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Se petróleo cair mais, preço do combustível também será reduzido, diz presidente da Petrobras

A Petrobras avalia que os preços de seus combustíveis a distribuidoras no Brasil estão abaixo da paridade de importação e podem cair mais, dependendo da cotação do petróleo, disse a presidente da empresa, Magda Chambriard, nesta segunda-feira (26). Ela observou que os preços da Petrobras estão em patamares "confortáveis" neste momento. Segundo a executiva, a empresa avalia o mercado a cada 15 dias. "Tanto gasolina quanto diesel, estamos abaixo do preço de paridade. Então, por enquanto, estamos acompanhando. E se cair mais o preço do petróleo, é certo que vamos reduzir os preços dos combustíveis. Não é só gasolina não, diesel e QAV, mas nesse momento estamos confortáveis", comentou durante evento no BNDES. A companhia realizou, desde de 1º abril, três reduções no preço médio do diesel vendido em suas refinarias a distribuidoras na esteira de um mergulho dos preços do petróleo Brent no último mês, somando um corte total de 45 centavos por litro. O preço do petróleo Brent era negociado a cerca de US$ 65 (R$ 368) por barril nesta segunda-feira, cerca de US$ 10 (R$ 57) mais baixo em relação ao fim de março. A cotação está distante, contudo, do pico do ano, verificado em meados de janeiro, quando bateu cerca de US$ 82 (R$ 465). O dólar, outro indicador na formação de preços, está mais comportado. Às 14h58, a moeda norte-americana subia 0,40%, a R$ 5,668. No começo do ano, estava acima de R$ 6.

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Governo tem até fim da semana para resolver como compensará recuo no IOF, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o governo tem até o fim desta semana para decidir como compensará a arrecadação que o Executivo deixará de levantar com o recuo em parte dos aumentos das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Falando a jornalistas após o evento Nova Indústria Brasil, no Rio de Janeiro, Haddad disse que o governo definirá se a compensação ocorrerá com mais contingenciamento ou com substituições, sem fornecer mais informações sobre as duas alternativas. eldquo;Nós temos até o final da semana para decidir como compensar, se com mais contingenciamento ou com alguma substituição. Até o final da semana, nós vamos tomar essa decisãoerdquo;, disse o ministro a repórteres. Ele apontou que o governo deseja eldquo;resolver o fiscal e o monetário o quanto anteserdquo; para o Brasil continuar crescendo. Na quinta-feira, a equipe econômica anunciou uma contenção de 31,3 bilhões dos gastos de ministérios e aumentos as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com arrecadação inicialmente projetada em R$20,5 bilhões, como medidas para garantir o cumprimento da meta e das regras fiscais. Após repercussão negativa do plano sobre o IOF, o governo recuou de alguns elementos da proposta horas depois do anúncio. Haddad disse em coletiva de imprensa na sexta que a reversão parcial da medida teria um impacto de aproximadamente R$2 bilhões neste ano. O governo tem como meta para este ano entregar um déficit primário zero, mesmo compromisso do ano anterior. VIRANDO A PÁGINA DO DÉFICIT Falando no evento mais cedo, Haddad disse que o governo está tentando eldquo;virar a páginaerdquo; em relação ao déficit primário estrutural das contas públicas, apontando que o desafio do equilíbrio orçamentário é responsabilidade de todos. Ele afirmou que as contas do país são compostas por muitas despesas contratadas pelo Congresso sem fonte de financiamento, com o governo sendo obrigado a executá-las. eldquo;Temos que compreender que temos que honrar os compromissos assumidos pelo Congresso, muitos deles compromissos constitucionais. Nós estamos fazendo isso da melhor maneira possível, tentando virar a página de um déficit primário estruturalerdquo;, disse o ministro. Haddad indicou que o Executivo tem conseguido avançar, com apoio de parte do Congresso, no sentido de eldquo;estabilizar o Orçamentoerdquo; e criar eldquo;as condições macroeconômicas para a indústria voltar a se desenvolvererdquo;. Ao falar sobre a indústria, Haddad afirmou que o eldquo;maior legadoerdquo; do governo na área é a reforma tributária, cujos efeitos sobre o ambiente de negócios do país, segundo ele, serão eldquo;extraordinárioserdquo;. O ministro defendeu que outra marca do Executivo para o setor tem sido a retomada dos investimentos em infraestrutura a partir de concessões e parcerias público-privadas, o que fornece competitividade para os produtores. eldquo;Isso está sendo realizado em dois anos de trabalho, em que essas condições já se alteraram substancialmente. E vão melhorarerdquo;, disse. (Reuters)

