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Preço médio da gasolina fecha outubro em estabilidade no País, enquanto etanol tem leve queda

No fechamento de outubro, o preço médio do litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nas bombas de abastecimento do País, mesmo valor registrado no acumulado de setembro. Já o etanol fechou o período a R$ 4,20, após redução de 0,71% no preço. Os dados são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;Apesar da leve redução registrada no preço médio do etanol, os números do fechamento de outubro seguem apontando uma tendência de estabilidade na média nacional dos dois combustíveis, observada desde o mês de agosto. Na análise regional, a gasolina ficou mais barata para o consumidor em duas regiões do País: Nordeste e Sudeste, com queda de 0,31% e 0,16%, passando a custar, em média, R$ 6,35 e R$ 6,14, respectivamenteerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Região Nordeste liderou o ranking das reduções mais expressivas também no caso do etanol. Por lá, o combustível ficou 2,29% mais barato, sendo comercializado a R$ 4,69. Mesmo assim, a gasolina com a média mais baixa foi registrada nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 6,14 e o etanol mais barato no Centro-Oeste, a R$ 4,09, após queda de 0,49%. Já as médias mais altas foram comercializadas no Norte: a R$ 6,76 a gasolina e R$ 4,96 o etanol, após altas de 0,30% e 0,40% no preço médios dos respectivos combustíveis. Entre os estados, o etanol apresentou sua maior queda na Paraíba: queda de 4,50% na comparação com setembro, passando a ser negociado, em média, a R$ 4,46 no fechamento de outubro. Já a maior alta do combustível no período foi no estado de Rondônia, que passou a custar R$ 5,19 após alta de 2,57%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi Mato Grosso, onde o preço médio registrado foi de R$ 3,94, por conta de uma queda de 1,01%. Já o estado com etanol mais caro foi Amapá, com preço médio de R$ 5,39, mesmo valor identificado no fechamento de setembro. Já a gasolina teve seu maior recuo no preço médio em Sergipe: 2,27%, chegando ao preço médio de R$ 6,45. Rio Grande do Norte foi o estado com o maior aumento observado: 2,86%, fazendo com que o preço médio da gasolina por lá chegasse a R$6, 47.O estado do Acre teve a gasolina com maior preço médio: R$ 7,22, após aumento de 0,28%. São Paulo teve a gasolina mais em conta: R$ 6,04, depois de recuo de 0,17% observado no período. eldquo;A exemplo do observado nos últimos dois meses, o etanol foi considerado economicamente mais interessante na maior parte do País neste fechamento de outubro, principalmente para os motoristas que rodam pelo Centro-Oeste e Sudeste. Além de trazer vantagens para o bolso dos consumidores, o etanol também tem benefícios ecológicos, uma vez que emite menos poluentes na atmosfera, contribuindo para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, reforça Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Ticket Log)

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Participação do pré-sal na produção de petróleo cresce 76% e supera o próprio recorde

