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3R Petroleum e Enauta devem anunciar fusão; negócio cria segunda maior operadora do País

As petroleiras 3R Petroleum e Enauta devem anunciar uma fusão nesta quinta-feira, 16, segundo pessoas a par das tratativas. Caso o negócio seja confirmado, a nova empresa será a segunda ou terceira maior operadora do País, ao lado da Equinor. Ela deverá ultrapassar a Prio e ficar atrás apenas da Petrobras. O acordo, se confirmado, será submetido a assembleias de acionistas de ambas as partes, o que abre espaço para uma conclusão da fusão ainda em junho ou na virada do semestre, dizem pessoas próximas às negociações. O negócio prevê a incorporação da totalidade das ações da Enauta pela 3R, com os acionistas da Enauta recebendo ações da 3R. Na empresa combinada, os acionistas da 3R ficarão com 53% de participação, enquanto os da Enauta, com 47%. Os termos seriam, portanto, os mesmos do Memorando de Entendimentos (MOU) assinado em 9 de abril. Executivos da 3R e Enauta calculam uma sinergia (ganhos de operação) para o negócio na casa de US$ 1 bilhão. Nas últimas semanas, analistas têm listado em relatórios ganhos envolvendo realocações de dívidas, recuperações fiscais, melhores condições de venda de petróleo e redução de custos operacionais, entre outros. Na quarta-feira, 15, a 3R chegou a comunicar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o processo de fusão com a Enauta seguia em fase de diligência confirmatória. Nova empresa A fusão da 3R com a Enauta vai criar uma petroleira independente forte, com capacidade de produção imediata de 100 mil barris por dia, que pode chegar a 120 mil barris por dia em 2025, com Ebitda que vai somar R$ 10 bilhões. Conforme apurou o Estadão/Broadcast, haveria consenso entre as partes para que o presidente da nova companhia seja Décio Oddone, atual presidente da Enauta e ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Circulação de cargas despenca e arrecadação do RS com ICMS pode cair 40% em maio

Enquanto as chuvas assolam a infraestrutura logística do Rio Grande do Sul, a média diária de circulação de cargas no estado caiu cerca de 46% em maio emdash; mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) obtido com exclusividade pela CNN. O resultado disso, calcula o Instituto, deve ser uma queda de ao menos 40% na arrecadação do estado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em maio. A receita mensal do estado com o tributo costuma girar em torno de R$ 3,75 bilhões. O dado se baseia no monitoramento de CTEs, que é o documento obrigatório que acompanha cargas durante seu trânsito. Para se ter uma ideia, em 2023, o Rio Grande do Sul movimentou, em média, 468 mil CTEs por dia. De janeiro a abril deste ano, essa média diária subiu para 491 mil CTEs. Nos primeiros doze dias de maio, despencou: a cada 24h, cerca de 267 mil documentos foram movimentados (queda de 46%). Em termos de valor, a média diária de movimentações de carga caiu de R$ 2,74 bilhões (nos primeiros quatro meses do ano) para R$ 1,40 bilhão emdash; o que representa 49% de redução. Presidente do IBPT, Gilberto Amaral afirma à CNN que, em meio às dificuldades de mensuração dos impacto da tragédia á atividade econômica no estado, a movimentação de cargas surge como eldquo;o melhor termômetroerdquo;. eldquo;Toda mercadoria que é vendida nos milhares de estabelecimentos comerciais tem origem na indústria ou na produção agropecuária, passando por centro de distribuições, antes de chegar ao consumidorerdquo;, disse, em menção à movimentação das CTEs na cadeia econômica. Com as inundações no Rio Grande do Sul, estradas, pontes, ruas e até o principal aeroporto do estado foram danificados e estão parados. Além da perda de insumos, no agro e na indústria, por exemplo, a região sofre com a dificuldade de escoar suas produções.

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CNT dialoga com setor de alimentos sobre os impactos da produção de biodiesel

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) reuniu-se, nesta semana, com a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) para dialogar sobre os impactos da produção do biodiesel de base éster. Na ocasião, foram abordados os problemas advindos da utilização de insumos de origem vegetal e animal e a consequente concorrência para o setor alimentício. As indústrias do setor têm sentido o impacto da menor oferta de óleos de origem vegetal e animal para consumo próprio e do aumento de preços desses insumos. Essa situação acarreta elevação dos preços dos seus respectivos produtos para o consumidor final. Entram nessa lista sabão, sabonete, óleo de cozinha entre outros gêneros da cesta básica. A intenção dos associados da ABIHPEC é se juntar ao setor transportador para alertar a sociedade sobre os impactos negativos advindos da produção do biodiesel de base éster. eldquo;Ao colocar essa biomassa no mercado de energia para abastecer o setor de transporte, gera-se uma competição com o setor alimentício. Internacionalmente, há países que questionam o quanto se deve avançar nesse sentido, tendo em vista o impacto no preço dos alimentoserdquo;, observa a gerente executiva Ambiental da CNT, Erica Marcos. A CNT aproveitou o encontro para levar ao conhecimento da ABIHPEC os problemas técnicos e mecânicos que os transportadores têm enfrentado com o aumento do teor do biodiesel no diesel. Foram apresentados casos de maior consumo de combustível e de mais emissão de poluentes. A ABIHPEC acompanha a legislação e as normas aplicáveis ao setor e ficou de levar a questão aos associados para ver a possibilidade engajamento, bem como verificar se eles estão sentindo encarecimento dos preços em decorrência da competição de insumos para a produção do biodiesel. A ideia é estruturar um estudo de impacto na cesta básica e de perda de mercado em função do aumento de preços dos produtos. Integram a associação empresas como a Natura, 3M do Brasil, Faber Castell, Avon e Colgate, entre outros. (Agência Brasil)