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Falta de pontos de recarga é um problema para expansão dos carros elétricos, diz diretor da Anfavea

À frente da diretoria de Sustentabilidade e de Parcerias Estratégicas e Institucionais, criada no ano passado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Junior está entre os principais experts do Brasil em temas relacionados a combustíveis e emissão veicular. Ele acredita que o espaço para veículos eletrificados no Brasil tem crescido de forma consistente emdash; já atingiram 10,1% das vendas de veículos novos em abril emdash; e que essa participação tende a subir ainda mais. Para ele, porém, a questão da infraestrutura ainda é um ponto que preocupa, principalmente no caso dos carros 100% elétricos. eldquo;Não vemos uma expansão dos pontos de recarga na mesma velocidade do aumento das vendaserdquo;, diz. Ele cita como exemplo dessa dificuldade a situação das frotas de ônibus elétricos adquiridos na capital paulista e que estão parados nas garagens dos operadores por falta de condições de recarga. Para ele, porém, essa será uma grande oportunidade de negócios. Henry atuou por 36 anos na engenharia da Volkswagen e foi um dos responsáveis pela criação da tecnologia flexfuel, hoje dominante na frota brasileira. Ele é engenheiro químico e bacharel em Química pela Universidade Mackenzie, com especialização pela Universidade de Tsukuba, no Japão. É a voz da entidade que representa 26 fabricantes de veículos na discussão sobre o desenvolvimento de tecnologias que reduzam as emissões veiculares. O executivo será um dos participantes do Summit Mobilidade, promovido pelo Estadão. O evento deste ano será realizado na próxima quarta-feira, 28, no Teatro Bravos, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Veja a seguir os principais trechos da entrevista. Como está hoje o mercado de carros elétricos e híbridos no Brasil? Apesar dos poucos incentivos tributários, a participação de eletrificados nas vendas brasileiras de veículos novos já atingiu 10,1% no último mês de abril e continua crescendo mês a mês. Nos primeiros quatro meses de 2025 está em 9,8%. Em todo o ano de 2024 esta participação foi de 7,2%. Boa parte desses veículos é composta por carros 100% elétricos, todos importados, e que precisam ser carregados em tomadas. Como está a infraestrutura de abastecimento? Certamente, a situação da infraestrutura preocupa, pois não vemos uma expansão dos pontos de recarga na mesma velocidade do aumento das vendas. Um exemplo é a situação das frotas de ônibus elétricos adquiridos na capital paulista e que estão parados nas garagens dos operadores por falta de condições de recarga. Mas, acreditamos que este quadro possa se modificar rapidamente, na medida em que investimentos privados aumentem, pois será uma excelente oportunidade de negócio. A Anfavea defende que, no Brasil, a melhor opção são os híbridos flex que podem usar etanol. Diante do que vem ocorrendo em vários países, em especial na Europa e nos EUA, onde as vendas de elétricos estão caindo ou pararam de crescer, o sr. diria que a opção do Brasil é mais viável e que o País pode ser líder na descarbonização veicular quando for feito um balanço global dos resultados das políticas e estratégias adotadas por cada país? A Anfavea não defende nenhuma rota tecnológica específica. Defendemos a necessidade da descarbonização, seja por via da eletrificação ou dos biocombustíveis. Estudos nossos de 2021 e de 2024 mostraram claramente que ambas as rotas podem ser seguidas e são complementares. A decisão de qual rota seguir é dos fabricantes, que avaliam as condições locais de fornecedores, infraestrutura, interesse do consumidor, regulamentações a serem cumpridas, know-how etc. Obviamente, dada a experiência que temos com o uso de biocombustíveis, a associação destes com a eletrificação nos veículos híbridos flex torna-se uma solução muito adequada para o mercado local e poderá ser replicada em outros mercados que também vão se inclinando para o uso de biocombustíveis. Praticamente todas as montadoras instaladas no País anunciaram investimentos para produção local de carros híbridos e híbridos plug-in(que podem ser recarregados na tomada). Já é possível projetar qual será a participação desses modelos nas vendas totais até 2030? Sim. O nosso último estudo mostrou que as vendas de veículos leves híbridos e plug-in serão de 29% a 38% em 2030. O quanto deste total será flex é difícil dizer, mas certamente será a maioria. Por enquanto, nenhuma das fabricantes tradicionais anunciou investimento na produção de carros 100% elétricos. Por outro lado, projetos com essa tecnologia estão nos planos das novatas chinesas. As montadoras que estão no País há muito mais tempo correm o risco de ficar para trás nessa tecnologia? Certamente que não. Nossas associadas, através de suas matrizes, têm total acesso às tecnologias mais modernas e a decisão de produzi-las localmente se limita à disponibilidade de fornecedores locais, principalmente das baterias. Vamos lembrar que temos fabricantes de veículos pesados que já oferecem hoje caminhões e ônibus 100% elétricos produzidos no Brasil, visto se tratar de um volume ainda pequeno. Há uma reivindicação da Anfavea para que o governo federal antecipe a cobrança integral do Imposto de Importação de carros elétricos e híbridos, cuja alíquota cheia de 35% está prevista para meados de 2026. Há alguma sinalização por parte do governo sobre esse tema? O governo tem se mostrado bastante sensível a esta reivindicação e acreditamos que o aumento da alíquota é somente uma questão de tempo. Certamente toda esta discussão internacional sobre tarifas de importação é um dos principais motivos do porquê esta decisão ainda não foi adotada. O sr. pode explicar por que essa antecipação é necessária para o setor, já que, no caso dos elétricos, especificamente, é uma nova tecnologia e não há produção local desse tipo de veículo? A explicação é simples: não temos produção local porque não temos fornecedores locais dos principais componentes. E, não temos estes fornecedores porque a importação dos veículos completos é mais barata do que investir para produzir os componentes localmente. Sem uma proteção tarifária, não há segurança para o investimento no desenvolvimento e produção dessas tecnologias. Também há um estudo da Anfavea sobre a abertura de um processo antidumping contra as marcas chinesas. Já existe uma definição por parte da entidade? E qual é a justificativa? Não temos nada concluído ainda. É somente uma avaliação se a situação dos produtos importados atende aos princípios do direito concorrencial e às práticas de compliance, visto que vários outros países tomaram medidas neste sentido. O Summit Mobilidade Estadão será realizado nesta quarta-feira, 28, das 8h30 às 18h, no Teatro Bravos (Instituto Tomie Ohtake), em São Paulo. Inscrições podem ser feitas neste link.

