterro de Entre Rios, Mercês, Piranga, Rio Espera, Senador Firmino, Teixeiras e Uberaba. Nesta última, os agentes da ANP atuaram em força-tarefa com o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) e a Secretaria Estadual de Fazenda (SEF). Em Conselheiro Lafaiete, um ponto de abastecimento foi interditado por operar sem autorização da ANP. Um revendedor de GLP sofreu interdição em Desterro de Entre Rios por não cumprir os requisitos mínimos de segurança. Foi lavrado auto de infração e interdição em um posto de combustíveis de Mercês por comercializar gasolina fora das especificações quanto ao percentual de etanol e não possuir em perfeito estado de funcionamento a medida-padrão de 20 litros (equipamento usado no teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor). Outros 12 postos de combustíveis sofreram autos de infração nos municípios de Carangola, Lagoa Santa, São José da Lapa, Vespasiano, Araguari, Prata, Tupaciguaba, Uberaba, Carandaí, Conselheiro Lafaiete, Piranga e Rio Espera, por motivos como: não possuir equipamentos obrigatórios para os testes de qualidade e volume dos combustíveis; armazenar combustível fora de tanques subterrâneos; possuir painel de preços em desacordo com a legislação; comercializar combustível em vasilhames não certificados pelo Inmetro; não funcionar no horário mínimo estabelecido pela ANP; não identificar na bomba a origem do combustível comercializado; não possuir em perfeito estado de funcionamento a medida-padrão de 20 litros; e não solicitar cancelamento de autorização em até 30 dias da desativação da instalação. Foi lavrado auto de infração em uma revenda de GLP em Araguari por não atender às normas de segurança. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Foram coletadas 20 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Pará No estado, foram realizadas ações com coordenação da Casa Civil da Presidência da República e apoio do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) para a desintrusão de terras indígenas Kayapó. Foram fiscalizados quatro postos de combustíveis, dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRR) e um posto de combustíveis de aviação, nas cidades de Cumaru do Norte, Redenção e Tucumã. Em Redenção, um TRR teve as instalações interditadas por não cumprir os requisitos de segurança exigidos por lei e oferecer risco ambiental. Em ações próprias, a ANP realizou ações em Belém, Benevides, Santo Antônio do Tauá e Tomé-Açu, quando fiscalizou um TRR, dois postos de combustíveis, uma revenda de GLP, um distribuidor de GLP e duas usinas de biodiesel. Em Benevides, um TRR sofreu auto de infração por usar frota de terceiros, exercer atividade de distribuidor de combustíveis sem autorização da ANP e por apresentar risco de vazamentos na bacia de contenção. Não foram encontradas irregularidades nas demais localidades. Foram coletadas quatro amostras de combustíveis para análise em laboratório. Paraná A ANP realizou ações de fiscalização em seis postos de combustíveis, uma distribuidora de combustíveis e três transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), nos municípios de Curitiba, Pinhais, Colombo, Araucária e São José dos Pinhais (em conjunto com o Procon municipal). Não foram encontradas irregularidades. No estado, foram coletadas oito amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio Grande do Sul A ANP fiscalizou sete postos de combustíveis, três revendas de GLP, três produtores de biodiesel e duas distribuidoras de combustíveis no período, nas cidades de Porto Alegre, Vacaria, Muitos Capões, Araricá, Parobé, Viamão, Lajeado, Camargo, Coronel Barros, Ijuí, Cruz Alta e Candelária. Em Porto Alegre, um posto de combustíveis sofreu auto de infração e teve um bico de gasolina interditado por fornecer gasolina aditivada em volume menor do que o apresentado na bomba medidora (eldquo;bomba baixaerdquo;). Em Viamão, uma revenda de GLP foi interditada por não atender às normas de segurança vigentes. Foi lavrado auto de infração em um posto de combustíveis de Vacaria por não exibir painel de preços e não realizar drenagem nos tanques de óleo diesel. No local, foram apreendidos 19 litros de óleo lubrificante sem registro na ANP. Três postos sofreram autos de infração em Araricá, Lajeado e Candelária por exibir painel de preços com irregularidades, não realizar drenagem nos tanques de óleo diesel, não possuir todos os equipamentos para análise da qualidade dos combustíveis, não possuir em perfeito estado de funcionamento a medida-padrão de 20 litros (equipamento usado no teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor) e comercializar combustível em recipientes não especificados na legislação. Dois distribuidores de combustíveis, um em Coronel Barros e outro em Cruz Alta, e um produtor de biodiesel de Ijuí receberam autos de infração por comercializar biodiesel fora das especificações exigidas por lei. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas oito amostras de combustíveis para análises em laboratório. Roraima Com coordenação da Casa Civil da Presidência da República e apoio do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), a ANP participou das operações para a desintrusão de terras Yanomami nas cidades de Boa Vista, Alto Alegre e Cantá. Foram fiscalizados seis postos revendedores de combustíveis, sendo que um deles, situado em Alto Alegre, teve bombas abastecedoras e tanque de gasolina aditivada interditados por apresentar teor de etanol anidro fora de especificação. São Paulo A ANP fiscalizou 52 postos de combustíveis na capital e em outras 10 cidades: Itaquaquecetuba, Suzano, Barueri, Mogi das Cruzes, Guararema, Carapicuíba, Cotia, Santo André, Mauá e Osasco. Em Santo André, um posto de combustíveis sofreu auto de infração e interdição total por não permitir aos agentes de fiscalização livre acesso às suas instalações. Foram lavrados autos de infração em outros 16 postos, nas cidades de São Paulo, Itaquaquecetuba, Barueri, Carapicuíba e Mauá, por motivos como: não cumprir notificação; não efetuar a drenagem e o registro regular dos resultados em seus tanques de óleo diesel; desatualização cadastral; possuir tanques subterrâneos de armazenamento de combustíveis não interligados às bombas; não identificar no painel de preços o fornecedor do combustível comercializado; não possuir todos os instrumentos necessários à realização das análises de qualidade dos combustíveis; não manter em perfeito estado a medida-padrão de 20 litros (equipamento usado no teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor); não manter no estabelecimento documentos obrigatórios; não funcionar no período mínimo exigido; exibir marca comercial estando cadastrado na ANP como bandeira branca; não manter em perfeito estado de funcionamento o termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); e recusar o fornecimento de amostras para o Programa de Monitoramento de Combustíveis da ANP (PMQC). Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Foram coletadas nove amostras de combustíveis para análise em laboratório. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Já a interdição é uma medida cautelar, aplicada para proteger o consumidor, evitando a comercialização de combustíveis fora das especificações, fornecimento de combustível em quantidade diferente da marcada na bomba, entre outras irregularidades. Caso o posto comprove à ANP que o problema foi sanado, a Agência realiza a desinterdição, sem prejuízo do processo administrativo e possíveis penalidades." Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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