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BC: projeção de IPCA 2022 é de 5,8%; confira projeção para 2023 e 2024

O Banco Central (BC) repetiu no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) as estimativas de inflação para anos de 2022 a 2024 no cenário de referência, divulgadas no comunicado e na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês. A projeção para o IPCA deste ano é de 5,8% para este ano, enquanto em 2023 é de 4,6% e, em 2024, de 2,8%. O cenário de referência utiliza juros conforme o Relatório de Mercado Focus e o câmbio atualizado de acordo com a Paridade do Poder de Compra (PPC). Além disso, considera que o preço do barril de petróleo deve seguir aproximadamente a curva futura nos próximos seis meses, subindo 2% ao ano na sequência. Para a bandeira tarifária de energia, a hipótese considerada é verde no fim deste ano e amarela no final de 2023 e 2024. A estimativa para 2022 encontra-se acima da margem de tolerância da meta (3,50%, com 1,50 ponto porcentual de banda), enquanto, para 2023, está próxima do teto (4,75%). Para 2024, a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 1,75% a 4,75%). No Boletim Focus, as medianas estavam em torno de 5,88% para 2022, 5,01% para 2023 e 3,50% para 2024.

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Petróleo fecha em baixa com sessão volátil e riscos à demanda

Os contratos futuros de petróleo registraram fechamento negativo, nesta quinta-feira. Houve certa volatilidade, com a commodity chegando a avançar após a notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pode reduzir sua oferta. Ao mesmo tempo, continuavam preocupações com a economia global, em contexto de aperto monetário de muitos bancos centrais, e seu consequente impacto na demanda. O petróleo WTI para novembro fechou em baixa de 1,12% (US$ 0,92), em US$ 81,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro recuou 0,99% (US$ 0,87), a US$ 87,18 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos caíam no início do dia, após ganho robusto na sessão anterior. Pesavam ainda a aversão ao risco e também o dólar forte. Ainda pela manhã, porém, a notícia de que a Opep+ discutia um possível corte na produção, que poderia ser anunciado em sua reunião da semana que vem, apoiou os preços. Ainda no noticiário, fontes citadas pela Bloomberg reportavam que os Estados Unidos desejavam ampliar sanções contra as exportações de petróleo do Irã. Mais adiante, o Tesouro americano anunciou sanções contra empresas de alguns países que faziam negócios com o óleo do país persa. Teerã tenta retomar o acordo sobre seu programa nuclear com potências, entre elas os EUA, mas até agora sem sucesso. A Eurasia discutia ainda, em relatório a clientes, o anúncio da Comissão Europeia sobre um pacote para o setor de energia. A consultoria acredita que a União Europeia terá um acordo sobre medidas para mitigar os preços nesse setor, diante da inflação elevada, mas sem um limite geral para esses preços. O pacote deve incluir renúncia tributária para companhias de petróleo e gás, a fim de ajudar a conter os preços.

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Opep+ iniciou conversas sobre corte de produção na reunião de 5 de outubro, diz agência

Os principais membros da Opep+ iniciaram discussões sobre um corte na produção de petróleo na próxima reunião do grupo em 5 de outubro, disseram três fontes à Reuters. Uma fonte da Opep disse à Reuters que um corte é provável, enquanto duas outras fontes da Opep+ afirmaram que os principais membros da aliança falaram sobre o assunto. Uma fonte familiarizada com o pensamento da Rússia disse à Reuters no início desta semana que Moscou poderia sugerir um corte de até um milhão de barris por dia (bpd). Os comentários mais recentes sugerem que os principais membros da Opep começaram a se comunicar sobre o assunto, embora o volume de qualquer possível corte ainda não esteja claro. A reunião da próxima semana ocorre em um cenário de queda dos preços do petróleo em relação às máximas de vários anos atingidas em março e uma forte volatilidade do mercado. A Opep+, que combina países da Opep e aliados como a Rússia, concordou com um pequeno corte na produção de petróleo de 100 mil barris por dia em sua reunião de setembro para reforçar os preços. A Arábia Saudita, principal produtor da Opep, sinalizou em agosto a possibilidade de cortes na produção para lidar com a volatilidade do mercado. (Reuters)

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Comunicado importante: liberação dos sistemas SRD-PR e SRD-GLP

AANP informa que foram retomados os sistemas SRD-PR e SRD-GLP, destinados aos agentes econômicos dos segmentos de revenda de combustíveis e de GLP, respectivamente. Com a liberação do acesso externo aos sistemas, todos os usuários deverão cadastrar uma nova senha. Para acessar os sistemas, o seguinte procedimento deve ser observado: 1.eensp;eensp;eensp;eensp;Os usuários externos receberão um link por e-mail com a nova senha provisória, que deverá ser trocada para uma senha definitiva no primeiro login. 2.eensp;eensp;eensp;eensp;Para criação da nova senha, utilizar obrigatoriamente os seguintes critérios de complexidade: mínimo de 11 caracteres contendo letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais. Links para acesso: https://srdpr.anp.gov.br https://srdglp.anp.gov.br Importante: Neste momento, a liberação é somente para usuários que já possuíam acesso a estes sistemas. Dessa forma, como a CSA (Central de Sistemas ANP) ainda não está disponível, não é possível, no momento, solicitar novos acessos aos sistemas. Outras funcionalidades de gestão de acesso existentes na CSA também não estão disponíveis (troca do e-mail do usuário ou alteração/remoção de perfis, por exemplo). A única funcionalidade presente na tela de login é a que permite o reset de senha (botão "Esqueci minha senha"). Conforme informado anteriormente, a ANP sofreu, em 4/8, uma tentativa de ataque cibernético. Desde então, a ANP está tomando todas as providências para o retorno dos seus sistemas o mais rápido possível. O trabalho está sendo feito de forma criteriosa, para que a retomada ocorra com segurança.

