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Setor de etanol rejeita baixar tarifa dos EUA para conter Trump e quer disputar mercado no Japão

A uma semana da entrada em vigor das chamadas eldquo;tarifas recíprocaserdquo; do presidente americano Donald Trump, que atingem o etanol brasileiro exportado aos Estados Unidos, o setor sucroalcooleiro embarcou para o Japão na expectativa de conquistar espaço num novo mercado em formação. A competição será com os EUA. De Tóquio, o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, disse ao Estadão nesta terça-feira, dia 25, que o setor rejeita a hipótese de uma redução na tarifa de 18% cobrada sobre o etanol de milho importado dos EUA como forma de evitar a tarifação recíproca anunciada Trump. A promessa da Casa Branca é de que a tarifa passe a valer a partir do dia 2 de abril, e o governo brasileiro segue tentando adiá-la em rodadas de conversas. eldquo;De maneira alguma, a indústria nem cogita esse tema de redução da tarifa. Nós estamos falando de dois produtos extremamente diferentes. Não faz sentido a gente deixar de crescer a produção brasileira de um etanol de baixo nível de emissão para importar um etanol com alto nível de emissão, que é feito lá nos Estados Unidoserdquo;, afirmou Gussi, que vai participar do Fórum Econômico Brasil Japão, na madrugada desta quarta-feira, dia 26, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o premiê japonês, Shigeru Ishiba. Ele discursa no painel eldquo;Descarbonização e Estratégias Energéticaserdquo;. Gussi disse que não existe uma contraproposta brasileira. Ele mandou recado ao governo Lula, ao ressaltar que confia na estratégia de negociação adotada. O governo federal optou por ouvir o setor antes de iniciar conversas com representantes de comércio exterior da administração Trump. O próprio Gussi participou de reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin (também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e de duas recentes audiências com o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores). eldquo;A gente confia muito no governo brasileiro, que está sendo, lógico, diplomático e buscando soluções pacificadoras para esse processo, mas ao mesmo tempo com uma altivez muito grande, percebendo com clareza os diferenciais do etanol brasileiro e a necessidade de respeitar e valorizar esses atributos nacionaiserdquo;, afirmou ele. Segundo Gussi, caso a Casa Branca não reverta a prometida tarifa de 18% ao etanol brasileiro, a consequência será um aumento de custos internos no EUA, sem um impacto imediato aos produtores nacionais. As empresas brasileiras exportam sobretudo para clientes do Estado da Califórnia, por causa de compromissos de redução de emissões de gases do California Air Resources Board, agência governamental local destinada ao controle da poluição do ar e do combate a mudanças climáticas. eldquo;Primeiro, a gente espera que (a taxação) não aconteça. Os Estados comprometidos com a descarbonização vão pagar mais caro por esse etanolerdquo;, disse Gussi. eldquo;Por que a Califórnia, especialmente, importa etanol do Brasil? Porque o etanol do Brasil é mais limpo, o americano chega a ter o triplo de emissões do que o etanol brasileiro. Não teria lógica essa tarifa de equivalência, já que os produtos são diferentes. Então, para cumprir as metas de redução de emissões lá na Califórnia, eles precisam do etanol brasileiroerdquo;, afirma. Disputa de mercado no Japão Já no Japão, o maior competidor do Brasil serão os Estados Unidos endash; maior exportador e produtor de etanol do mundo - com 52% de participação, em 2024, segundo dados da RFA (Renewable Fuels Association). O Brasil teve uma fatia de 28% e continuou sendo o maior fornecedor de etanol para os EUA, mas houve uma queda drástica de importações endash; somente 15 milhões de litros, o menor volume em 30 anos. Em fevereiro, o premiê japonês indicou na Casa Branca a intenção de importar mais etanol dos EUA, eldquo;a um preço estável e razoávelerdquo;, o que foi prontamente comemorado por Trump: eldquo;Todos os nossos Estados agrícolas ficarão muito felizes. Eles (japoneses) querem etanol, e nós seremos capazes de fornecê-loerdquo;. O Japão é o quarto maior parceiro comercial dos EUA, e a sinalização de Ishiba de comprar mais ocorre por causa de sucessivos déficits americanos, da ordem de US$ 68 bilhões. Os EUA são muito próximos do Japão, com ampla colaboração e relacionamento estratégico em diversos setores: econômicos, políticos e estratégicos. Mas, ao contrário do temor que ronda a busca pela abertura do mercado japonês de carne bovina brasileira (o que também fará Brasil e EUA competirem), Gussi descarta que o governo japonês possa tomar alguma decisão com motivação política que leve o País a perder espaço