Ano:
Mês:
article

EUA passam Rússia como maior fornecedor de diesel ao Brasil

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) indicam que os Estados Unidos ultrapassaram a Rússia como maior fornecedor de óleo diesel para o Brasil em julho, revertendo liderança russa que já durava meses. A maior dependência do diesel americano ocorre em um momento de aumento da pressão internacional por sanções a países que compram petróleo e combustíveis da Rússia e pode dificultar eventuais retaliações brasileiras às tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo a ANP, os Estados Unidos responderam por 45% do diesel importado pelo Brasil entre os dias 1° e 21 de julho. A Rússia foi responsável por 35%. Em 2024, segundo dados do setor e do governo, a Rússia garantia mais de 60% do diesel importado pelo Brasil. Leia a notícia completa aqui.

article

Carregamento de carro elétrico gera disputa entre Estados e municípios

A oferta de pontos de carregamento de veículos elétricos gerou uma nova disputa entre Estados e municípios. Os governos de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais entendem como válida a cobrança de ICMS sobre o serviço. A interpretação está em recentes soluções de consulta. O município de São Paulo, por sua vez, defende a incidência do ISS, conforme nota enviada ao Valor. Segundo tributaristas, não deve haver dupla tributação sobre a atividade. Na visão deles, o entendimento dos Estados nas soluções de consulta vai contra resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que classifica a recarga como prestação de serviço e não venda de mercadoria. Ou seja, deveria incidir apenas o ISS. Também contraria anexo da Lei Complementar (LC) nº 116/2003, que criou o tributo municipal. Leia a notícia completa aqui.

article

Petróleo fecha em alta movido por otimismo sobre acordo entre EUA e UE

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (24) após três dias seguidos de queda, enquanto investidores aguardam uma possível decisão das negociações entre a União Europeia (UE). O mercado digeriu ainda informações da mídia internacional de que o governo americano deve permitir que a Chevron recupere sua capacidade de extrair petróleo na Venezuela. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro avançou 1,35%, a US$ 66,13 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve alta de 0,78% (US$ 0,53), a US$ 68,36 o barril. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que tanto a UE como a Coreia do Sul estão sob forte pressão para firmar novos acordos com o país antes do prazo de 1º de agosto, após o pacto firmado com o Japão. Contudo, ele explicou que o presidente americano, Donald Trump, alertou os europeus de que, sem um entendimento, a alíquota para o bloco será de 30%. O governo americano irá permitir que a Chevron recupere sua capacidade de extrair petróleo na Venezuela, segundo o The Wall Street Journal. Os detalhes do acordo ainda não estão claros, mas seguem discussões recentes envolvendo o presidente dos EUA e o secretário de Estado, Marco Rubio, e ocorrem em meio à troca de prisioneiros da semana passada que libertou todos os 10 americanos restantes que estavam detidos pelo governo venezuelano. Embora distante das máximas alcançadas no auge do conflito entre Israel e Irã, o petróleo WTI continua a ser negociado acima de US$ 65 o barril, em meio a preocupações de que a guerra no Oriente Médio volte a escalar e possibilidade de sanções muito rigorosas à Rússia, o que, em conjunto, poderia reduzir drasticamente a oferta, aponta a TD Securities. A esperança de um acordo comercial abrangente entre a administração Trump e os principais parceiros comerciais, além da forte demanda sazonal, está mantendo os preços globais da commodity relativamente elevados, acrescenta o banco canadense. (Reuters)

article

Etanol de milho atinge 20% da produção nacional e avança com safra do Centro-Oeste

