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Adoção de carro elétrico no Brasil deve ser mais gradual

Era 2003, quase 20 anos atrás, quando Elon Musk fundou a Tesla, a empresa americana que foi uma das responsáveis por revolucionar e transformar a indústria automobilística em todo o mundo, empurrando as grandes fabricantes para o desenvolvimento de modelos elétricos.Mas no Brasil, a indústria de combustíveis parece não acreditar que o país vai seguir a velocidade dos passos americanos, europeus e chineses. Os carros elétricos representam apenas 0,23% de toda a frota de veículos brasileira. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Porto de Suape volta a ter autonomia nas operações

O Porto de Suape, estatal controlada pelo governo de Pernambuco, voltará a ter autonomia na operação de seus cais e píeres, além gestão sobre contratos de arrendamentos. As atribuições tinham sido absorvidas pela Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), entidade vinculada ao governo federal, em 2013, durante o governo Dilma Rousseff (PT).Para ler esta notícia, clique aqui.

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Confiança Empresarial sobe ao maior nível desde agosto de 2021, diz FGV

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,8 ponto em setembro ante agosto, para 101,5 pontos, maior nível desde agosto de 2021, informou nesta segunda-feira, 3, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador mantém a tendência de alta pelo sexto mês seguido, com crescimento de 2,7 pontos no terceiro trimestre de 2022, ante uma alta de 7,0 pontos no trimestre anterior. eldquo;O ICE se aproxima do nível de agosto de 2021, o maior alcançado desde o início da pandemia de covid-19. Desta vez com avaliações mais positivas sobre a situação atual e expectativas menos favoráveis em relação aos meses seguintes, principalmente no horizonte de seis meses à frente. Os setores menos otimistas são o Comércio e Indústria. Neste último setor, nota-se um pessimismo crescente com as perspectivas para a demanda externa endash; principalmente no segmento de Intermediários endash; reflexo da forte desaceleração em curso da economia mundialerdquo;, avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 0,7 ponto em setembro ante agosto, para 102,0 pontos, maior nível desde junho de 2013. O Índice de Expectativas (IE-E) avançou 1,0 ponto, para 100,1 pontos, maior patamar desde outubro de 2021. Na passagem de agosto para setembro, a confiança dos serviços subiu 1,0 ponto, para 101,7 pontos, e a do comércio cresceu 2,4 pontos, para 101,8 pontos. A indústria teve redução de 0,8 ponto, para 99,5 pontos, enquanto a construção aumentou 3,5 pontos, para 101,7 pontos. Em setembro, a confiança avançou em 61% dos 49 segmentos integrantes do ICE. A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.975 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 27 de setembro.

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Vendas de veículos caem 7% em setembro, após bom desempenho em agosto

As vendas totais de veículos voltaram a cair em setembro, depois de terem registrado em agosto o melhor resultado em 20 meses. Foram vendidas 194 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus, resultado 7% menor que o do mês anterior, mas 25% superior ao de setembro de 2021. Um dos motivos apontados por analistas do setor são os juros altos e a dificuldade na obtenção de crédito, já que os bancos estão mais seletivos. A oferta de modelos nas lojas tem melhorado, porque o problema com a falta de componentes para a produção diminuiu, embora ainda afete algumas fabricantes. No acumulado do ano, as vendas totais somam 1,5 milhão de unidades, 4,7% abaixo do resultado de igual período de 2021. No segmento de automóveis e comerciais leves a queda foi de 6,6% em setembro na comparação com agosto, embora tenha crescido 26,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, somando 181,6 mil unidades. Segundo a consultoria Bright, grande parte do desempenho continua sendo puxada pela vendas diretas endash; a frotistas, locadoras, etc endash;, que responderam por 50,5% dos negócios. Em agosto, essa participação tinha atingido 53%. No mês, os utilitários-esportivos (SUVs) representaram 34,5% das vendas, seguidos pelos hatchbacks, com 32,5%. As picapes ficaram com 17,5% dos negócios. A participação de eletrificados, de acordo com a Bright, se manteve em alta, correspondendo a 3,4% das vendas totais. Os dados são do mercado e os números oficiais serão divulgados amanhã pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Marcas e modelos No ano, a Fiat mantém sua liderança, com 21,8% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos no País. Entre as cinco maiores, na sequência estão General Motors (14,5%), Volkswagen (13,1%), Hyundai (9,9%) e Toyota (9,8%). Na lista dos modelos mais vendidos de janeiro a setembro estão Fiat Strada (86 mil unidades), Hyundai HB20 (70,7 mil), Chevrolet Onix (60,6 mil), Volkswagen Gol (53 mil) e Chevrolet Onix Plus (51,8 mil). Usados No caso de veículos usados, a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) informa que foram vendidas cerca de 1,2 milhão de unidades em setembro, com média diária de vendas 3,5% superior ante a de agosto. Ainda assim, o total acumulado de veículos seminovos e usados até setembro é de 9,77 milhões de unidades, 15,6% inferior ao de igual período de 2021. Segundo a entidade, houve aumento expressivo na procura por modelos seminovos (de 0 a 3 anos), com um crescimento de 20% no mês passado em comparação a agosto, somando 212,7 mil unidades.

