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O governo do Rio de Janeiro abriu consulta pública, nesta quinta-feira (4/1), para começar a definir as diretrizes do do futuro Plano Estadual de Transição Energética, agenda estratégica que norteará as políticas públicas e iniciativas de descarbonização nos próximos anos.

Entre as ações pretendidas estão a eldquo;recuperação do potencial sucroenergéticoerdquo; fluminense, a criação de um sistema de inovação eólico offshore e melhorias na cadeia de suprimentos e serviços em prol do desenvolvimento industrial.

De acordo com a Seenemar (Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar), a elaboração do plano de transição energética seguirá três pilares: a eldquo;descarbonização da matriz energética estadualerdquo;, o eldquo;desenvolvimento de indústrias e serviços energéticos de baixo carbonoerdquo; e eldquo;a promoção de uma transição energética justa e inclusivaerdquo;.

Dentro desses eixos há quatro grupos de atuação: ações estruturantes, ações transversais e ações de demanda.

Em relação ao último item, que corresponde à oferta, o estado pretende concentrar investimentos, por exemplo, em etanol, viabilizando recursos para biomassa e etanol, e em projetos visando ao potencial da indústria eólica offshore (ainda à espera de regulamentação via Congresso Nacional).

A secretaria também pretende, por meio do plano de transição, estimular o desenvolvimento do eldquo;potencial de florestas energéticaserdquo; e o eldquo;aproveitamento energético de resíduoserdquo; em todo o estado (as ações podem incluir biogás, biometano, Combustível Derivado de Resíduos, combustão, pirólise, gasificação e outros).

A sociedade pode participar do debate sobre o Plano Estadual de Transição Energética por meio do site da Seenemar ou de um e-mail disponibilizado pela pasta: transicao.energetica@seenemar.rj.gov.br. O prazo para recebimento de contribuições termina em 4 de março.
eldquo;Missões internaserdquo;

Segundo o governo do RJ, além da consulta pública, estão sendo discutidas internamente algumas eldquo;missões internaserdquo; para viabilizar a agenda estratégica que constituirá o Plano.

Ou seja, são ações diretas do poder público com base em metas pré-estipuladas, com prazos alongados e implementação gradual. Entre os objetivos estão:

  • A implementação de 5 hubs de transição energética no estado até 2040;
  • Chegar a eldquo;1.000 públicos eficienteserdquo; até 2040;
  • Tirar do papel 3 eldquo;corredores sustentáveiserdquo; com biometano, eletricidade e hidrogênio até 2045.

Não há, contudo, compromissos firmados. A secretaria ressalta que as metas cogitadas, assim como os instrumentos a serem implementados, são eldquo;ideias iniciais a serem debatidaserdquo; durante a etapa de discussão mais ampla a respeito das diretrizes estratégicas do plano.

Fonte/Veículo: EPBR

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