em favor de Washington. eldquo;Eu não acredito nisso. É claro que vai ser uma competição de mercado natural, mas os japoneses têm se debruçado muito ao tema da diminuição de emissões de CO2 e já reconhecem largamente e publicamente que o etanol brasileiro tem um nível de emissão muito menor endash; ou seja, para alcançar a mesma redução de emissões com o etanol americano, os japoneses teriam que ter o dobro, ou quiçá o triplo de valor de montanteerdquo;, disse Gussi. Conforme dados da Unica, a demanda diária de etanol no Japão deve chegar a 12,2 milhões de litros nos próximos anos, já que o governo decidiu aumentar a mistura de etanol na gasolina ao patamar de 10% até 2030. Serão 4,45 bilhões de litros anuais a serem supridos. O Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) do Japão anunciou no ano passado o plano de elevar a mistura para 20% até 2040. A demanda, nos cálculos da Unica, dobraria para 9 bilhões de litros por ano. Atualmente, o Japão mistura na gasolina o ETBE (ethyl tert-butyl ether), que leva como matéria-prima o etanol. O Brasil supre parte da demanda de importação. A entidade diz que a frota japonesa já está preparada para a mistura ser elevada a 10% e que chegar a 20% não seria um problema, mas depende ainda de preparos. A legislação atual permite apenas 3%. De olho nesse novo mercado, a Unica vai promover um segundo seminário com o Instituto de Economia da Energia do Japão (IEEJ), um think tank local, reunindo também empresários e representates governamentais em Tóquio, no dia 27. Estão na comitiva empresarial que acompanha a visita de Lula, além da Unica, empresas como a Raízen, Brasken, BP Bioenergy, Atvos Bioenergia, Copersucar SA, Energis 8, Transpetro e a Toyota. Alternativas para elsquo;escaparersquo; de Trump Segundo o Palácio do Planalto, a viagem de Lula se insere numa estratégia de buscar novos mercados para escapar das tarifas de Trump e também de mostrar aos principais parceiros comercias do País endash; EUA e China endash; que o Brasil eldquo;sempre vai buscar alternativaserdquo; e não quer ficar dependente nem alinhado. O presidente planeja novas incursões na Ásia neste ano, como a própria China, Malásia e Indonésia. O representante da indústria brasileira disse que já havia, no entanto, um trabalho próximo junto ao governo japonês, antes da guerra tarifária disparada pelo presidente americano. O recado a ser enviado aos setores público e privado nipônicos é de que o etanol brasileiro seria uma opção para o país reduzir emissões de CO2 nos transportes terrestres, no setor aéreo e agora há conversas para uso como combustível marítimo. eldquo;A nossa relação aqui com os japoneses, para os três modais, não tem esse caráter específico. É a construção de uma relação independente de governo, de circunstâncias pontuais do ponto de vista geopolítico. Nós já temos trabalhado, inclusive antes do Trump ser eleito, antes dessa história de guerra tarifária, no fundo a gente tem um diferencial competitivo, o japonês quer descarbonizar, o etanol brasileiro é a melhor solução para fazer issoerdquo;, resumiu Gussi. Montadoras japonesas estão envolvidas no desenvolvimento dos veículos híbridos associados a etanol, especialmente para o mercado brasileiro, e empresas locais fazem parte dos estudos de A to J (alcohol to jet), a rota do etanol para combustível sustentável de aviação, e já promovem testes em motores de navios movidos a etanol. No setor aéreo, também há interesse em colaboração para o desenvolvimento do SAF (Combustível de Aviação Sustentável) - e a esperança brasileira é que os japoneses apostem no uso do etanol. Também há planos de que os voos 10% dos voos internacionais no país usem SAF até 2030. Para produzi-lo a partir do etanol, haveria uma demanda de 1,7 bilhão de litros por ano, prevê a Unica. No ano passado, Lula e o então premiê Fumio Kishida assinaram comunicado conjunto demonstrando interesse na colaboração e na promoção de investimentos no etanol e no SAF e citaram as eldquo;complementariedades no setor energéticoerdquo;. O documento fala em estimular o uso de biocombustíveis, entre eles etanol e SAF. O país asiático tem projetos de construção de plantas produtoras de combustível sustentável de aviação a partir de etanol, e o Brasil quer inserir o produto nacional. eldquo;O tema que a gente vai trazer justamente é esse do diferencial competitivo do etanol brasileiro, por intensidade de carbono, capacidade de suprimento e confiabilidade de suprimento já há alguns anos, e o estabelecimento de relações profundas de amizade entre o Brasil e o Japãoerdquo;, disse o presidente da Unica. eldquo;A gente tem esse grande diferencial competitivo, que é ter o etanol com o menor nível de emissões desses gases causadores de efeito estufa no mundo.erdquo;