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Galp prevê investir até US$ 5 bi no Brasil

Presente nas áreas de exploração e produção de petróleo no Brasil desde 1999, a portuguesa Galp agora entra com força na produção de energia renovável no País. Para garantir que a importância deste novo negócio cresça em seu portfólio, a empresa pretende investir US$ 5 bilhões no País ao longo de um período de 15 a 20 anos, segundo o presidente da Galp Brasil, Daniel Elias. A estratégia faz parte das diretrizes globais de transição energética da companhia, que tem como meta de chegar a 12 gigawatts (GW) de energia renovável até 2030. O Brasil é pilar fundamental nessa estratégia, explica Elias, uma vez que o País já é responsável por mais da metade da receita da Galp no mundo. eldquo;Quanto mais rápido nós avançarmos melhor, mas é necessário que se mantenha na energia renovável os pontos que nos trouxeram até aqui: estabilidade regulatória, competitividade e respeito aos contratos. É isso que observamos desde que chegamos ao Brasilerdquo;, disse o executivo. O valor a ser investido, mais de R$ 25 bilhões pelo câmbio atual, será utilizado em parte para desenvolver o portfólio de produção de energia renovável adquirido no País, a maior parte de energia solar e de energia eólica onshore (em terra). A entrada no segmento de eólicas offshore ainda está sendo avaliada. eldquo;No futuro o critério da alocação de capital passa a ter 50% para petróleo e gás e 50% para energias renováveiserdquo;, destaca Elias. ebull;

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Setor de combustíveis atrai capital privado

A venda da BR Distribuidora (atual Vibra) pela Petrobras e o processo em curso pela estatal para vender suas refinarias têm feito o segmento de distribuição de combustíveis passar pela maior mudança de sua história. Esse foi um dos principais temas da Rio Oil e Gas. De acordo com especialistas, a chegada das empresas privadas vai exigir mudanças regulatórias para permitir a maior concorrência e garantir o abastecimento de combustíveis Brasil afora. No painel eldquo;Um novo paradigma para distribuição e revenda de combustíveis no Brasilerdquo;, Abel Leitão, vice-presidente-executivo da Brasilcom, que representa as distribuidoras, destacou a necessidade de compartilhamento de infraestrutura em um país de tamanho continental de forma a evitar a falta de diesel e gasolina. Para ele, novas soluções são necessárias em um momento em que a Petrobras está vendendo diversos ativos no setor: emdash; Somos favoráveis à venda dos ativos e à maior concorrência. Mas ela deve ser feita de forma equilibrada e sem gerar assimetrias. O importante nesse processo é ter uma legislação que busque a baixa onerosidade, de forma a permitir preços mais baixos aos consumidores emdash; afirmou Leitão. Do outro lado, Symone Araújo, diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP), antecipou que todos os esforços do órgão regulador visam a uma melhoria dos serviços. Ela lembrou o início do monitoramento dos estoques diários das empresas, que vai ocorrer a partir de novembro. emdash; É preciso mitigar os riscos e criar planos de segurança energética, de forma a favorecer a entrada de novas companhias no país. A venda dos ativos da Petrobras cria novos fluxos logísticos emdash; afirmou Symone. Diesel verde Segundo ela, esse processo vem acompanhado da transição energética. Por isso, destacou, a agência vem trabalhando em um novo marco regulatório para permitir o desenvolvimento dos biocombustíveis como o diesel verde e tipos alternativos de querosene de aviação (QAV). emdash;Estamos olhando ainda o hidrogênio. Vamos fazer uma discussão organizada. Hoje, os biocombustíveis representam 29% da matriz, e a perspectiva é que em 2030 esse percentual chegue a 35%. Temos que criar um ambiente para atrair investimentos. Há grande potencial no Brasil. Henry Hadid, vice-presidente jurídico, de Compliance e de Relações Institucionais da Vibra, reforçou ainda a necessidade de combate à sonegação e fraude. Ele destacou a lei federal que impôs um teto de ICMS para gasolina e diesel no país, criada para arrefecer a alta dos preços e o impacto na inflação. emdash; A sonegação é negativa. O setor sempre defendeu o ICMS único no país, pois cada estado tinha a sua alíquota e havia um passeio de notas fiscais entre estados. Esse avanço foi fundamental. Agora temos que tratar do etanol, pois é o combustível que mais está sujeito à sonegação. James Thorp Neto, presidente da Fecombustíveis, que defendeu o combate a fraudes em volumes de combustíveis e atentou para produtos fora de conformidade: emdash; É ponto de preocupação do setor.

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