Ano:
Mês:
article

Licenciamento é o maior desafio da nossa política energética, diz diretora da Petrobras

O licenciamento ambiental é, hoje, o maior desafio da política energética nacional, disse nesta segunda (7/10) a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, na Offshore Week 2024, promovida pela agência eixos. (Veja na íntegra acima) A executiva citou as dificuldades da companhia no licenciamento da exploração na Margem Equatorial. eldquo;A gente só tem um jeito de saber [sobre o potencial da região]: perfurando o poço. E o nosso maior desafio, porque a gente não sabe disso ainda hoje [do potencial], é porque nós não temos licença ambientalerdquo;, afirmou durante o painel de abertura do evento. Ela se diz confiante de que a Petrobras conseguirá obter as licenças para as campanhas exploratórias na Bacia Foz do Amazonas. E pediu continuidade nos esforços de perfuração na região, independente dos resultados iniciais. Destacou, nesse sentido, que, caso não haja uma descoberta comercial na primeira tentativa, que o Brasil não abra mão de aprofundar a exploração da Margem. eldquo;Tenho certeza que a gente vai desvendar esse potencial exploratório. Eu queria aproveitar só para dizer o seguinte: não é com um poço que se faz exploração. O primeiro poço pode não ser positivo, a gente tem que fazer uma avaliação exploratória, como deve ser feitoerdquo;. eldquo;Na Bacia de Campos, a gente não achou um campo no primeiro poço, não foi no segundo, foi no nono poçoerdquo;, comentou. Equinor pede clareza no licenciamento A presidente da Equinor Brasil, Veronica Coelho, por sua vez, pediu previsibilidade e clareza no licenciamento ambiental brasileiro, para que o processo não se torne um gargalo competitivo para a indústria de óleo e gás no país. eldquo;Precisamos que os processos sejam todos claros e previsíveis para que nós possamos cumprir adequadamente com todos os requerimentos que são postos para nós, enquanto indústriaerdquo;. eldquo;Então é muito importante que a gente tenha também aqui previsibilidade e clareza dos requerimentos para que esses processos sejam viabilizadores do crescimento econômico de forma sustentável e com proteção ambiental como tem que sererdquo;, comentou. Foresea vê gargalos logísticos como desafio Para o diretor de Operações da Foresea, Heitor Gioppo, para além do licenciamento ambiental, a questão logística é hoje o maior desafio para desenvolvimento de uma indústria petrolífera na Margem Equatorial. eldquo;A logística é de longe o maior desafio que a gente tem para trabalhar naquela regiãoerdquo;, afirmou. Ele cita os preparativos para envio da sonda de perfuração encomendada pela Petrobras para a campanha na Bacia Potiguar levaram cerca de um ano. eldquo;A gente teve muita modificação, muito trabalho, muita melhoria a ser feita na embarcação para atender todos os requisitos, seja da perfuração, seja ambientais, dado a criticidade que a gente tem para essa região e todo o debate que o país está fazendo em torno do temaerdquo;, afirmou. O diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, por sua vez, fez coro ao discurso favorável à abertura de novas fronteiras exploratórias no país eldquo;Todos nós sabemos que exploração toma tempo. Desenvolvimento e produção, outro tempo. São tempos realmente maiúsculos, então, eventualmente, teremos que conviver com algum declínio de produção enquanto novas bacias são exploradas com sucessoerdquo;. eldquo;O país precisa de um novo horizonte, uma nova fronteira exploratória para desenvolver. Se não, nós voltaremos à condição de importador, um produtor de menor escala ou mesmo importador de petróleo num curto espaço de tempoerdquo;, completou.

article

Petrobras registra produção recorde de gasolina no 3º tri de 436 mil barris por dia

