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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 10 "estados" e no DF, afirma ANP

O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em 10 Estados e no Distrito Federal na semana passada. Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tinha paridade de 64,71% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (69,01%), Amazonas (67,98%), Espírito Santo (69,93%), Goiás (66,55%), Mato Grosso (57,34%), Mato Grosso do Sul (63,12%), Minas Gerais (66,61%), Paraná (65,17%), São Paulo (63,41%) e Tocantins (69,93%), além do Distrito Federal (64,79%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Preços do etanol em alta Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 Estados e no Distrito Federal, caíram em 3 e ficaram estáveis em 5 na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,47% ante a semana anterior, de R$ 3,65 para R$ 3,74 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu de R$ 3,48 para R$ 3,57. A maior alta porcentual na semana, de 10,75%, foi registrada em Mato Grosso, onde o litro passou de R$ 3,07 para R$ 3,40. A maior queda porcentual, de 0,83%, ocorreu em Rondônia, com o litro passando de R$ 4,81 para R$ 4,77. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,40, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 4,94 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 4,47%. A maior alta no período, de 16,67%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês foi observada em Rondônia, de 0,63%. (Estadão Conteúdo)

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PETR4: defasagem de preço da gasolina da Petrobras é a maior do ano, com 21%

A defasagem do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras (PETR4) atingiu, no último dia 12, o maior patamar deste ano, ficando 21% abaixo do preço praticado no Golfo do México, onde estão localizadas as refinarias norte-americanas, informou a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Além da alta do preço do petróleo no mercado internacional, a valorização do dólar frente ao real tem elevado a defasagem de preços no mercado interno. Para alinhar os preços em relação ao mercado internacional, a Petrobras poderia aumentar a gasolina em R$ 0,74 o litro, segundo a entidade. No caso do diesel, a defasagem está em 12% nas refinarias da estatal, possibilitando aumento de R$ 0,48 por litro. PETR4: Petrobras está há 178 sem reajustes A Petrobras está há 178 dias sem reajustar a gasolina e há 111 dias sem alterar o preço do diesel. Já na Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala no Brasil, e que faz reajustes semanais nos dois combustíveis, a defasagem do preço da gasolina está em 9% e a do diesel, em 8%, segundo a Abicom. Na última quarta-feira, a Acelen aumentou o preço da gasolina em R$ 0,076 o litro. No caso da gasolina, os importadores registram 70 dias de janelas fechadas para importação e de 111 dias para o diesel. (Estadão Conteúdo)

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Preço dos combustíveis sobe no país

Na semana dos dias 7 a 13 de abril, os preços médios dos combustíveis subiram no país. Esta é a segunda semana consecutiva de alta de preços, em uma tendência de readequação a uma defasagem de preços. Esta tendência deverá se acentuar para as próximas semanas, em vista do conflito no Oriente Médio, entre Irã e Israel. Isto afeta esta que é uma importante região produtora de petróleo. Somado a isto, o dólar está em alta e reforça o cenário de preços caros. Na última semana, a maior alta observada foi do etanol hidratado, que esteve cotado a R$ 3,75, em média. Em seguida, esteve a alta da gasolina comum, comercializada, em média, a R$ 5,75/litro, no Brasil. O estado com o combustível mais caro do Brasil foi o Acre, a R$ 6,85, enquanto o mais barato foi o Maranhão, a R$ 5,55/litro. Já o óleo diesel comum e aditivado (S10) estiveram cotados a R$ 5,87 e R$ 5,93/litro, respectivamente, na última semana. As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.

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Prates diz à CNN que conflito "por enquanto" não impacta combustíveis no Brasil

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse à CNN que o conflito entre Irã e Israel, pelo menos por enquanto, não deve gerar impacto no preço dos combustíveis no Brasil. eldquo;Estamos acompanhando os andamentos geopolíticos e as oscilações decorrentes no preço do petróleo (barril). Por enquanto, os estoques e a continuidade da produção em países não afetados garantem baixa volatilidade e nenhum novo patamar de preços já consolidadoerdquo;, disse. Segundo Prates, o país tem estoque para segurar a volatilidade neste momento. eldquo;É nessas horas que se deve dar valor à autossuficiência em óleo, grande capacidade de refino e estoques, e vantagens logísticas e comerciais da Petrobras. A nova estratégia comercial (política de preços + otimização logística e comercial) mostra seu valor, evitando a volatilidade dos ajustes em tempo real bem como a paridade com a importaçãoerdquo;, destacou. eldquo;Dá para administrar elsquo;spikesersquo; ocasionais de preços, neste caso nem isso ocorreu ainda. E manter alguma previsibilidade e capacidade de reação para quem trabalha com ou depende de combustíveis diretamenteerdquo;, completou Prates. Desde sábado, há expectativa de como o mercado do petróleo vai reagir ao conflito. Analistas afirmam que ganhos adicionais devem depender de como Israel e o Ocidente decidirem retaliar a ação. Apesar do temor de uma escalada do preço, as cotações do produto começam a semana sem sobressaltos. Na manhã desta segunda-feira (15) por volta das 10h10 (horário de Brasília) operavam até em baixa: o preço do barril do óleo tipo Brent recuava 1,05%, cotado a US$ 89,50, enquanto o óleo tipo WTI caía 0,90%, com preço de US$ 84,89.