A Petrobras reportou uma produção estável de 2.689 milhões de barris de óleo equivalente por dia no terceiro trimestre de 2024, mantendo o mesmo patamar do período anterior. O Relatório de Produção e Vendas destaca a performance do FPSO Sepetiba no campo de Mero, que atingiu sua capacidade máxima com a entrada em operação de três novos poços produtores, além de novas atividades nos campos de Búzios e Tupi. Um marco importante foi atingido com o pré-sal, que registrou um aumento de 73% da carga de petróleo processada nas refinarias da empresa no terceiro trimestre, um aumento de 4 pontos percentuais em comparação com o segundo trimestre deste ano. Mas esse próprio aumento trimestral foi superado em agosto, quando o pré-sal constituiu 76% da carga, estabelecendo um novo recorde mensal. Essa mudança na matriz de processamento tem permitido à Petrobras produzir derivados mais valiosos e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O mercado interno também viu um crescimento, com as vendas de derivados aumentando 4,2% em comparação ao trimestre anterior, impulsionado pelo aumento sazonal da demanda. Setembro marcou o melhor resultado do ano em termos de fator de utilização total das refinarias, atingindo 97%. Este nível reflete a alta eficiência operacional e a integração efetiva com as áreas de logística e comercialização. A produção total de derivados alcançou 1.818 milhões de barris por dia, com ênfase em produtos de alto valor como diesel, gasolina e querosene de aviação, que juntos formaram 68% do total produzido. Apesar de manutenções programadas em várias refinarias, a empresa alcançou um índice de intensidade energética de 101,0 no trimestre, o melhor resultado histórico, indicando maior eficiência energética. A Petrobras também registrou recordes na produção de gasolina, com 438 mil barris por dia, e avanços significativos nas vendas de diesel renovável, alcançando 3,7 milhões de barris por dia em setembro. Além disso, em colaboração com a Vale, a empresa iniciou testes e estudos para o fornecimento de produtos de baixo carbono, marcando a primeira venda direta de diesel renovável. As vendas de asfalto atingiram 816,7 mil toneladas, o melhor resultado desde 2014. O diesel teve um aumento de 6,0% nas vendas, enquanto a gasolina cresceu 1,0% e o querosene de aviação 3,8%, todos impulsionados pela demanda sazonal. O volume de vendas de GLP subiu 3,2%, refletindo a maior atividade da indústria de transformação e temperaturas mais baixas nos principais centros consumidores do país durante o trimestre. Esses resultados são fruto de investimentos contínuos em modernização, confiabilidade de ativos, otimização de processos e adoção de tecnologias inovadoras que ganharam força desde o início do governo Lula III, com objetivo de melhorar a eficiência operacional e competitividade da Petrobras no mercado global.

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Petróleo amplia ganhos no pós-fechamento com notícia de que Irã poderá atacar Israel

Os preços do petróleo ampliaram ganhos após o fechamento nesta quinta-feira, subindo mais de 1 dólar após uma notícia de que o Irã estaria se preparando para atacar Israel a partir do território iraquiano nos próximos dias. Os futuros do petróleo dos Estados Unidos (WTI) saltaram 1,81 dólar para 70,42 dólares, por volta das 16h (horário de Brasília), após o fechamento, e os futuros do Brent para entrega em janeiro saltaram 1,82 dólar para 73,98 dólares. No mês, avançaram 3,52% e 2,90%, respectivamente. Os futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 0,61 dólar, ou 0,84%, a 73,16 dólares o barril. Os futuros do Brent para entrega em dezembro expiraram nesta quinta-feira. O contrato de janeiro mais negociado fechou a 72,81 dólares. Os futuros do WTI fecharam com avanço de 0,65 dólar, ou 0,95%, a 69,26 dólares. A inteligência israelense sugere que o Irã está se preparando para atacar Israel a partir do território iraquiano nos próximos dias, possivelmente antes da eleição presidencial dos EUA em 5 de novembro, informou o Axios nesta quinta-feira, citando duas fontes israelenses não identificadas. Espera-se que o ataque seja realizado a partir do Iraque usando um grande número de drones e mísseis balísticos, acrescentou a reportagem da Axios. O relatório disse que realizar o ataque por meio de milícias pró-Irã no Iraque pode ser uma tentativa de Teerã de evitar outro ataque israelense contra alvos estratégicos no Irã. Para novembro, dizem analistas da Rystad Energy, a eleição nos EUA é o evento mais importante, enquanto produtores de petróleo norte-americanos exploram os mercados de exportação no Leste, a Opep+ administra cortes de produção e espera uma rápida recuperação econômica na China. A semana começou com uma grande venda, com os futuros do Brent e do WTI caindo mais de 6% na segunda-feira, depois que Israel mostrou alguma contenção em seus ataques retaliatórios ao Irã no fim de semana. A possibilidade de a Opep+ atrasar um aumento planejado na produção de petróleo também deu suporte aos preços nesta quinta-feira. Uma decisão pode sair já na semana que vem, informou a Reuters. A Opep+ deve se reunir em 1º de dezembro para decidir seus próximos passos. Na China, o maior importador de petróleo do mundo, a atividade manufatureira se expandiu em outubro pela primeira vez em seis meses, sugerindo que as medidas de estímulo estão surtindo efeito. (Com Reuters)

