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Influenciada pela aprovação da reforma tributária, a agência de classificação de risco Seamp;P Global Ratings elevou a nota de crédito soberano do Brasil de BB- para BB, o que deixou o País a dois degraus do grau de investimento perdido em 2015, durante o governo Dilma Rousseff. Já a perspectiva para o novo rating do Brasil foi mantida em eldquo;estávelerdquo;. Neste ponto, a Seamp;P ainda cita um cenário de eldquo;progresso lentoerdquo; na gestão dos desequilíbrios fiscais e uma perspectiva fraca para o crescimento econômico. A classificação de risco (rating) soberano é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade de o país honrar os pagamentos de sua dívida. O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá mais segurança aos investidores.

A Seamp;P Global Ratings elevou a nota de crédito soberano do Brasil de BB- para BB, o que deixou o País a dois degraus do chamado grau de investimento endash; perdido em 2015, durante o governo Dilma Rousseff. Segundo a agência de classificação de risco, a mudança foi influenciada pela aprovação da reforma tributária, vista como mais um passo da eldquo;política pragmáticaerdquo; dos últimos sete anos.

Já a perspectiva para o novo rating do Brasil foi mantida em eldquo;estávelerdquo;, e nesse ponto a Seamp;P ainda cita um cenário de eldquo;progresso lentoerdquo; na gestão dos desequilíbrios fiscais e uma perspectiva fraca para o crescimento econômico. eldquo;Esperamos uma correção fiscal muito gradual, mas antecipamos que os déficits fiscais irão permanecer elevados.erdquo;

A classificação de risco (rating) soberano é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade de a nação honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de seus débitos. Já o grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá maior segurança para que os investidores apliquem recursos em determinado país.

O Tesouro Nacional avaliou que a elevação do rating reflete eldquo;os esforços empreendidoserdquo; pelo governo para eldquo;promover as reformaserdquo; e a eldquo;consolidação fiscalerdquo;. No mercado, ajudou a sustentar o movimento na Bolsa, que fechou em alta de 0,59%, aos 131,8 mil pontos. O dólar recuou 0,83%, para R$ 4,86.

Na avaliação dos analistas, o País ainda tem um longo caminho a percorrer endash; e reformas a fazer endash; se quiser recuperar o selo de bom pagador. eldquo;Fora a política monetária, o atual mix macro e microeconômico e a perspectiva de reformas ainda estão abaixo do padrão do grau de investimentoerdquo;, afirma o diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos. ebull;

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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