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Governo quer que Petrobras aguarde antes de subir preço dos combustíveis por crise no Oriente Médio

O governo quer que a Petrobras aguarde os desdobramentos da entrada direta no Irã no conflito do Oriente Médio, com os ataques a Israel, para definir eventuais reajustes do preço dos combustíveis. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criou um grupo de trabalho para acompanhar os desdobramentos do conflito. Na avaliação do governo, apesar de já haver uma defasagem no valor dos combustíveis, ainda não há uma avaliação que justifique um reajuste. Primeiro, deve esperar se e como será a resposta de Israel aos ataques do Irã, de acordo com integrantes do Executivo. Além disso, deve-se aguardar se realmente haverá uma piora no mercado, e se uma eventual disparada no preço do barril do petróleo será permanente, argumentam membros do Executivo. A defasagem do preço da gasolina no Brasil em relação ao preço internacional chegou a 19% nesta segunda-feira, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Na última sexta-feira, a disparidade estava em 17%. Apesar do aumento da tensão, a cotação do barril começou esta semana com pequena queda e fechou a segunda-feira ao redor de US$ 90. Analistas alertam que o preço pode chegar a US$ 100, caso a crise no Oriente Médio se agrave. Participarão do grupo de trabalho representantes da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Empresa de Pesquisa Energética e da Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), além de participantes do setor privado. A portaria que cria o grupo de trabalho deverá ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira. No fim de semana, o Irã lançou drones e mísseis contra Israel. A escalada nos preços do petróleo vai depender da resposta que o premier israelense Benjamin Netanyahu dará ao ataque iraniano, dizem analistas.

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Petróleo cai, com sinais de que ataque do Irã a Israel não evoluirá para conflito amplo

Os preços do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 15, em meio a expectativa de que o ataque do Irã contra Israel, no final de semana, não se transforme em um conflito mais amplo no Oriente Médio. As perdas, no entanto, arrefeceram à tarde, depois que Israel sinalizou que pretende promover uma resposta pela ofensiva O WTI para maio fechou em queda de 0,29% (US$ 0,25), a US$ 85,41 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 0,39% (US$ 0,35), a US$ 90,10 o barril, na Intercontinental Exchange. O Rittersbuch escreve que os preços caem em um cenário de eldquo;compre o boato e venda o fatoerdquo;, mas pontua que a volatilidade permanece no Oriente Médio. O Banco ANZ concorda com a visão, e acredita que o petróleo não deve subir no curto prazo, dada a ampla capacidade disponível e um prêmio de risco geopolítico já elevado. eldquo;O ataque foi bem telegrafado e parecia planejado para infligir danos mínimoserdquo;, afirma o banco australiano, ao pontuar que Teerã já sinalizou que este é o fim de sua investida contra Israel. Agora, o possível fim do conflito está nas mãos israelenses. eldquo;Só num caso extremo vemos que isso terá um impacto realista nos mercados petrolíferoserdquo;, conclui. O Berenberg alerta, porém, que embora os impactos no curto prazo sejam limitados e uma escalada pareça improvável, caso as tensões aumentem e impactem o escoamento de petróleo no Estreito de Ormuz, os preços podem subir fortemente. Mais para o fim do dia, circularam notícias de que Israel cogita formas de devolver o ataque sem perder suas alianças internacionais. As instruções, segundo fontes, são para que não haja vítimas civis. Os possíveis alvos incluem um possível ataque a uma instalação em Teerã ou um ataque cibernético, segundo um funcionário, que falou sob condição de anonimato ao The Washington Post. Também repercutiu a informação de que o chefe das Forças Armadas de Israel, Herzi Halevi, afirmou que haverá uma resposta ao Irã. Com a repercussão, os preços do petróleo reduziram parte das perdas, e enquanto isso, líderes mundiais pressionam Israel para que não haja uma retaliação contra o Irã. (ESTADÃO CONTEÚDO)

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