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Shell aumentou produção e retornos para ações em nova estratégia

A Shell declarou que tem como meta o crescimento da produção de hidrocarbonetos e planeja aumentar ainda mais os retornos para os acionistas, já que a gigante de energia delineou sua estratégia para os próximos cinco anos em seu dia de mercado de capitais. A empresa listada em Londres disse nesta terça-feira (25/3) que sua nova estratégia proporcionará mais valor com menos emissões e incluirá uma maior meta de redução de custos. eldquo;Hoje, estamos elevando o nível de nossas principais metas financeiras, investindo onde temos pontos fortes competitivos e conforto mais aos nossos acionistaserdquo;, declarou o CEO da Shell, Wael Sawan. A petrolífera aumentou a produção de linha primeira em seu negócio de gás integrado e upstream em 1% ao ano até 2030. Isso sustentará sua produção de líquidos de 1,4 milhão de barris por dia até lá, segundo a empresa. Ela também terá como meta o crescimento das vendas em seu negócio de gás natural liquefeito de 4% a 5% no mesmo período. A Shell aumentou as distribuições aos acionistas para 40% a 50% do fluxo de caixa das operações, de uma meta anterior de 30% a 40%. A empresa continuará a priorizar as recompras de ações e manterá sua política de dividendos progressivos de 4% ao ano. Por fim, um gigante do setor declarou que explorará oportunidades estratégicas e de parceria para suas operações de produtos químicos nos EUA e que está buscando maneiras de aumentar as margens e fechar instalações de baixo desempenho na Europa. Por volta das 8h40 (de Brasília), as ações da Shell subiam 1,98% na Bolsa de Londres. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em queda em NY pressionado por acordos dos EUA com Ucrânia e Rússia

Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão nesta terça-feira, 25, em queda em NY, depois que a Casa Branca anunciou ter chegado a acordos separados com Ucrânia e Rússia para garantir a navegação segura no Mar Negro e implementar a proibição de ataques contra instalações de energia nos dois países. O Brent terminou o dia próximo da estabilidade. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio caiu 0,16% (US$ 0,11), fechando a US$ 69,00 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,03% (US$ 0,02), alcançando US$ 72,39 o barril. Ainda que o mercado assimilasse os acordos, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que eldquo;se houver novos alertas aéreos, mais atividade militar no Mar Negro, mais manipulações e ameaças russas, será necessário adotar novas medidas diretamente contra Moscouerdquo;. Negócios transcorreram ainda sob impacto das tarifas eldquo;secundáriaserdquo; sobre países que importaram petróleo bruto venezuelano, anunciadas na segunda-feira pelos EUA. Tais tarifas podem afetar apenas China, Índia, França, Alemanha e Itália, que juntas compraram menos de 600 mil barris por dia de petróleo venezuelano em 2024. eldquo;Embora as sanções sejam um fator de alta no curto prazo, a produção dos EUA continua próxima de níveis recordes e, se houver um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, é muito provável que as restrições ao petróleo e gás russos sejam aliviadas, o que mais do que compensaria esse impacto,erdquo; afirma em nota Dennis Kissler, do BOK Financial. eldquo;As tarifas dos EUA sobre o petróleo bruto venezuelano lançam novas dúvidas sobre a confiabilidade da oferta globalerdquo;, observa Elliot Busby, da Rystad Energy. eldquo;No entanto, com a Opep+ Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados preparada para aliviar os cortes de produção a partir de abril, o impulso nos preços é contido pelo fato de haver barris disponíveis para compensar as perdas.erdquo; Segundo Kieran Tompkins, da Capital Economics, eldquo;a capacidade ociosa da Opep+ e sua aparente disposição para aumentar a produção reduzem parte dos riscos de uma possível disrupção no mercadoerdquo; causada pela política externa do presidente Donald Trump. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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Importação de diesel pelo Brasil sobe com Petrobras acima da paridade, diz Abicom

As importações de óleo diesel pelo Brasil em março superaram os volumes internalizados no mesmo mês de 2024, com o mercado mais favorável para essas operações, já que a Petrobras vendeu o insumo por vários dias por preços acima da paridade de importação, apontaram cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). As compras externas de diesel pelo Brasil já somam mais de 1,3 bilhão de litros neste mês, disse o presidente da Abicom, Sergio Araujo, à Reuters. Em março de 2024, as importações do combustível somaram 1,24 bilhão de litros, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "Quando os preços do mercado nacional estão mais próximos da paridade de importação, facilita... estimula para que as operações aconteçam", afirmou Araujo, adicionando que grande parte das compras brasileiras de diesel veio da Rússia. No fechamento de segunda-feira, o preço médio do diesel da Petrobras estava 2% acima da paridade de importação, e desde 5 de março os valores não ficam abaixo da paridade, segundo cálculos da Abicom. Em 17 e 19 de março, o preço da Petrobras chegou a ficar 6% acima da paridade. O cenário ocorre após a Petrobras elevar o preço médio do diesel vendido em suas refinarias em 6% em 1º de fevereiro, depois de ter mantido o valor do combustível estável por mais de um ano. Na ocasião, analistas do mercado pontuaram que o movimento havia colocado os valores da Petrobras em paridade com o preço de importação. Desde que a Petrobras elevou o preço do diesel, contudo, o preço do petróleo Brent caiu cerca de 5%. (Reuters)

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MME destaca papel do biometano como alternativa sustentável para o transporte público

O Ministério de Minas e Energia (MME) reforçou, nesta terça-feira (25/03), a importância do biometano para a transição energética durante o Seminário Mobilidade Sustentável, que debateu o papel do biocombustível na descarbonização do transporte urbano. O evento, promovido pela Prefeitura de São Paulo, reuniu especialistas, representantes do setor e autoridades para discutir soluções para a renovação da frota de ônibus da maior cidade do Brasil com combustíveis de baixo carbono. O biometano é um dos pilares da Lei do Combustível do Futuro (14.993/24), que incentiva a ampliação do uso de biocombustíveis para descarbonizar a matriz de transportes, promovendo ganhos ambientais e econômicos. Representando o ministro Alexandre Silveira, o ministro de Minas e Energia Substituto, Pietro Mendes, destacou o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento de combustíveis renováveis. eldquo;Não existe alternativa melhor para substituir o diesel de forma renovável e com escala que não seja o biometano. E a cidade de São Paulo é decisiva nesse aspecto. Considerando que a distribuição do gás é monopólio dos estados, se tivermos uma regulação bem estruturada, poderemos ter um aumento significativo da utilização do biometano e zerar a importação de diesel no Brasil, além de garantir todos os benefícios ambientaiserdquo;, afirmou Mendes. O ministro Substituto destacou ainda a importância de iniciativas do MME para a regulamentação do biocombustível, como o Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB), que comprova a origem e a comercialização do gás renovável. Produzido a partir de resíduos orgânicos, o biometano representa redução de 90% nas emissões de gases de efeito estufa em comparação com o diesel. Além disso, os ônibus movidos a biometano custam três vezes menos que os elétricos. A participação do MME no debate reforça o alinhamento das políticas nacionais com as ações de descarbonização a serem adotadas por estados e municípios para garantir a efetividade desses esforços. O evento abordou temas como segurança energética, infraestrutura e tecnologias para reduzir a poluição na cidade.