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ANP finaliza alterações na resolução de credenciamento de laboratórios

A Diretoria da ANP aprovou hoje (31/10) alterações na Resolução ANP nº 859/2021, que dispõe sobre os requisitos para obtenção do credenciamento de empresa de inspeção da qualidade para o exercício das atividades de controle da qualidade na importação. Um dos requisitos previstos na Resolução ANP nº 859/2021 diz respeito à necessidade de que as empresas de inspeção da qualidade possuam acreditação, junto à Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre), para os ensaios objeto do credenciamento. As disposições transitórias previam acreditação até 2023, mas os prazos foram prorrogados pela Diretoria e o texto encaminhado para consulta e audiência públicas posteriormente à publicação. As contribuições recebidas nessa etapa foram analisadas e resultaram em aprimoramento do texto, culminando com a revisão da resolução aprovada hoje. Os produtos cujos ensaios são objeto da acreditação são: asfaltos; biodiesel; diesel verde; etanol combustível; gás liquefeito de petróleo (GLP); gasolina automotiva; gasolina de aviação; óleo diesel rodoviário; óleo diesel marítimo; óleo combustível; querosene de aviação e querosene de aviação alternativo.

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Qualidade de produtos importados: ANP ajusta regras para o modal rodoviário

A Diretoria da ANP aprovou hoje (31/10) a realização de consulta e audiência públicas sobre proposta de inclusão de capítulo na Resolução ANP nº 680/2017, que dispõe sobre o controle da qualidade de produtos importados (biodiesel, etanol, GLP, gasolinas automotiva e de aviação, óleo diesel, óleo combustível, querosenes de aviação e diesel verde). A resolução em questão está em processo de revisão e a minuta foi submetida a consulta e audiência públicas em 2023. Contudo, durante a análise das contribuições recebidas, a Agência identificou a necessidade de mais uma alteração na norma, que agora passará por nova etapa de participação social. O capítulo a ser incluído dispõe sobre o controle de qualidade dos produtos importados quando se utilizam de modal de transporte rodoviário e entram no país por fronteiras secas, onde não existe infraestrutura de laboratórios. Nesses casos, não é possível que os importadores consigam o Certificado da Qualidade no Destino (CQD), exigido pela ANP, no local de internalização do produto. Diante disso, a ANP propõe que o importador encaminhe à Agência solicitação de autorização prévia para realização do controle alternativo de qualidade do produto importado, nos termos do capítulo em consulta. Os documentos da consulta pública, a data da audiência e mais informações serão disponibilizados no site da ANP, na área de Consultas e Audiências Públicas, após publicação de aviso no Diário Oficial da União.

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Aumento da mistura de etanol à gasolina para 35% pode evitar emissão de 55 milhões de toneladas de C

Durante o seminário eldquo;Agroenergia: Transição Energética Sustentável - Edição Etanolerdquo;, ocorrido nessa quarta-feira (30/10), o secretário Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, defendeu a importância da evolução da mistura de etanol à gasolina para 35% (E35), conforme possibilita a Lei do Combustível do Futuro, sancionada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Representando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Pietro destacou que a iniciativa é estratégica para o desenvolvimento do país. eldquo;O Brasil é um dos líderes globais na produção de biocombustíveis, e o aumento da mistura de etanol à gasolina para 35% representa um passo fundamental para consolidar nosso papel como referência na transição energética sustentável, evitando emissões de cerca de 55 milhões de toneladas de CO2 até 2037erdquo;, afirmou. O evento foi dividido em três painéis que discutiram alternativas do agronegócio para ampliar a oferta de energia sustentável no Brasil. O seminário foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e contou com a presença do deputado federal Benes Leocádio, além de especialistas e representantes das indústrias de biomassa, como cana-de-açúcar e milho.

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