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O ano de 2024, assim como o que passou, deve ser marcado por um mix mais voltado ao açúcar frente ao etanol, na avaliação da StoneX.

eldquo;O mercado do açúcar em 2024 estará muito atento às safras globais (produção na Índia e Tailândia), mesmo com o Centro-Sul mantendo o foco da atenção, já que 2023 foi um ano muito bom, com recorde de moagem na safra 23/24 da região, o que levou a um recorde na produção de açúcar, com as usinas maximizando o mix açucareiro, o que não deve ser diferente de 2024erdquo;, explica Marcelo Di Bonifácio, analista da empresa.

Para a consultoria, o primeiro trimestre será focado no desenrolar das safras globais, enquanto o segundo trimestre se volta mais para o Centro-Sul, após a entressafra da cana-de-açúcar.

O ano passado foi de recorde nas exportações de açúcar, com mais de 31 milhões de toneladas, com expectativa para um novo recorde em 2024.

O cenário para o etanol

Para o etanol, o cenário é diferente. eldquo;A paridade em São Paulo fechou a semana passada em 59,6% e isso deve mais que puxar a demanda pelo combustível. Com isso, deve ser um ano de 2024 com uma forte demanda nas bombas, por essa paridade baixaerdquo;, analisa.

Por outro lado, em virtude da maximização para o açúcar, as usinas vão produzir etanol de acordo com a demanda pelo biocombustível, já que construir mais estoque não é tão interessante em função dos menores preços.

eldquo;Pensando no aumento do ICMS na gasolina, isso deve trazer mais demanda para o etanol. Ainda não é possível prever novos reajustes pela Petrobras (PETR4), já que a estatal está muito cautelosa, observando também a demanda pelo hidratado aquecida, sem muitos indícios de que vai mexer no preço da gasolina por enquanto, ainda que haja uma margem de R$ 0,20 para reajustar os valoreserdquo;.

Por fim, fora estes fatores mercadológicos, não há fatores políticos no momento que justifiquem um reajuste. eldquo;O aumento do ICMS em fevereiro (12,5% para gasolina, diesel e gás de cozinha) pode vir acompanhado no preço da gasolina pela Petrobras, algo que o mercado projeta, mas não é algo que seja possível afirmarerdquo;, conclui.

Fonte/Veículo: Money Times

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