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Pesou na bomba? Gasolina sobe 1% nos postos do Brasil; confira

O preço médio da gasolina nos postos do Brasil subiu 1,01% na primeira quinzena de maio ante o fechamento de abril, para 6,02 reais o litro, com maior avanço registrado na região Nordeste, apontaram dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) nesta quinta-feira. Os postos nordestinos registraram alta média na gasolina no período de 1,81%, a 6,19 reais o litro, segundo a pesquisa, com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log no país. Ainda assim, a maior média para o combustível foi identificada nas bombas de abastecimento da região Norte, a 6,39 reais, apontou o IPTL. O avanço ocorre apesar dos preços da gasolina da Petrobras, principal fornecedora de combustíveis do Brasil, a distribuidoras, estarem estáveis desde o final de outubro. Mas os preços internos do Brasil sofrem ainda influência de importações, variações das misturas de biocombustíveis no produto que é vendido nos postos, impostos, e de mudanças nos preços em refinarias privadas, que sofrem mudanças mais frequentes. O Nordeste tem a maior refinaria privada do Brasil, a Mataripe, da Acelen, que fica na Bahia e é responsável por 42% do abastecimento do Nordeste. Concorrente direto da gasolina nos postos, o etanol hidratado teve um aumento ainda maior nos primeiros 15 dias do mês, de 1,78%, a uma média de 4 reais. O biocombustível também registrou sua maior alta no Nordeste, de 2,89%, para o maior preço médio das regiões, a 4,63 reais, mostraram os dados. eldquo;O etanol e a gasolina seguem tendência de aumento de mais de 1% nesse início de maio em todo o país. A maior parte dos Estados registrou acréscimo para os dois combustíveiserdquo;, afirmou em nota o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Segundo o levantamento, o valor médio da gasolina recuou apenas no Rio Grande do Norte, Amazonas, Goiás e no Distrito Federal. Já o etanol baixou de preço apenas em Roraima e em Goiás. (Reuters)

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Gasolina mais cara acelera inflação ao consumidor no IGP-10 de maio, diz FGV

O aumento de 1,44% na gasolina exerceu a maior pressão sobre a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de maio, informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou de uma elevação 0,21% em abril para uma alta de 0,39% em maio. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais altas: Educação, Leitura e Recreação (de -1,72% em abril para -0,51% em maio), Transportes (de 0,19% para 0,64%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,49% para 0,78%) e Comunicação (de -0,21% para 0,57%). As principais contribuições partiram dos itens: passagem aérea (de -10,60% para -3,71%), gasolina (de -0,07% para 1,44%), medicamentos em geral (de 1,16% para 2,66%) e tarifa de telefone móvel (de 0,36% para 1,90%). Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Habitação (de 0,54% para 0,26%), Alimentação (de 0,73% para 0,53%), Vestuário (de 0,05% para -0,02%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,16%). As maiores influências foram os itens: aluguel residencial (de 2,07% para 1,19%), frutas (de 3,61% para 0,98%), calçados (de 0,07% para -0,35%) e serviços bancários (de 0,34% para 0,04%). Construção A alta nos custos da mão de obra acelerou a inflação da construção dentro do IGP-10 de maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de uma elevação de 0,33% em abril para uma alta de 0,53% em maio. O Índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de um aumento de 0,21% em abril para uma alta de 0,26% em maio. Os gastos com Materiais e Equipamentos tiveram alta de 0,24% em maio, enquanto os custos dos Serviços tiveram elevação de 0,52% no mês. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de um aumento de 0,50% em abril para uma alta de 0,92% em maio. (Estadão Conteúdo)

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Caminho para abandonar combustíveis fósseis ainda tem pontos pouco claros

O debate sobre incentivos e impostos para financiar a mudança climática nos países se torna mais sensível depois de a Casa Branca decidir aumentar tarifas sobre produtos chineses importantes para a transição energética, entre os quais carros elétricos e chips para painéis solares, na visão de especialistas que participaram do Summit Valor Econômico Brazil-USA, realizado em Nova York nesta quarta-feira (15). As economias globais, dizem os especialistas, ainda estão em fase de adaptação em relação à transição energética. O evento reuniu autoridades e especialistas brasileiros e americanos no hotel The Plaza para discutir os desafios e as principais oportunidades de negócios entre os dois países. Clique aqui para continuar a leitura.

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