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Polícia Civil fecha depósito clandestino de combustível em Duque de Caxias

Policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) fecharam, na última quinta-feira, um galpão clandestino usado para o refino ilegal de combustíveis em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Seis pessoas foram presas em flagrante no interior do depósito, onde também foram encontrados 20 mil litros de combustível adulterado, veículos e equipamentos usados na operação criminosa. De acordo com as investigações, o local funcionava como um ponto de adulteração de combustíveis. Os criminosos misturavam diversos componentes químicos para alterar a matéria. A atividade ilegal gerava risco de explosões e provocava contaminação do solo e do lençol freático, segundo a Polícia Civil. Os presos foram identificados como operadores diretos do esquema. Além do material apreendido, os agentes verificaram que o espaço não tinha qualquer tipo de licença ambiental ou autorização para armazenamento de produtos inflamáveis. Os agentes também apreenderam veículos e aparelhos utilizados na operação criminosa pelos suspeitos. Ainda durante a ação, de volta à sede da delegacia, os policiais abordaram um homem em atitude suspeita com uma motocicleta. Após verificação, foi constatado que o veículo havia sido roubado em novembro de 2024, também em Duque de Caxias. O suspeito foi preso em flagrante por receptação. A Polícia Civil segue investigando a possível participação de outras pessoas no esquema e a origem do combustível adulterado.