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Governo define novos preços médios para combustíveis a partir de abril

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) anunciou nesta terça-feira (25) que, a partir de 1º de abril, os Estados e o Distrito Federal adotarão um novo Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) para combustíveis. A medida, que estabelece a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), foi divulgada pelo secretário-executivo do Confaz, Carlos Henrique de Azevedo Oliveira. Os novos valores do PMPF, que nem sempre refletem o preço final nos postos de combustíveis, foram definidos com base em informações fornecidas pelas unidades federativas e registradas no processo SEI nº 12004.000257/2025-77. A medida segue as determinações do Convênio ICMS nº 110/2007. O PMPF é utilizado como referência para o cálculo do ICMS, um imposto estadual que incide sobre a comercialização de combustíveis. A atualização dos valores busca refletir as variações de mercado e garantir uma cobrança justa do imposto. Apesar da atualização do PMPF, é importante ressaltar que os preços finais nos postos de combustíveis podem variar devido a outros fatores, como custos de distribuição, margem de lucro dos postos e políticas de preços das distribuidoras. Veja a baixo os preços para cada Estado: ITEM UF QAV (R$/litro) AEHC (R$/litro) GNV (R$/m³) GNI (R$/m³) ÓLEO COMBUSTÍVEL (R$/litro) ÓLEO COMBUSTÍVEL (R$/Kg) 1 AC endash; 5,3452 endash; endash; endash; endash; 2 AL 3,4910 5,1304 4,9726 endash; endash; endash; 3 AM endash; 5,4800 3,6423 2,0294 endash; endash; 4 AP endash; 5,5200 endash; endash; endash; endash; 5 BA endash; 4,5900 3,6940 endash; endash; endash; 6 CE endash; 5,0501 1,1334 endash; endash; endash; 7 DF endash; 4,8500 6,7800 endash; endash; endash; 8 ES endash; 4,6151 4,4134 endash; endash; endash; 9 GO endash; 4,2482 endash; endash; endash; endash; 10 MA endash; 4,8400 endash; endash; endash; endash; 11 MG 5,7681 4,5733 4,9675 endash; endash; endash; 12 MS 4,1982 5,8783 4,6001 endash; endash; endash; 13 MT 7,0784 4,2124 4,0497 3,6700 endash; endash; 14 PA endash; 4,8124 endash; endash; endash; endash; 15 PB 4,8034 4,6063 5,0709 endash; 4,9389 4,9389 16 PE endash; 4,9400 endash; endash; endash; endash; 17 PI 7,2000 4,4000 endash; endash; endash; endash; 18 PR endash; 4,5493 4,8748 endash; endash; endash; 19 RJ 2,4456 4,6500 4,6900 endash; endash; endash; 20 RN endash; 5,0300 4,8200 endash; endash; endash; 21 RO endash; 5,0870 endash; 4,0864 endash; endash; 22 RR 6,9500 5,1300 endash; endash; endash; endash; 23 RS endash; 4,7158 4,7149 endash; endash; endash; 24 SC endash; 4,7252 5,2057 endash; endash; endash; 25 SE 5,1380 4,8610 4,8930 endash; endash; endash; 26 SP endash; 4,1800 endash; endash; endash; endash; 27 TO 7,7000 4,7700 endash; endash; endash; endash;

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