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Carro elétrico tende a ficar mais barato do que veículo a combustão, diz associação

Os preços dos carros elétricos estão encolhendo, na esteira de ganhos de escala e barateamento no custo das baterias, enquanto as normas mais rígidas de emissão têm pressionado para cima o custo dos veículos à combustão, disse o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos. eldquo;Já estão baixando o preço. Tem empresas entregando veículos elétricos a aproximadamente R$ 100 mil. Está caindo porque o custo da bateria já vem reduzindo, e a tendência é cair, enquanto o do veículo a combustão vem subindo até pelas normas de emissãoerdquo;, afirmou ele durante evento na manhã desta segunda-feira, 19. Bastos também comentou que, em breve, o Brasil terá um mercado mais forte de componentes para esses veículos e também para produção local de baterias. eldquo;É importante para trazer uma série de componentes eletrônicos.erdquo; Ele também mencionou que, para o avanço desse mercado, é importante verificar como se dará a regulação e a tributação sobre o setor. O volume de vendas de automóveis leves eletrificados aumentou 91% em 2023, com 93.927 emplacamentos, superando as expectativas para o ano, segundo dados da ABVE divulgados no começo de janeiro. Apenas em dezembro do ano passado, foram emplacados três vezes mais veículos da categoria do que no mesmo mês de 2022, superando todos os recordes mensais da série histórica da ABVE e chegando a 16.279 unidades, com alta de 191%. Os automóveis plug-in (que têm recarga externa das baterias) representaram 56% das vendas de eletrificados leves no ano, com 52.359 unidades, ultrapassando os híbridos convencionais HEV a gasolina e HEV flex, que até 2022 ainda dominavam esse segmento e no último ano totalizaram 41.568 unidades. Em dezembro, os plug-in atingiram 70% das vendas totais de eletrificados, com 11.371 veículos emplacados.

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Hidrogênio verde e etanol de milho são apostas para transição energética no Brasil

Hidrogênio verde, etanol de milho e SAF (combustível sustentável de aviação). Esses são alguns dos combustíveis renováveis e fontes de energia que, segundo especialistas, podem guiar a transição energética no Brasil nos próximos anos e décadas. O tema foi debatido no terceiro painel do seminário Energia limpa: a transição energética no Brasil, organizado pela Folha. O evento, que teve apoio da montadora BYD, aconteceu nesta segunda-feira (19) em comemoração ao aniversário de 103 anos do jornal. A mesa foi mediada pela repórter especial Adriana Fernandes. Para o diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, a descarbonização do planeta ocorrerá a partir da eletricidade produzida por fontes renováveis. Ele afirmou, no entanto, que alguns setores, como petroquímico, de refino, siderúrgico e de fertilizantes, precisarão de outra fonte de energia, o hidrogênio, por ser mais viável. "No curto prazo, a gente [Petrobras] vai investir em energias eólica e solar onshore [em terra] e também na parte de biocombustíveis, como o diesel renovável, porque são tecnologias que já estão maduras e têm infraestrutura. Mas o que mais me parece promissor, em médio prazo, é o hidrogênio verde", disse Tolmasquim. Ele afirmou que o hidrogênio verde será importante para a produção de combustíveis como etanol verde e combustíveis sintéticos emdash;feitos a partir da combinação entre hidrogênio e gás carbônico. "Talvez, vamos começar exportando, porque a Europa tem subsídios que fazem com que o mercado lá seja competitivo. Mas, se os custos caírem da maneira que está sendo projetada, o mercado nacional tem potencial para o nosso hidrogênio." Já a ex-senadora Kátia Abreu, outra participante do painel, destacou a importância do etanol obtido a partir do milho. "É uma energia que nasce em 2017 e já é uma grande fonte espalhada pelo Brasil. Nas suas vantagens comparativas, o etanol de milho dá o ano inteiro, não só na época das chuvas", afirmou. Outra vantagem apontada no etanol de milho é o DDG (sigla em inglês para grão seco de destilaria), obtido também na produção de etanol. Esses grãos são ricos em proteínas, vitaminas e aminoácidos e são usados na alimentação de gado. A ex-senadora afirmou que o agronegócio brasileiro cresceu por meio de subvenções (auxílios do governo), que, segundo ela, permitiram ao setor suportar a taxa de juros de outros países. Abreu afirmou, porém, que esses benefícios devem ter validade. "Para a saúde econômica, as longevas subvenções podem trazer a morte de outros setores que ficam no entorno." Assista ao seminário aqui. Nessa toada, Sandoval Neto, diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), disse ser necessário rediscutir os subsídios oferecidos ao setor elétrico, repassados para a conta do consumidor. Ele apontou o custo da tarifa de energia como um dos fatores que desestimularam a indústria no país. De acordo com o subsidiômetro divulgado pela agência, a quantidade de subsídio no setor de energia elétrica em 2023 já ultrapassou a marca dos R$ 37,4 bilhões endash;o patamar vem crescendo nos últimos anos. "A grande perspectiva que temos é de aproveitar este momento exuberante dos nossos recursos naturais e da tecnologia que foi construída para transformar a vida das pessoas. Temos, hoje, uma energia elétrica mais barata e uma tarifa cada vez mais cara. Há um problema que tem de ser resolvido no meio do caminho", disse ele. Para Patricia Ellen, cofundadora da AYA Earth Partners e ex-secretária de desenvolvimento econômico de São Paulo, o Brasil tem a oportunidade de liderar a pauta da transição energética e passar a crescer mais do que a média do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. "Nós temos a única chance de deixar de ser o país do elsquo;PIBinhoersquo; para sermos um país que cresce 5% ao ano e distribuir essa riqueza para a população", afirmou. Ellen apontou etanol do milho, SAF (combustível sustentável de aviação) e hidrogênio verde como fontes de energia e biocombustíveis que podem ajudar o país a agregar valor ao seu PIB. "Nós estamos exportando produtos de baixo valor agregado e teríamos uma chance de estar adicionando renda à população." Jerson Kelman, ex-presidente de empresas como Light e Sabesp, disse que o setor elétrico enfrenta hoje problemas de governança. Segundo ele, o Congresso Nacional toma decisões por interesses de alguns setores. "Nós temos visto o Congresso atuando em função de elsquo;lobbiesersquo; que defendem essa ou aquela tecnologia sem uma visão integrada. Nós temos que retomar a liderança do setor elétrico, porque corremos grave risco", disse. Nesse sentido, Kelman aponta os subsídios como políticas públicas que foram perpetuados por lobby. "É necessário que o Congresso Nacional volte a ter a visão de política com elsquo;Persquo; maiúsculo e deixe de ficar aceitando o toma lá dá cá de políticas centralizadas."