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Petróleo fecha estável; mercado aguarda clareza sobre próximo passo da Opep+

Os preços do petróleo fecharam estáveis nesta segunda-feira com a notícia de que oito países da Opep+, que haviam prometido cortes voluntários adicionais na produção de petróleo, agora se reunirão em 31 de maio, um dia antes do planejado anteriormente. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com leve queda de 0,06%, a US$64,74 por barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos (WTI) foi negociado pela última vez a US$61,53 por barril, inalterado em relação à sessão anterior. Os volumes de negociação foram leves devido ao feriado do Memorial Day dos Estados Unidos. Três fontes da Opep+ disseram à Reuters nesta segunda-feira sobre a mudança da data da reunião. A reunião provavelmente decidirá sobre a produção de julho, que as fontes disseram anteriormente à Reuters que implicará em outro aumento de produção de 411.000 barris por dia. A reunião é separada da reunião ministerial online da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, liderada pela Rússia, marcada para 28 de maio. O primeiro-ministro russo Alexander Novak disse nesta segunda-feira que a Opep+ ainda não discutiu o aumento da produção em mais 411.000 barris por dia antes de sua reunião, informou a agência de notícias RIA. eldquo;A essa altura, parece que o mercado está exausto com issoerdquo;, disse Rory Johnston, analista de Toronto e fundador do boletim informativo Commodity Context, acrescentando que os investidores e comerciantes ainda estão prevendo a chegada de barris adicionais da Opep, mas não estão inclinados a reagir de forma significativa até que surja algo material. (Reuter)

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em nove unidades da Federação (19 a 22/5)

