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Usinas jogaram a toalha com o etanol e não correrão mais atrás da competição com a gasolina

As grandes usinas de cana-de-açúcar, que dominam o maior volume de oferta do mix, e, portanto, são as formadoras de preços no mercado interno, praticamente jogaram a tolha com o etanol hidratado. Não correrão mais atrás de buscar competitividade com a gasolina, como Money Times já vinha abordando. Se havia ainda alguma dúvida disso, a segunda semana de aumento na porta da fábrica, na venda para as distribuidoras, deixou claro. No acumulado, subiu 0,85% (R$ 2,4022/l), sendo que de 12 a 16 cobraram 6,93% a mais, em levantamento do Cepea. Pela lógica, não haveria de ter alta, pois a gasolina segue caindo mais nos postos. O retrato, então, é mais ou menos este. Controla o consumo com preços, vende o que der, dentro do básico, e o que não vender vai ficando para formação de estoques para a entressafra, porque a ordem agora é terminar a safra produzindo mais açúcar. Os dados da Unica relativos a agosto já apontaram essa tendência, como também maior produção de etanol anidro (misturado à gasolina). Se as usinas seguissem cortando preços do hidratado, e as distribuidoras se alinhando, e fazendo o valor descer abaixo dos 70% de paridade com o combustível concorrente nas bombas, teriam que produzir menos açúcar. O adoçante é mais vantajoso em preços, na cotação de Nova York endash; e ainda a oferta da safra da Índia (começa em outubro) demora um pouco mais para pressionar -, além do que não há garantia de que a gasolina perca a vantagem que ainda oferece para o motorista, desde o ICMS de 18% imposto pelo Congresso e as reduções da Petrobras (PETR4). Mais ainda porque o petróleo, a US$ 86,65 ontem, um dos pisos mais baixos do ano, pré-guerra da Ucrânia, deverá sempre pressionar a estatal a rever os preços nas refinarias. A recessão global está aí pesando sobre a demanda. Para concluir, a ANP registrou que, de segunda a sexta, o preço médio do litro de gasolina recuou pela 13ª semana, 1,81%, a R$ 4,88, enquanto o do etanol hidratado cedeu apenas 0,58%, para cerca de R$ 3,41 nos postos brasileiros. As grandes usinas de cana-de-açúcar, que dominam o maior volume de oferta do mix, e, portanto, são as formadoras de preços no mercado interno, praticamente jogaram a tolha com o etanol hidratado. Não correrão mais atrás de buscar competitividade com a gasolina, como Money Times já vinha abordando. Se havia ainda alguma dúvida disso, a segunda semana de aumento na porta da fábrica, na venda para as distribuidoras, deixou claro. No acumulado, subiu 0,85% (R$ 2,4022/l), sendo que de 12 a 16 cobraram 6,93% a mais, em levantamento do Cepea. Pela lógica, não haveria de ter alta, pois a gasolina segue caindo mais nos postos. O retrato, então, é mais ou menos este. Controla o consumo com preços, vende o que der, dentro do básico, e o que não vender vai ficando para formação de estoques para a entressafra, porque a ordem agora é terminar a safra produzindo mais açúcar. Os dados da Unica relativos a agosto já apontaram essa tendência, como também maior produção de etanol anidro (misturado à gasolina). Se as usinas seguissem cortando preços do hidratado, e as distribuidoras se alinhando, e fazendo o valor descer abaixo dos 70% de paridade com o combustível concorrente nas bombas, teriam que produzir menos açúcar. O adoçante é mais vantajoso em preços, na cotação de Nova York endash; e ainda a oferta da safra da Índia (começa em outubro) demora um pouco mais para pressionar -, além do que não há garantia de que a gasolina perca a vantagem que ainda oferece para o motorista, desde o ICMS de 18% imposto pelo Congresso e as reduções da Petrobras (PETR4). Mais ainda porque o petróleo, a US$ 86,65 ontem, um dos pisos mais baixos do ano, pré-guerra da Ucrânia, deverá sempre pressionar a estatal a rever os preços nas refinarias. A recessão global está aí pesando sobre a demanda. Para concluir, a ANP registrou que, de segunda a sexta, o preço médio do litro de gasolina recuou pela 13ª semana, 1,81%, a R$ 4,88, enquanto o do etanol hidratado cedeu apenas 0,58%, para cerca de R$ 3,41 nos postos brasileiros.

