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Cade retoma análise de formação de cartel em Cumbica

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) retoma nesta quarta-feira (5) o julgamento em que analisa se o pool das fornecedoras de querosene para aviação (QaV) no aeroporto de Guarulhos configura alguma infração à ordem econômica. Em paralelo à análise, foi desarquivado pela 2ª Vara Federal de Guarulhos (SP) o inquérito que investiga a formação de cartel por parte do pool. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Rota 2030: é hora de fazer alianças

O Rota 2030, programa criado pelo governo brasileiro, entra, neste mês, em seu terceiro ano. Ele é uma evolução do Inovar Auto, que visava aumentar a competitividade na cadeia automotiva nacional, com foco em reengenharia e processos internos das empresas. Mais alinhado às necessidades da atualidade, como eletrificação e conectividade, o programa aparece como ferramenta para incentivar a inovação aberta (conceito criado pelo professor Henry Chesbrough, e propõe que haja colaboração entre empresas, indivíduos e órgãos públicos, na criação de novos produtos e serviços), na prática. Por ser um projeto que trafega por temas áridos e diversos, achou-se por bem incluir vários atores, como coordenadores dos recursos, associações de classe, além dos ministérios da Economia e da Ciência e Tecnologia e, claro, instituições e universidades. Uma das coordenadoras do Rota, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) faz a gestão de três linhas do projeto, inclusive a V, voltada para biocombustíveis, segurança veicular e propulsão alternativa à combustão, que engloba iniciativas de eletrificação. A instituição já captou mais de R$ 370 milhões para cerca de 72 projetos, e, de acordo com Janayna Bhering Cardoso, gerente de prospecção de novas oportunidades da Fundep, é chegada a hora de fazer com que as sinergias entre diferentes organizações voltadas para a eletrificação aconteçam. Confira a entrevista. Alguns especialistas criticam o Rota 2030, pois dizem que está muito na teoria e pouco na prática. Qual sua análise? Janayna Bhering Cardoso: Estamos cumprindo a portaria de acordo com o que nos é exigido em termos de prazo.varia de um, dois e até três anos para que os resultados sejam colhidos. Somamos cerca de 72 projetos, que foram selecionados e receberam aporte com resultados que já geram algum impacto dentro desse período estabelecido. Os resultados apresentados ao conselho gestor, órgão que analisa o que foi acordado e o que está sendo cumprido, tem recebido elogios, o que resultou na conquista da coordenadoria da linha VI (conectividade). Inovação demanda mais do que cur to prazo, como é o caso de iniciativas de descarbonização, por exemplo, com biocombustíveis, trazendo questões de materiais alternativos. Trabalhamos com essas duas frentes. Uma a curto prazo e outra a médio e longo prazos. Na sua opinião, o caminho do Rota 2030 é a eletrificação? Janayna: Segundo as montadoras, essa transição se dará, muito provavelmente, por meio da hibridização, ou seja, utilizando diferentes fontes de energia (elétrica, etanol, hidrogênio verde, entre outras), em um mesmo veículo, dependendo do tipo de modal. Nos carros, por exemplo, é muito provável que a maioria não seja com propulsão100% elétrica. Haverá um mix de produtos que serão alimentados por energia elétrica apenas e outros com a possibilidade de recarregar na tomada ou com etanol. Por causa do volume da frota e pela necessidade dos investimentos das montadoras para se adequarem para que essa transição aconteça. Lembrando que essas empresas são globais e atendem à diversidade de mercado. Para nós, o interessante é atrair investimento significativo dessas empresas para pesquisa e desenvolvimento em inovação para atender à nossa demanda. É um caminho sem volta; a descarbonização é um compromisso assumido e precisa entrar na pauta. Precisamos construir juntos, sociedade e governo. Como deverá ser feito esse trabalho de convergência? Janayna: A ideia é que, com base nos estudos feitos no âmbito do Rota, se possa conglomerar instituições que já estão participando do programa e outras externas. A Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), por exemplo, precisa ser observada com um foco especial. Ela é responsável pela construção de uma política nacional de mobilidade elétrica para que essa transição, de fato, aconteça. São mais de 50 instituições envolvidas e que precisam entrar em convergência com o Rota 2030 para que se possa pensar na edificação de baterias, na questão dos semicondutores, na infraestrutura de recarga, entre outras questões. São oito grupos de trabalho, compostos de especialistas da indústria e de instituições que atuam nessa questão de baterias, políticas públicas, combustíveis alternativos, para desenhar o que é preciso para que se avance nesses termos. Assim, se aproxima o momento de efetivar essa convergência entre o que já existe no Rota 2030 e os estudos feitos pela PNME. O que ainda impede que a inovação aberta se desenvolva no País? Janayna: Essa é a grande contribuição do Rota 2030. É a criação da cultura da inovação aberta, além de fomentar o desenvolvimento de uma cadeia completa. Por que não replicar esse programa em outras áreas? A inovação começa a ser colocada como pilar estruturante do desenvolvimento econômico do País. Nosso maior desafio, já que produzimos grandes cérebros, é como reter talentos aqui, no Brasil, para exportar produtos com valor agregado.