A Petrobras (PETR4) produziu um volume recorde de gasolina no terceiro trimestre de 436 mil barris por dia, uma alta de 2,83% ante o mesmo período do ano passado, informou a empresa em comunicado nesta segunda-feira. Os dados completos de produção e vendas, com informações sobre diesel e outros combustíveis, deverão ser divulgados posteriormente. A companhia disse que o recorde da produção de gasolina foi possível com uma taxa mais alta de utilização das refinarias e investimentos no parque de refino. Em setembro, o fator de utilização (FUT) das refinarias da Petrobras chegou a 96,8%, o maior resultado mensal do ano, de acordo com a companhia. Segundo a estatal, com essa leitura, o FUT acumulado do terceiro trimestre chegou a 95,2%, mas um valor ainda abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando somou 96% e se configurou no maior resultado trimestral desde 2014. Para o diretor de Processos Industriais da Petrobras, William França da Silva, os resultados alcançados são fruto dos investimentos em projetos de modernização das unidades e da otimização de processos com a aplicação de tecnologias inovadoras. eldquo;Com os dados do trimestre, estamos demonstrando o compromisso da Petrobras com a eficiência e a rentabilidade de suas operações. As marcas foram alcançadas devido ao trabalho integrado de toda companhiaerdquo;, afirmou ele. A empresa informou também que no terceiro trimestre também foi registrado recorde de processamento de óleos do pré-sal nas unidades de destilação, com 73% da carga total processada. (Reuters)

article

Preço do etanol aumenta em 13 Estados, afirma ANP

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados, caíram em 12 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em Minas Gerais na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável na comparação com a semana anterior, em R$ 4,04 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,52%, para R$ 3,85. A maior queda porcentual na semana, de 4,10%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou a R$ 4,91. A maior alta, de 3,12%, foi registrada no Acre, para R$ 4,96. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,06, foi registrado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,58, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, de R$ 5,01 o litro. (Estadão Conteúdo)

article

Preço da gasolina fecha terceiro trimestre do ano à média de R$ 6,26 no País e etanol R$ 4,23

No fechamento de setembro, o preço médio do litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nas bombas de abastecimento do País, com redução de 0,32%, ante o acumulado de agosto. Já o etanol fechou o período a R$ 4,23, após redução de 0,47% no preço. Os dados são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;Essas reduções registradas neste encerramento de trimestre apontam uma tendência de estabilidade na média nacional, identificada desde o mês anterior. No detalhe regional, a gasolina ficou mais barata para o consumidor em grande parte dos estados brasileiros, especialmente nos nordestinos e sudestinos. Apesar de apresentar uma tendência de aumento em mais estados, o etanol tende a manter uma paridade com a gasolinaerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Região Nordeste liderou o ranking das reduções mais expressivas para os dois tipos de combustível. Por lá, o preço da gasolina reduziu 1,39%, fechando o mês a R$ 6,37, e o etanol ficou 1,84% mais barato, sendo comercializado a R$ 4,80. Ainda assim, a gasolina com a média mais baixa foi registrada nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 6,15 e o etanol mais barato no Centro-Oeste, a R$ 4,11. Já as médias mais altas foram comercializadas no Norte, a R$ 6,74 a gasolina e R$ 4,94 o etanol. Entre os estados, o Rio Grande do Norte se destacou no período com os recuos mais expressivos no preço dos combustíveis. O litro da gasolina foi encontrado a R$ 6,29 no Estado, após redução de 4,41%, ante agosto. Já o preço do etanol caiu 6,40% e fechou setembro a R$ 4,97. A gasolina mais barata do País foi comercializada em São Paulo, a R$ 6,05 e o etanol mais econômico no Mato Grosso, a R$ 3,98. Em alguns estados a gasolina ficou mais cara e o aumento mais expressivo de todo o território nacional (2,03%), foi identificado nas bombas de abastecimento de Roraima, onde o litro foi encontrado a R$ 7,02. Ainda assim, a gasolina mais cara foi comercializada no Acre, a R$ 7,20. Muitos estados apresentaram aumento no valor do etanol e Goiás liderou o ranking, com uma alta de 2,96% para o combustível, que fechou a R$ 4,18. No entanto, o etanol mais caro foi registrado no Amapá, a R$ 5,39. eldquo;Bem como identificado em agosto, abastecer com etanol foi considerado economicamente melhor na maior parte do País neste fechamento de mês, principalmente para os motoristas que rodam pelo Centro-Oeste. Além de trazer vantagens para o bolso dos consumidores, o etanol também oferece vantagem ecológica, por ser um combustível que emite menos poluentes na atmosfera e contribui para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, reforça Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

article

ANP divulga resultados de ações de fiscalização em nove unidades da Federação (30/9 a 3/10)