A participação do milho na produção de etanol no Brasil chegou a 20% em 2024, somando 7,55 bilhões de litros, segundo o Balanço Energético Nacional (BEN) de 2025, divulgado nesta semana pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O avanço reflete a expansão da segunda safra do grão, especialmente no Centro-Oeste, onde as usinas operam o ano inteiro e diversificam a produção com subprodutos como ração animal e óleo, afirma a EPE. A maior presença do milho no setor coincide com o reconhecimento da sua safrinha como insumo para o combustível sustentável de aviação (SAF) pela Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, em inglês), o que pode ampliar a oferta brasileira desse combustível e inserir o país com mais peso no mercado global de soluções de baixo carbono para o transporte aéreo. O etanol de milho também tende a ganhar fôlego com a adoção da mistura E30, que eleva para 30% a proporção de etanol na gasolina a partir de agosto. A expectativa da Empresa de Pesquisa Energética é que a nova proporção aumente a demanda e estimule investimentos superiores a R$ 10 bilhões no setor. Este ano, a produção a partir do milho pode atingir 23% do total nacional. A ampliação do uso de biocombustíveis integra a estratégia do Ministério de Minas e Energia (MME) para reduzir a dependência de derivados fósseis, aumentar a segurança energética e contribuir com as metas brasileiras de descarbonização, segundo a EPE. Por ser uma fonte renovável, o etanol ajuda a mitigar emissões de gases de efeito estufa (GEE), além de diversificar a matriz energética. O Balanço Energético Nacional reúne dados sobre a oferta e o consumo de energia no país. A edição de 2025 consolida as estatísticas referentes ao ano de 2024 e abrange atividades como extração de recursos energéticos, transformação, importação, exportação, distribuição e uso final da energia. Desde 2004, a elaboração do BEN é responsabilidade da EPE, vinculada ao MME. O Relatório Síntese do BEN 2025 (ano base 2024) pode ser consultado no site da EPE.

article

Silveira confirma para 5/8 lançamento do 'Gás Para Todos', visando 17 milhões de famílias

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD), confirmou para o próximo dia 5 de agosto o lançamento do novo desenho do vale-gás para famílias de baixa renda, beneficiando 17 milhões de famílias. Ele também mencionou o prazo de dezembro de 2027 para que esse total de famílias seja atingido. Pelo desenho, a Caixa, que já é operadora do programa, liquidará diretamente o pagamento com os revendedores. A ideia é evitar novos intermediários, caso contrário, haveria aumento de custos do programa. Pela Medida Provisória (MP) que será publicada, as distribuidoras têm o compromisso de fazer o programa ser ofertado em todos os municípios através de suas revendas e aqueles independentes. Mesmo onde não exista um revendedor interessado, as distribuidoras se comprometem para que o desconto seja aceito naquele ponto de venda. A meta para o programa, agora batizado de eldquo;Gás para Todoseldquo;, é seis botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) ao ano para famílias de três ou mais pessoas, assim como quatro botijões ao ano para famílias de duas pessoas. Atualmente, o benefício é pago como um adicional ao Bolsa Família, contemplando famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico. (Estadão Conteúdo)

article

Longe da meta de eletrificação, São Paulo agora mira biometano

A prefeitura de São Paulo entregou, na quarta (23/7) mais 120 novos ônibus elétricos para o transporte público da cidade, elevando para 841 o número de veículos de baixo carbono na frota pública, o equivalente a 6,3% dos 13.336 ônibus que fazem o transporte de passageiros. De acordo com o Programa de Metas de 2025 a 2028, a capital paulista deve substituir 2,2 mil ônibus movidos a diesel por alternativas mais limpas. É uma revisão para baixo da ambição anterior, que previa a substituição de 20% da frota. Durante o lançamento, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) também anunciou que prepara uma chamada pública para fornecimento de biometano. O plano é incorporar o biocombustível produzido a partir de resíduos à frota. O edital está previsto para ser lançado até o dia 20 de agosto. É uma forma de avançar com a substituição dos veículos a diesel aproveitando o potencial paulista na oferta de biometano. Em junho, Nunes culpou a Enel pelo atraso na substituição da frota de ônibus convencionais por elétrico. Segundo ele, a cidade tinha 200 ônibus prontos para entrega, mas à espera de ações da distribuidora de energia. Na época, a concessionária rebateu afirmando que já entregou obras para 900 veículos. O biometano chega como uma alternativa neste sentido. Segundo o governo local, a chamada vai colher propostas de empresas com soluções para produzir e abastecer os veículos nas garagens da cidade. Eletrificação da frota eldquo;Essa é uma conquista para a cidade de São Paulo, mais 120 ônibus elétricos, que deixam de consumir 35 mil litros de diesel por ano e representam 6.400 árvores anualmenteerdquo;, celebrou o prefeito na quarta. Cada ônibus elétrico deixa de emitir, em média, 87 toneladas de CO2 por ano. Com isso, os 120 veículos entregues representam uma redução de 10,4 mil toneladas anuais na emissão de poluentes. As unidades são dos modelos eBásico e ePadron 13m, com carrocerias das fabricantes Caio e Marcopolo, além de chassis e tecnologia fornecidos por BYD, Mercedes-Eletra, Mercedes e Marcopolo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou 69 veículos e a Caixa Econômica Federal outros 51.

Como posso te ajudar?