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BC estabelece limite de cobrança de taxas nas máquinas de cartão

O Banco Central estabeleceu limites para a cobrança da tarifa de intercâmbio (TIC) e para o prazo de liquidação de operações de cartões pré-pagos e de cartões de débito. A TIC é a remuneração paga ao emissor do cartão, a cada transação, pelo credenciador do estabelecimento comercial, que é quem aluga as maquininhas de cartão para os comerciantes. A nova regulação estabelece o limite máximo de 0,5% a ser aplicado em qualquer transação de cartões de débito e 0,7% aplicado em qualquer transação de cartões pré-pagos. Também deverá ser obedecido o mesmo prazo para disponibilização dos recursos aos estabelecimentos comerciais, independentemente de o cartão ser de débito ou pré-pago. A resolução foi adotada pelo BC após consulta pública e passa a vigorar a partir de 1º de abril de 2023. Segundo o órgão, esta tarifa representa um custo que o credenciador repassa ao estabelecimento comercial que, por sua vez, repassa ao consumidor. eldquo;As medidas visam a aumentar a eficiência do ecossistema de pagamentos, estimular o uso de instrumentos de pagamentos mais baratos, possibilitando a redução dos custos de aceitação desses cartões aos estabelecimentos comerciais, além de possibilitar reduções de custo de produtos aos consumidores finais, de forma a proporcionar benefícios para toda a sociedadeerdquo;, explicou em nota. Segundo a autarquia a medida também aumenta a transparência para os participantes do mercado quanto aos custos envolvidos na transação e facilita a supervisão da aplicação da regra. O BC esclareceu que, em relação à regulamentação anterior, a nova norma simplificou a forma de aplicação do limite para a TIC dos cartões de débito. Antes, havia uma definição cumulativa de média ponderada de 0,5% e valor máximo por transação de 0,8%, agora passará a ser apenas de um percentual máximo por operação. A medida ainda eliminou as exceções previstas para transações não presenciais e com uso de cartões corporativos. No caso dos cartões pré-pagos, ao estabelecer o limite máximo de TIC, o Banco Central reconhece a eldquo;sua importância para a inclusão financeira da população de menor renda e para a digitalização da atividade de pagamentos, com a consequente redução da utilização dinheiro para realizar pagamentoserdquo;. Para o BC, a uniformização do prazo de liquidação das transações, seja com cartões de débito ou pré-pagos, também possibilita melhores condições para a gestão de fluxo de caixa dos estabelecimentos comercias, além de reduzir eventuais custos de antecipação de recebíveis.

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Juro do cartão de crédito chega a quase 400% ao ano em agosto, diz BC

Como efeito do ciclo de alta eldquo;intenso e tempestivoerdquo; da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 3,5 pontos porcentuais de julho para agosto, informou nesta quarta-feira, 28, o Banco Central. A taxa passou de 394,9% para 398,4% ao ano. O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades. Especialistas recomendam evitar esse tipo de empréstimo e procurar outras linhas. No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 181,7% para 185,9% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 85,2% para 87,3%. Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado. Outras linhas A taxa média de juros no crédito livre subiu de 40,4% ao ano em julho para 40,6% ao ano em agosto, informou também o Banco Central. Em agosto de 2021, era de 29,7%. Para as pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre passou de 53,4% para 53,9% ao ano de julho para agosto, enquanto para as pessoas jurídicas foi de 23,4% para 22,8%. Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa passou de 127,4% ao ano para 128,6% ao ano de julho para agosto. No crédito pessoal, a taxa total passou de 41,2% para 41,0% ao ano. Desde 2018, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. Em janeiro de 2020, o BC passou a aplicar uma limitação dos juros do cheque especial, em 8% ao mês (151,82% ao ano). Os dados divulgados nesta quarta pelo BC mostraram ainda que, para aquisição de veículos, os juros foram de 27,6% ao ano em julho para 27,4% em agosto. A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), foi de 29,4% ao ano em julho para 28,7% ao ano em agosto. No oitavo mês de 2021, estava em 21,1%. Já o Indicador de Custo de Crédito (ICC) subiu 0,2 ponto porcentual em agosto ante julho aos 21,0% ao ano. O porcentual reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, o indicador reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento. O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou julho em 53,1%, novo recorde da série histórica do BC. Em junho, era de 52,9%. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 33,6% no sétimo mês, também recorde na série. Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou julho em 28,6%, ante 28,2% em junho. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 26,6% no sétimo mês do ano, ante 26,0% em junho.

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