Entre os dias 30/9 e 3/10, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em nove unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Na semana, destacou-se ação da ANP em Anápolis (GO), em parceria com o Procon Municipal, que gerou autuações em cinco postos e apreensão de lubrificantes sem registro na Agência. Veja abaixo mais informações sobre essa operação, bem como sobre as principais ações nas demais unidades federativas do país: Amazonas Em Manaus, foram fiscalizados cinco postos de combustíveis e dois pontos de abastecimento. Três postos foram autuados, por motivos como: não realizar a drenagem dos tanques de diesel; não manter em perfeito estado de funcionamento a medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de quantidade, que pode ser exigido pelo consumidor); exibir marca de distribuidor estando cadastrado como bandeira branca; e romper ou ocultar lacre de interdição anterior sem autorização. Houve ainda autuações em dois pontos de abastecimento por: armazenar combustíveis fora do tanque; realizar transferência entre pontos de abastecimentos e empresas; exercer atividade de transportador-revendedor-retalhista (TRR) sem autorização da ANP; adquirir combustível acima da capacidade de armazenamento; falta de segurança; e vazamento de combustível no solo. O ponto de abastecimento (PA) é uma instalação com equipamentos e sistemas destinados ao armazenamento de combustíveis, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas. Os combustíveis adquiridos pelos PAs somente podem ser destinados ao consumo próprio do detentor das instalações, sendo expressamente proibida a comercialização, a alienação, o empréstimo, a permuta e qualquer tipo de vantagem com terceiros pelo combustível armazenado na instalação de ponto de abastecimento. Espírito Santo Os fiscais da ANP estiveram em quatro postos de combustíveis, 17 revendas de GLP, uma distribuidora de combustíveis e um terminal, localizados em Serra, Vila Velha, Cariacica, Rio Novo do Sul, Aracruz, Linhares e Domingos Martins. Em Vila Velha, a Agência atuou em parceria com o Procon-ES. Não foram encontradas irregularidades no estado. Foram feitas coletas de 18 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Goiás No estado, a ANP fiscalizou 12 postos de combustíveis, cinco distribuidoras de combustíveis e um terminal terrestre. Os fiscais passaram pelos municípios de Goiânia, Alexânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Em Anápolis, onde a ANP atuou em parceria com o Procon Municipal, cinco postos foram autuados, por motivos como: não possuir os equipamentos para realizar o teste de qualidade dos combustíveis quando solicitado pelo consumidor; não realizar ou não possuir registros das drenagens do fundo dos tanques de armazenamento de óleo diesel; não exibir corretamente os preços dos combustíveis comercializados; defeito no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); e comercializar combustíveis em embalagens/galões não certificados pelo Inmetro. Na mesma cidade, foram ainda apreendidos 131 frascos de 1 litro de óleo lubrificante por falta de registro do produto na ANP. É importante destacar que qualquer agente econômico ou cidadão pode verificar os registros de lubrificantes que estão ativos na Agência. Basta acessar a eldquo;Ferramenta de Pesquisa de Registro de Produtoserdquo; ou, alternativamente, o Painel Dinâmico do Registro e Óleos e Graxas Lubrificantes. Essa simples consulta evita a aquisição e a comercialização de óleos clandestinos, que podem acarretar a diminuição da vida útil do motor, gerando prejuízo ao consumidor. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas sete amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso Na cidade de Colíder, foram fiscalizados 12 postos de combustíveis em parceria com a Polícia Civil. Três postos foram autuados e sofreram interdições: dois deles por comercializar combustíveis em quantidade diferente da registrada na bomba (etanol em um e óleo diesel no outro) e o terceiro por comercializar etanol hidratado comum fora de especificação quanto ao teor alcoólico e à massa específica. Houve ainda autuações em outros seis postos, por motivos como: não possuir os equipamentos para realizar o teste de qualidade dos combustíveis quando solicitado pelo consumidor; comercializar combustíveis em embalagens/galões não certificados pelo Inmetro; defeito no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); e não possuir medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de quantidade, que pode ser exigido pelo consumidor). Foi ainda coletada uma amostra de combustível para análise em laboratório. Minas Gerais Na semana, foram vistoriados os municípios de Arcos, Bambuí, Oliveira, Águas Vermelhas, Divisa Alegre, Jacinto, Jordania, Medina, Padre Paraíso, Pedra Azul, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Monte Belo, Passos e Uberlândia. Ao todo, foram fiscalizados 35 agentes econômicos: 26 postos revendedores, sete revendas de GLP, uma distribuidora de combustíveis e uma revenda clandestina de combustíveis. Houve uma autuação com interdição, em Oliveira, em um posto revendedor que apresentava bomba abastecedora fornecendo volume diferente do registrado (eldquo;bomba baixaerdquo;). Ocorreram autuações, sem interdições, por motivos como: deixar de informar ao consumidor a comercialização de combustível de distribuidor distinto da marca comercial que exibe; exercer, indevidamente, atividade que seria de transportador-revendedor-retalhista (TRR); não cumprir medida cautelar aplicada anteriormente pela ANP; balança em desacordo com a legislação ou ausência desse equipamento; não dispor de painel de preços; medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de volume) em desacordo com a especificação; não funcionar no horário mínimo exigido na legislação; armazenar combustível de forma irregular e sem possuir autorização da ANP; e documentação fiscal com numeração em desacordo com o envelope da amostra-testemunha. Essas autuações ocorreram em Arcos, Bambuí, Oliveira, Águas Vermelhas, Divisa Alegre, Salto da Divisa e Uberlândia. Os fiscais coletaram 21 amostras de combustíveis para análise em laboratório durante as ações. Pará Em força-tarefa com a Polícia Rodoviária Federal e o Ibama, a ANP fiscalizou três postos de combustíveis, uma revenda de aviação, uma distribuidora de combustíveis e um transportador-revendedor-retalhista na navegação interior (TRRNI). As equipes estiveram nas cidades de Trairão e Santarém. Em Trairão, houve autuações em: um posto, por transportar combustível com transportador divergente da nota fiscal; uma distribuidora, por deixar de lacrar bocas de descarga e escotilhas de caminhão-tanque e ter lacres colocados incorretamente; e um TRRNI, por exercer atividade de transportador-revendedor-retalhista (TRR) sem autorização, comercializando combustíveis por caminhão-tanque. Já em Santarém, dois postos foram autuados, sendo a matriz e a filial de um mesmo grupo, por comercializarem combustíveis entre si (comercialização com congêneres), o que é vedado pela legislação. Rio de Janeiro No período, foram fiscalizados 19 postos de combustíveis em quatro cidades: Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Rio de Janeiro. Nas duas últimas, houve força-tarefa da ANP com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz RJ), o Procon-RJ, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RJ) e a Polícia Militar (PMERJ). Dois postos foram autuados e sofreram interdições na capital fluminense. Um deles foi flagrado comercializando etanol com presença irregular de metanol, sendo totalmente interditado. O segundo posto foi autuado e teve equipamentos interditados por diversas irregularidades: comercializar gasolina comum e gasolina aditivada fora das especificações da ANP quanto ao teor de etanol; fornecer etanol em quantidade diferente da registrada na bomba; e comercializar óleo diesel S10 fora de especificação quanto ao teor de enxofre e grau de destilação. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas 30 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Roraima Nove postos de combustíveis, duas revendas de GLP e um ponto de abastecimento foram fiscalizados no estado, nas cidades de Boa Vista, Amajari, Caracaraí, Alto Alegre e Mucajaí. No período, a ANP realizou ações conjuntas com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no âmbito das operações de desintrusão das Terras Yanomami. Dois postos foram autuados, um em Amajari, por ausência de instrumentos para o teste da qualidade dos combustíveis, que pode ser exigido pelo consumidor; e o outro em Boa Vista, por comercializar combustível em recipiente irregular. Na cidade, foi ainda coletada amostra de combustível em um posto para análise em laboratório. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. São Paulo No estado, foram fiscalizados 27 postos de combustíveis, sete pontos de abastecimento, três revendedores de lubrificantes acabados e um consumidor industrial de solventes. As equipes da ANP estiveram em São Paulo, São Miguel Arcanjo, Taboão da Serra, São Bernardo do Campo, Diadema, Guarulhos, Jandira e Bragança Paulista. Em São Bernardo do Campo, um posto foi autuado e sofreu interdição por comercializar gasolina comum e etanol hidratado fora das especificações da ANP, inclusive com teor de metanol no etanol acima do permitido. Outro posto da mesma cidade foi autuado por estar desativado sem ter solicitado à Agência o cancelamento de sua autorização no prazo estipulado na legislação (30 dias). Em Bragança Paulista, também houve autuação e interdição em um posto por comercializar gasolina comum e etanol hidratado fora de especificação. Em Taboão da Serra, um posto foi autuado e interditado por dificultar a fiscalização ao não permitir o livre acesso às suas instalações e combustíveis, além de recusar o fornecimento de amostras dos combustíveis ao Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da ANP (PMQC) e estar com a bandeira desatualizada em seu cadastro. Outro posto da mesma cidade foi autuado também por desatualização cadastral de bandeira. Em Jandira, um posto de combustíveis foi autuado por, encontrando-se desativado, não ter solicitado o cancelamento de sua autorização dentro do prazo. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas dez amostras de combustíveis para análise em laboratório. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

