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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse no sábado que espera fechar o pacote de socorro às companhias aéreas depois do carnaval. O tema segue em debate com o Ministério da Fazenda em meio ao pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos e à alta nos preços das passagens.

De acordo com o ministro, o pacote de crédito para socorrer as companhias do setor deve ser financiado, em maior parte, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em entrevista ao Estadão na semana passada, porém, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, havia dito que o banco não abrirá mão de garantias nas operações de crédito. eldquo;O BNDES não tem como fazer financiamento sem garantiaserdquo;, disse. eldquo;Nós só emprestamos com garantia.erdquo;

O banco de fomento estuda há meses a oferta de uma linha de capital de giro para as aéreas, mas tem esbarrado no problema das garantias. As empresas chegaram a sugerir slots (espaços em aeroportos) e aeronaves em leasing como opções, mas a oferta não prosperou.

PLANO ESTRATÉGICO. Além da oferta de crédito, Costa Filho também falou em um planejamento estratégico de curto e longo prazos para o setor aéreo, eldquo;como ações que fortaleçam novos voos regionais e a compra de aeronaves brasileiras, a exemplo da Embraer, e outros ativoserdquo;.

elsquo;CANETAÇOersquo;. O ministro espera que o impasse tenha uma solução no curto prazo, já que planeja lançar o programa Voa Brasil, com passagens a R$ 200 para aposentados e pensionistas, ainda em fevereiro.

Costa Filho participou na manhã de sábado endash; junto com os ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e dos Transportes, Renan Filho endash; de visita às obras do aeromóvel, projeto que visa a aprimorar o deslocamento de passageiros entre a estação da Luz, da CPTM, e o Aeroporto de Guarulhos.

Representantes do governo, da Petrobras e das empresas aéreas também vêm discutindo formas para baixar o custo do querosene de aviação como parte do pacote de ajuda. Uma das propostas é as companhias se juntarem para comprar diretamente da Petrobras, o que poderia reduzir o custo entre 4% e 8%. Sobre a ideia, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse ao Estadão/Broadcast que a companhia está disposta a colaborar, mas avisou que não há a possibilidade de baixar o preço com um eldquo;canetaçoerdquo;.

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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