Entre os dias 19 e 22/5, a ANP fiscalizou o mercado de abastecimento em nove unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis e lubrificantes. No período, destacou-se ação da ANP com a Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro, na qual foi interditado um estabelecimento em que duas empresas executavam atividades reguladas pela Agência sem autorização, como formulação, armazenamento e distribuição de combustíveis, além de armazenarem etanol fora das especificações. Veja abaixo mais informações sobre essa operação, bem como sobre as principais ações nas demais unidades federativas do país: Rio de Janeiro Foram fiscalizados 25 postos de combustíveis e uma instalação de armazenamento de combustíveis. As ações ocorreram nas cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Itaboraí e São Gonçalo. Em Duque de Caxias, em ação realizada com a Polícia Militar num estabelecimento que armazenava combustíveis, duas empresas sofreram autos de infração por operarem conjuntamente essa instalação sem autorização da ANP e exercerem atividades reguladas pela Agência (formulação de gasolina e distribuição de combustíveis líquidos), além de armazenarem etanóis combustíveis (hidratado e anidro) fora das especificações. O local foi interditado totalmente. A operação ocorreu em complementação às fiscalizações realizadas nos dias 5 e 6 de maio, em força-tarefa com a Polícia Civil (Delegacia Especial de Crimes Contra a Fazenda- DELFAZ), Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA), Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz RJ). Em Itaboraí, um posto de combustíveis sofreu auto de infração e interdição total por não possuir inscrição estadual válida. Foram apreendidos 1.450 litros de gasolina e 600 litros de etanol no local. Foram ainda lavrados autos de infração, sem interdições, no Rio de Janeiro e em Duque de Caxias, por motivos como: não efetuar o controle de drenagem dos tanques de diesel e por não manter em perfeito estado de funcionamento o termodensímetro instalado na bomba medidora de etanol. Não foram encontradas irregularidades em São Gonçalo. No estado, foram coletadas 25 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Bahia Os fiscais da ANP estiveram em Salvador e Lauro de Freitas. Foram fiscalizados dois postos de combustíveis e nove revendas de GLP, sem registro de irregularidades. Goiás No período, foram fiscalizados dois postos de combustíveis. Os fiscais estiveram nas cidades de Santo Antônio do Descoberto e Formosa. Não foram encontradas irregularidades. Mato Grosso Um posto de combustíveis foi fiscalizado em Várzea Grande, em ação conjunta com o Procon municipal. Não foram encontradas irregularidades. Minas Gerais Foram realizadas ações em 26 postos de combustíveis, uma revenda de GLP, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) e um receptador/revendedor clandestino de combustíveis. As ações ocorreram nos municípios de Belo Horizonte, Contagem, Mateus Leme, Pará de Minas, Conselheiro Pena, Governador Valadares, Itueta, Mutum, Resplendor, Caldas, Guaranésia, Jacutinga, Monte Sião, Ouro Fino e Poços de Caldas. Um revendedor de GLP sofreu auto de infração em Contagem por desvio de recipientes oriundos de apreensão anterior. A Polícia Civil de Minas Gerais solicitou apoio em uma apreensão de combustíveis em Pará de Minas em um receptador/revendedor clandestino. Amostras dos produtos foram coletadas e encaminhadas para análise. Foram lavrados autos de infração, sem interdições, em 15 postos, nos municípios de Belo Horizonte, Contagem, Mateus Leme, Conselheiro Pena, Governador Valadares (em força-tarefa com o Instituto de Pesos e Medidas-IPEM e a Secretaria de Fazenda-SEF), Mutum, Resplendor, Caldas, Guaranésia, Monte Sião, Ouro Fino e Poços de Caldas, por motivos como: desatualização cadastral; não possuir os equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis (que pode ser exigido pelo consumidor); não manter em perfeito estado de funcionamento o termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); não possuir em perfeito estado de funcionamento medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de volume); não identificar corretamente os preços dos combustíveis; e comercializar combustível em vasilhames não certificados pelo Inmetro. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas 25 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Paraná No estado, foram fiscalizados seis postos de combustíveis e cinco transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), nas cidades de Arapoti, Wenceslau Braz, Senges, Borrazópolis, Jardim Alegre, Ortigueira, Faxinal e Telemaco Borba. Não foram encontradas irregularidades. Foram coletadas 21 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio Grande do Sul A ANP fiscalizou quatro postos de combustíveis, uma distribuidora de combustíveis, uma revenda de GLP e dez transportadores-revendedores-retalhistas (TRR). As ações foram realizadas nos municípios de Espumoso, Tapera, Colorado, Carazinho, Sarandi, Bom Jesus, Vacaria, Caxias do Sul, Barra Funda, Panambi, Catuípe, Ijuí, Faxinal do Soturno e Julio de Castilhos. Um posto de combustíveis foi interditado em Sarandi para confirmação de combustível não conforme, detectado pelo Programa de Monitoramento da Qualidade de Combustíveis (PMQC). Em Julio de Castilhos, um TRR sofreu auto de infração por comercializar combustível com terceiros em suas instalações, sendo que o TRR somente poderá revender seus produtos com entrega no domicílio do consumidor. Foi lavrado auto de infração em um posto de combustíveis em Caxias do Sul por: não comprovar a realização do procedimento de drenagem do tanque de diesel, desatualização cadastral e não identificar o fornecedor do combustível comercializado na bomba. No município de Vacaria, uma revenda de GLP sofreu auto de infração por não indicar no painel de preços os valores dos botijões comercializados. Não foram encontradas irregularidades nos demais municípios. No estado, foram coletadas 26 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Santa Catarina No município de Itapema, um posto de combustíveis sofreu auto de infração por comercializar óleo diesel B S500 fora das especificações exigidas pela ANP. Uma amostra de combustível foi coletada no estado para análise em laboratório. São Paulo A ANP fiscalizou 47 postos de combustíveis e quatro revendas de GLP em São Paulo. As ações foram realizadas na capital e em outras 13 cidades: Cotia (em parceria com o Procon estadual), Osasco, Itararé, Mogi das Cruzes, Guarulhos, Sorocaba, São Caetano do Sul, Santo André, Votorantim, Guararema, Itapeva, Taquarivaí e Itapetininga. Em São Paulo, um posto recebeu auto de infração e foi interditado por fornecer gasolina em quantidade menor do que a registrada na bomba ("bomba baixa"). Ainda na capital, outro posto sofreu auto de infração e interdição por possuir dois tanques subterrâneos de armazenamento de combustíveis não interligados às bombas medidoras. Uma revenda de GLP sofreu interdição em Itapeva por não atender as normas de segurança exigidas por lei. Foram ainda lavrados autos de infração, sem interdições, em outros nove postos, nos municípios de São Paulo, Cotia, Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul, Votorantim e Itapeva, por motivos como: não efetuar a drenagem e o registro regular dos resultados em seus tanques de óleo diesel; por recusar o fornecimento de amostras dos combustíveis automotivos comercializados para monitoramento da qualidade; não possuir em perfeito estado de funcionamento medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de volume); não manter no estabelecimento documentos obrigatórios; e ostentar marca de distribuidora estando cadastrado como bandeira branca. Em Itapetininga, foi lavrado auto de infração em uma revenda de GLP por comercializar marca diferente da que estava cadastrado. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Em todo o estado, foram coletadas 15 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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