article

Reajuste dos combustíveis vai de 'provável' a 'possível' com vaivém do petróleo,

A mudança da política de preços da Petrobras, em maio do ano passado, está ajudando a manter a alta volatilidade internacional dos preços do petróleo longe do mercado brasileiro, avaliou o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. Para ele, um evenSegundo o especialista, a expectativa de queda dos preços da gasolina e do diesel na última semana, por conta da queda do petróleo, impactaram positivamente as ações de distribuidoras como Vibra e Ultrapar na semana passada. Na quinta-feira, 3, com o repique nos preços da commodity, aumentou o pessimismo do setor de distribuição em relação à possibilidade de queda dos preços de combustíveis no País, de acordo com a Ativa.al reajuste de combustíveis passou de eldquo;provávelerdquo; para eldquo;possívelerdquo; da semana passada para esta, devido à mudança de rumo da commodity. eldquo;A Petrobras evita repassar a volatilidade para os clientes, ou seja, da semana passada para essa, a possibilidade passou de provável para possível. Possível porque o novo preço não respeita automaticamente o preço de paridade de importação, flutua nesse range (faixa)erdquo;, avaliou Arbetman para o Estadão/Broadcast. Sem nenhum movimento pela estatal, inclusive com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, reafirmando que não planeja trazer a volatilidade internacional para o mercado brasileiro, Arbetman avaliou que o governo deve esperar para conceder um reajuste para os combustíveis da empresa. eldquo;Não é possível descartar (um reajuste), dada a nova regra da Petrobras, já que você pode pôr ali um preço que não guarde relação com o preço de paridade (de importação). Possivelmente, o governo vai esperar termos um nível de volatilidade mais baixa, e, em se mantendo preços no Brasil mais altos, não dá para a gente descartar que vai ser feito alguma alteraçãoerdquo;, explicou. Após tocar os US$ 70 o barril por alguns dias, o petróleo tipo Brent subiu para mais de US$ 77 esta semana, com o acirramento da guerra no Oriente Médio, que envolve grandes produtores como Irã e Iraque. Juntos, os dois países fornecem 7 milhões de barris por dia ao mundo, informou Arbetman. Os preços da gasolina e do diesel, que estavam mais caros no mercado brasileiro até a última quarta-feira, 2, passaram na quinta a registrar defasagem negativa em relação aos preços internacionais, segundo a Associação Brasileira de Importação de Combustíveis (Abicom). A gasolina está em média 5% mais barata no Brasil do que no exterior, e o diesel, 4%, considerando os preços praticados nas refinarias da Petrobras e da Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Bahia. A defasagem em Mataripe, que diz praticar o preço de paridade de importação (PPI), abandonado pela Petrobras em maio de 2023, é de 7% para o diesel e de 6% para a gasolina. Nas refinarias da estatal, a defasagem é de 4% e 5%, respectivamente.

Como posso te ajudar?