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Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam nesta terça-feira, 9, em alta, recuperando parte das perdas depois do tombo de cerca de 4% na segunda-feira, enquanto a Arábia Saudita demonstra maior preocupação com a estabilidade do mercado de petróleo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2024 subiu 2,07% (US$ 1,47), a US$ 72,24 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,93% (US$ 1,47), a US$ 77,59 o barril.

Nesta terça, circulou a notícia de que a Arábia Saudita endash; que na segunda-feira anunciou redução dos preços oficiais de seu barril de petróleo para diversas regiões por 27 meses endash; reconheceu os esforços dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em manter a estabilidade do mercado da commodity, por meio da assinatura da eldquo;Declaração de Cooperaçãoerdquo;, que destaca a vontade saudita de apoiar os preços estáveis.

Enquanto isso, a escalada de conflitos no Oriente Médio ficou em segundo plano nesta semana, com poucas atualizações sobre o avanço das tensões no Mar Vermelho. Segundo o Banco Mundial, os efeitos do conflito sobre preços de matérias-primas estão sendo eldquo;bem atenuadoserdquo; até então, apesar de que historicamente uma escalada poderia afetar fortemente o fornecimento da commodity, principalmente caso os grandes players do setor acabem por se envolver.

Para o City Index, apesar da queda recente dos preços e da possível fraqueza na demanda chinesa e global, a queda nos preços deve ser limitada pelas eldquo;preocupações contínuaserdquo; com a possível interrupção de fornecimento do petróleo vindo do Oriente Médio.

Paralelo ao cenário desta terça, o Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos reduziu pelo segundo mês consecutivo sua previsão de preço do Brent para 2024, e agora prevê que o barriu termine este ano a US$ 82 o barril, e que encerre 2025 a US$ 79. No documento divulgado nesta terça, o DoE alerta para um aumento dos estoques globais de petróleo durante o último trimestre de 2023, indicando um mercado bem abastecido.

(Estadão Conteúdo)

Fonte/Veículo: InfoMoney

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