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São Paulo e Minas Gerais estão entre os estados com gasolina mais barata

Nos últimos meses, o governo determinou a redução do ICMS para combustíveis e a Petrobras (PETR3;PETR4) reduziu o preço da gasolina quatro vezes. Com isso, a região Sudeste fechou a primeira quinzena de setembro com o preço do litro da gasolina a R$ 5,21 endash; 6,78% mais barato se comparado com o mesmo período de agosto e segunda menor média entre as demais regiões. De acordo com o levantamento Índice de Preços Ticket Log, os estados de São Paulo e Minas Gerais registram os valores mais baixos. Em São Paulo, a gasolina custa em média R$ 5,41. Já em Minas Gerais, o litro do combustível custa R$ 5,57. Espírito Santo e Rio de Janeiro foram os estados da região mais caros para abastecer, com o litro custando R$ 5,75 e R$ 5,60, respectivamente. Combustíveis Na região Sudeste, o etanol fechou os primeiros 15 dias de setembro a R$ 4,05, com 8,58% de recuo. São Paulo também se destacou como o local mais barato, com custo de R$ 3,85. O Espírito Santo, por outro lado, foi o local com o preço mais alto da região: R$ 4,94. Já o diesel comum e o -S-10 fecharam a R$ 6,97 e R$ 7,11, com redução de 3,41% e 3,37%. Os combustíveis também encerraram o período com o preço abaixo das médias nacionais, registradas a R$ 5,39 para a gasolina; R$ 4,55 o etanol; R$ 7,18 o diesel comum; e R$ 7,28 o S-10.

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Maior doador de campanhas pede novas regras no setor de combustíveis

Controlada pelo empresário Rubens Ometto, o maior doador da campanha de 2022, a Raízen pediu nesta semana que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mude normas do setor. A Raízen, detentora da Shell no Brasil, apresentou o documento na última segunda-feira (19/9). A empresa pediu mudanças em cinco resoluções da ANP. Uma trata da fiscalização da qualidade dos combustíveis: prevê que as distribuidoras devem fornecer aos postos revendedores uma amostra dos produtos vendidos. Segundo a companhia, R$ 500 milhões teriam sido gastos nos últimos dez anos para cumprir essa norma. Em outro trecho, a Raízen relatou à agência uma suposta infração de contratos vigentes em casos em que os postos compram combustível de distribuidoras concorrentes da bandeira do estabelecimento. A firma alegou que, na fiscalização, o revendedor não entrega notas fiscais de compras de outras bandeiras. Até agora, Rubens Ometto é o maior doador para candidatos nesta campanha eleitoral. O empresário já doou um total de R$ 7,3 milhões a 27 candidatos. As maiores fatias foram para partidos do Centrão, como o PSD, com R$ 2,3 milhões, e o Republicanos, com R$ 1,9 milhão. O candidato que mais recebeu essas doações foi Tarcísio de Freitas, o nome de Jair Bolsonaro para o governo paulista. Os candidatos do PL, partido de Bolsonaro, obtiveram R$ 450 mil das doações.

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Petrobras planeja aumentar em 300% sua produção no campo de Búzios, no pré-sal do Estado do Rio

Até o final da década, a Petrobras planeja aumentar em mais de 300% sua capacidade instalada de produção no campo de Búzios, no pré-sal do Estado do Rio, saltando dos 600 mil barris de petróleo por dia (bpd) atualmente produzidos para aproximadamente 2 milhões de bpd somente nesse ativo. Esse crescimento será fruto da entrada em operação dos novas unidades de armazenamento e transferência no campo, havendo atualmente sete unidades já contratadas ou em fase de contratação, destinadas a Búzios, o maior campo em águas profundas do mundo. Essas e outras projeções serão apresentadas pela Petrobras durante a Rio Oil e Gas 2022, de 26 a 29/9 pela primeira vez no Boulevard Olímpico, zona portuária do Rio de Janeiro.

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Preço da gasolina cai mais 1,8% e vai a R$ 4,88 por litro, diz ANP