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Hidrogênio verde e etanol de milho são apostas para transição energética no Brasil

Hidrogênio verde, etanol de milho e SAF (combustível sustentável de aviação). Esses são alguns dos combustíveis renováveis e fontes de energia que, segundo especialistas, podem guiar a transição energética no Brasil nos próximos anos e décadas. O tema foi debatido no terceiro painel do seminário Energia limpa: a transição energética no Brasil, organizado pela Folha. O evento, que teve apoio da montadora BYD, aconteceu nesta segunda-feira (19) em comemoração ao aniversário de 103 anos do jornal. A mesa foi mediada pela repórter especial Adriana Fernandes. Para o diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, a descarbonização do planeta ocorrerá a partir da eletricidade produzida por fontes renováveis. Ele afirmou, no entanto, que alguns setores, como petroquímico, de refino, siderúrgico e de fertilizantes, precisarão de outra fonte de energia, o hidrogênio, por ser mais viável. "No curto prazo, a gente [Petrobras] vai investir em energias eólica e solar onshore [em terra] e também na parte de biocombustíveis, como o diesel renovável, porque são tecnologias que já estão maduras e têm infraestrutura. Mas o que mais me parece promissor, em médio prazo, é o hidrogênio verde", disse Tolmasquim. Ele afirmou que o hidrogênio verde será importante para a produção de combustíveis como etanol verde e combustíveis sintéticos emdash;feitos a partir da combinação entre hidrogênio e gás carbônico. "Talvez, vamos começar exportando, porque a Europa tem subsídios que fazem com que o mercado lá seja competitivo. Mas, se os custos caírem da maneira que está sendo projetada, o mercado nacional tem potencial para o nosso hidrogênio." Já a ex-senadora Kátia Abreu, outra participante do painel, destacou a importância do etanol obtido a partir do milho. "É uma energia que nasce em 2017 e já é uma grande fonte espalhada pelo Brasil. Nas suas vantagens comparativas, o etanol de milho dá o ano inteiro, não só na época das chuvas", afirmou. Outra vantagem apontada no etanol de milho é o DDG (sigla em inglês para grão seco de destilaria), obtido também na produção de etanol. Esses grãos são ricos em proteínas, vitaminas e aminoácidos e são usados na alimentação de gado. A ex-senadora afirmou que o agronegócio brasileiro cresceu por meio de subvenções (auxílios do governo), que, segundo ela, permitiram ao setor suportar a taxa de juros de outros países. Abreu afirmou, porém, que esses benefícios devem ter validade. "Para a saúde econômica, as longevas subvenções podem trazer a morte de outros setores que ficam no entorno." Assista ao seminário aqui. Nessa toada, Sandoval Neto, diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), disse ser necessário rediscutir os subsídios oferecidos ao setor elétrico, repassados para a conta do consumidor. Ele apontou o custo da tarifa de energia como um dos fatores que desestimularam a indústria no país. De acordo com o subsidiômetro divulgado pela agência, a quantidade de subsídio no setor de energia elétrica em 2023 já ultrapassou a marca dos R$ 37,4 bilhões endash;o patamar vem crescendo nos últimos anos. "A grande perspectiva que temos é de aproveitar este momento exuberante dos nossos recursos naturais e da tecnologia que foi construída para transformar a vida das pessoas. Temos, hoje, uma energia elétrica mais barata e uma tarifa cada vez mais cara. Há um problema que tem de ser resolvido no meio do caminho", disse ele. Para Patricia Ellen, cofundadora da AYA Earth Partners e ex-secretária de desenvolvimento econômico de São Paulo, o Brasil tem a oportunidade de liderar a pauta da transição energética e passar a crescer mais do que a média do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. "Nós temos a única chance de deixar de ser o país do elsquo;PIBinhoersquo; para sermos um país que cresce 5% ao ano e distribuir essa riqueza para a população", afirmou. Ellen apontou etanol do milho, SAF (combustível sustentável de aviação) e hidrogênio verde como fontes de energia e biocombustíveis que podem ajudar o país a agregar valor ao seu PIB. "Nós estamos exportando produtos de baixo valor agregado e teríamos uma chance de estar adicionando renda à população." Jerson Kelman, ex-presidente de empresas como Light e Sabesp, disse que o setor elétrico enfrenta hoje problemas de governança. Segundo ele, o Congresso Nacional toma decisões por interesses de alguns setores. "Nós temos visto o Congresso atuando em função de elsquo;lobbiesersquo; que defendem essa ou aquela tecnologia sem uma visão integrada. Nós temos que retomar a liderança do setor elétrico, porque corremos grave risco", disse. Nesse sentido, Kelman aponta os subsídios como políticas públicas que foram perpetuados por lobby. "É necessário que o Congresso Nacional volte a ter a visão de política com elsquo;Persquo; maiúsculo e deixe de ficar aceitando o toma lá dá cá de políticas centralizadas."