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Governo prepara PEC para turbinar Auxílio Brasil após o 2º turno

A equipe econômica deve enviar após o segundo turno ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para viabilizar as mudanças prometidas no Auxílio Brasil. Segundo o Estadão/broadcast apurou, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu ontem com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) na sede da pasta para tratar do programa de transferência de renda. Em campanha, o presidente Jair Bolsonaro prometeu pagar em 2023 um 13.º benefício às mulheres inscritas no auxílio, o que teria impacto de cerca de R$ 10 bilhões. Nem esses recursos nem o aumento de R$ 400 para R$ 600 estão previstos no Orçamento de 2023. Como não há espaço no teto de gastos, norma constitucional que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior, a ideia é retirar, mais uma vez, os gastos com o programa da regra. Neste ano, às vésperas da eleição, o governo enviou uma PEC para tirar do teto o aumento de R$ 200 no Auxílio Brasil até o final do ano, o que foi criticado por especialistas e pela oposição, que viram uso político no reajuste do benefício. O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também disputa o segundo turno para a Presidência da República, prometeu da mesma forma manter os R$ 600 do programa no ano que vem e disse que criará um auxílio de R$ 150 por criança, sem dar maiores detalhes. O ex-presidente já afirmou que pretende revogar o teto de gastos, o que não é bem visto pelo mercado financeiro. O economista Guilherme Mello, assessor econômico da campanha do petista, afirmou que será criado um novo arcabouço fiscal, sem detalhar como será a nova regra. Porém, segundo aliados, Lula ensaia a divulgação desse programa antes do segundo turno, em aceno ao mercado financeiro (leia mais na página B3). Ontem, Bolsonaro confirmou a promessa de conceder o 13.º a mulheres que recebem o Auxílio Brasil em 2023 caso seja reeleito. eldquo;Está acertado. Só para as mulheres, 17 milhões (de beneficiárias), a partir do ano que vemerdquo;, declarou, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, após receber o apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Na segunda-feira, o presidente havia compartilhado em seu grupo oficial no Telegram uma notícia sobre o anúncio do 13.º. O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, negou que a criação de um 13.º tenha aspirações políticas. O presidente também disse que o Auxílio Brasil de R$ 600 também está garantido e que eldquo;já foi acertado com Guedeserdquo;. eldquo;Recursos, já sabemos de onde virãoerdquo;, afirmou, sem detalhar a fonte de financiamento. O governo ainda anunciou ontem que vai zerar a fila do Auxílio. Segundo Tatiana Thomé, vice-presidente de Governo da Caixa, que operacionaliza o pagamento do benefício, o governo aumentou em cerca de 500 mil o número de famílias atendidas pelo programa de setembro para outubro, de 20,65 milhões para 21,130 milhões. ebull;

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5G: nova tecnologia chega a capitais do Norte do Brasil

As capitais da região Norte do Brasil Manaus, Belém, Rio Branco, Porto Velho e Macapá poderão ter o tão esperado 5G puro (chamado de standalone) a partir do próximo dia 6 de outubro, na quinta-feira. A informação foi antecipada pelo GLOBO. Com isso, todas as capitais do país estarão cobertas com a nova tecnologia. A informação é de Moisés Queiroz, conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e presidente do Gaispi, grupo responsável por acompanhar a instalação da nova rede, que faz coletiva de imprensa virtual nesta terça-feira. De acordo com dados da Anatel, há hoje no Brasil 67 aparelhos homologados com o 5G standalone (puro). Porém, apesar de estarem homologados, nem todo os celulares foram lançados. Pelas regras, o prazo para todas as capitais estarem com a rede implantada acabava originalmente em julho, mas foi sendo postergada por conta de problemas logísticos envolvendo o lockdown na China e a guerra na Ucrânia. Pelo cronograma atual, todas as capitais deveriam estar com as redes implantadas até o fim de outubro e ligadas até o fim de novembro. Nas capitais da região Norte do país, a exigência mínima é que as três teles (Vivo, Claro e TIM) instalem 195 antenas 5G standalone até o fim de novembro, lembrou Moises. Segundo dados da Anatel, até o momento as três teles já ativaram em todas as capitais 5.275 estações 5G puro, o que representa cerca de 5% das 93 mil antenas de todas as tecnologias já instaladas no Brasil. -- A exigência mínima era de 2.528 estações para as capitais, mas estamos bem acima disso. O 5G está disponível para 24% da população, com potencial de atender a 50 milhões de habitantes - disse Vinícius Karam, superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Anatel.

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Raízen Energia aprova aumento de capital social para R$ 19,53 bilhões

Os acionistas da Raízen Energia aprovaram em assembleia geral extraordinária (AGE) o aumento do capital social da companhia, dos atuais R$ 11,77 bilhões para R$ 19,53 bilhões. O aumento efetivo de R$ 7,76 bilhões será feito por meio da emissão de 7,47 bilhões de novas ações ordinárias, ao preço de R$ 1,04 por ação. Desta forma, o capital social totaliza 20,59 bilhões de ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. As novas ações foram subscritas e integralizadas pela acionista Raízen S.A. mediante contribuição do acervo contribuído, que foi avaliado em R$ 7,76 bilhões e corresponde ao valor do investimento detido pela Raízen na Biosev. Segundo a ata da assembleia, a reorganização consolida todos os investimentos em ativos do segmento de renováveis e açúcar em uma única entidade investida pela Raízen (Raízen Energia). eldquo;O objetivo é a otimização da gestão dos ativos relacionados à produção de açúcar, etanol e energia do grupo econômico da companhia, resultando na melhor organização dos processos e reportes envolvendo as atividades mencionadas, inclusive, mas não se limitando, ao fechamento contábil, gestão de dados gerenciais, futuras captações de financiamentos e comunicações com o mercadoerdquo;, afirma o documento.

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Déficit na oferta de diesel no país em outubro deve ser suprido por estoques

O Brasil deve ter um déficit em outubro de 115 mil metros cúbicos (m³) de diesel S10A, que será atendido pelos níveis de estoques das distribuidoras, indicou o boletim eldquo;Monitoramento do Abastecimentoerdquo; do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP). Isso ocorre porque a oferta do produto projetada para o mês, incluindo importações e a produção nas refinarias nacionais, é de 3.274 m³, enquanto a demanda projetada é de 3.389 m³. Para ler esta notícia, clique aqui.

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