O preço médio da gasolina nos postos brasileiros caiu mais 1,8% esta semana, atingindo o menor nível desde o fim de junho de 2020, em valores corrigidos pela inflação. O preço do diesel também caiu, acompanhando o corte feito pela Petrobras em suas refinarias nesta semana. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro da gasolina foi vendido pelos postos, em média, a R$ 4,88 nesta semana, R$ 0,09 a menos do que o verificado na anterior. Foi a décima terceira semana consecutiva de queda. Desde a aprovação de cortes de impostos sobre o combustível, no fim de junho, a queda acumulada é de 33,9%, ou R$ 2,51 por litro. Além da menor carga tributária, o recuo responde a reduções de preços nas refinarias da Petrobras no período. A ANP não divulgou os preços por estado e municípios, alegando que o contrato com a empresa responsável pela coleta dos dados venceu no último dia 13. Uma nova companhia assume o serviço próxima semana e os dados detalhados serão divulgados, disse a agência. Também não houve divulgação do preço do botijão de gás, que subiu na semana passada mesmo após um corte de 4,7% nas refinarias da Petrobras. Nesta semana, a estatal reduziu novamente o preço de venda do combustível, em 6%. O litro do diesel foi vendido, em média, a R$ 6,71, o menor patamar desde maio. O produto foi menos impactado pelos cortes de impostos aprovados em junho, pois já tinha tributos federais zerados e alíquotas de ICMS inferiores às estabelecidas pelo Congresso. Desde a aprovação da lei, no fim de junho, a queda acumulada é de 11,3%, respondendo, principalmente, a reduções de preços nas refinarias da Petrobras. Preocupação entre produtores de cana do nordeste, a queda do preço do etanol hidratado desacelerou. Esta semana, o produto foi vendido, em média, a R$ 3,41 por litro, 0,6% abaixo do valor verificado na semana anterior. Nas usinas de São Paulo, o produto já vem subindo há duas semanas, de acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Esta semana, o litro foi vendido pelos produtores, em média, a R$ 2,40. A queda dos preços dos combustíveis é um dos trunfos da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve a imagem desgastada pela escalada inflacionária do primeiro semestre. Para gerar fatos positivos, a Petrobras passou a anunciar cortes quase todas as semanas. Segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), porém, não há neste momento margem para novos cortes nos preços da gasolina e do diesel, que estavam alinhados à paridade de importação na abertura do pregão desta sexta-feira (23). A gasolina vendida pelas refinarias brasileiras está apenas R$ 0,03 por litro acima da paridade. O diesel, R$ 0,02 por litro mais caro. São os menores valores desde o final de agosto. Por outro lado, as cotações internacionais do petróleo despencaram durante o pregão desta sexta, respondendo a temores de recessão global. O preço do petróleo Brent afundou 4,67%, atingindo US$ 86,23 (R$ 450,56) por barril, o menor valor desde janeiro.

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Vale e CSN testam caminhões elétricos para substituir movidos a diesel

Com uma frota de 500 caminhões fora de estrada endash; veículos com capacidades entre 60 e 400 toneladas endash; em todo o mundo, a Vale quer fazer menos fumaça trocando o diesel por baterias de lítio. Por isso, começou a testar, nas últimas semanas, dois caminhões elétricos, de 72 toneladas, produzidos pela XCMG Mining Machinery, subsidiária da Xuzhou Construction Machinery, maior fabricante de máquinas da China. O fim da década é o horizonte da mineradora para a substituição total da frota, com veículos de diversos portes, produzidos por diferentes fornecedores, prevê Alexandre Salomão, gerente de Powershift da companhia. Os testes começaram neste mês em Água Limpa (MG) e no mês passado em Sorowako, na Indonésia. Os veículos são alimentados por baterias de lítio com capacidade para armazenar 525 Kwh e podem operar pouco mais de um dia todo sem necessidade de serem recarregados. Infraestrutura para abastecimento é desafio Mas o projeto enfrenta desafios. É preciso substituir também a infraestrutura para abastecimento, crítica para a operação em áreas remotas, e que hoje é voltada para veículos a diesel. Outro problema é a falta de tecnologia para baterias que atendam os veículos de maior carga. eldquo;Estamos começando com os caminhões de 72 toneladas para testar a tecnologia e as implicações para volumes maioreserdquo;, diz Salomão. A mineradora firmou, neste ano, memorando de entendimento com a Caterpillar para a produção de veículos elétricos de 240 e 320 toneladas. Os testes estão previstos para 2024. Na Vale, os caminhões são responsáveis por uma fatia de 9% dos 10 milhões de toneladas de gases de efeito estufa emitidos por ano. Segundo Salomão, a eletrificação é a prioridade na substituição do diesel. CSN usará veículos para manejo de rejeitos Na mesma linha, a CSN também começou a testar, neste mês, dois caminhões elétricos, de 60 toneladas, fabricados pela chinesa Sany, na mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG). Os veículos deverão ser testados para o manejo de rejeitos nos próximos seis meses. eldquo;O monitoramento leva em conta autonomia de bateria, redução da emissão de poluentes e no consumo de derivados do petróleo, maior disponibilidade física do equipamento e menores custos de operação e manutençãoerdquo;, afirma Helena Brennand Guerra, diretora de sustentabilidade, meio ambiente, saúde e segurança do trabalho da siderúrgica. Vale projetou recentemente aumento na frota global Para o analista Enrico Cozzolino, da Levante Investimentos, do ponto de vista do mercado, eldquo;pega bemerdquo; refletir em suas próprias operações as tendências em que aposta. eldquo;O projeto vai em linha com as projeções de aumento no número de veículos elétricos endash; de até quatro vezes até 2030 -, chancelando as expectativas de um spin off da unidade de metais básicos. E esta é uma tendência positiva para o papelerdquo;, observou. Mas a manutenção dos veículos fabricados na China pode se tornar uma questão difícil a médio e longo prazos para as companhias, avalia Sidney Lima, analista da Top Gain. eldquo;As máquinas têm especificações únicas, que exigem mão de obra qualificada. A eventual necessidade de substituir peças pode enfrentar problemas de logística, fazendo com que o veículo fique parado.erdquo; (Broadcast+)

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