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ANP conclui distribuição de participação especial relativa ao 4º trimestre

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluiu, nesta segunda-feira (19), as etapas da operacionalização da distribuição da participação especial relativas à produção do quarto trimestre do ano passado. O valor transferido diretamente aos Estados foi de R$ 3,98 bilhões, enquanto os municípios receberam R$ 953 milhões. Os repasses foram feitos aos Estados do Amazonas (R$ 12,9 milhões), Espírito Santo (R$ 202 milhões), Rio de Janeiro (R$ 3,41 bilhões) e São Paulo (R$ 344 milhões), além de outros 24 municípios. Clique aqui para ler a matéria completa.

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ANP conclui distribuição de participação especial relativa ao 4º trimestre

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluiu, nesta segunda-feira (19), as etapas da operacionalização da distribuição da participação especial relativas à produção do quarto trimestre do ano passado. O valor transferido diretamente aos Estados foi de R$ 3,98 bilhões, enquanto os municípios receberam R$ 953 milhões. Os repasses foram feitos aos Estados do Amazonas (R$ 12,9 milhões), Espírito Santo (R$ 202 milhões), Rio de Janeiro (R$ 3,41 bilhões) e São Paulo (R$ 344 milhões), além de outros 24 municípios. Clique aqui para ler a matéria completa.

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Petróleo Brent tem leve alta com relativo sangue frio dos investidores à tensão no Mar Vermelho

Os contratos futuros de petróleo Brent registraram uma leve alta nesta segunda-feira, 19, com os investidores mostrando um relativo sangue frio às tensões no Mar Vermelho. No fim de semana, um ataque dos rebeldes houthi contra um navio cargueiro obrigou a tripulação a abandonar a embarcação no Mar Vermelho. A sessão foi marcada pelo feriado nos Estados Unidos e pela ausência de indicadores relevantes para direcionar os negócios. Na Internacional Commodity Exchange (ICE), o Brent para abril fechou em alta de 0,11% (US$ 0,09),aos US$ 83,56 por barril. No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange, o WTI para o mesmo mês subia 0,13% (US$ 0,10), a US$ 79,29 o barril, às 16h29 (de Brasília). Em outro ponto de conflito, Israel ameaçou invadir a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, até o início do Ramadã se o grupo terrorista Hamas não libertar os reféns restantes do ataque em outubro de 2023. Segundo o ministro sem pasta Benny Gantz, se o Hamas libertar os judeus, os civis de Gaza eldquo;poderão celebrarerdquo; a data sagrada do calendário muçulmano. O Ramadã começa no dia 10 de março, no nono mês do calendário islâmico. Do lado da diplomacia, os EUA apresentaram uma proposta de resolução ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas em busca de apoio para alinhavar um cessar-fogo em Gaza, segundo a Reuters. (Estadão Conteúdo)

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