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Os preços do petróleo subiram mais de US$ 1 (R$ 4,87) por barril nesta terça-feira (19), ampliando os ganhos da sessão anterior, depois que ataques de militantes houthis do Iêmen, alinhados ao Irã, a navios no Mar Vermelho interromperam o comércio marítimo e forçaram mais empresas a redirecionar embarcações.

Os futuros do petróleo Brent subiram US$ 1,28 (R$ 6,22), ou 1,6%, para fechar a US$ 79,23 (R$ 385,51) por barril, o maior valor desde 1º de dezembro. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA para entrega em janeiro, que expirou após liquidação nesta terça-feira, subiu US$ 0,97 (R$ 4,72), ou 1,3%, a US$ 73,44 (R$ 357,34) o barril, também o maior em mais de duas semanas.

Os EUA anunciaram nesta terça-feira a criação de um grupo de trabalho para salvaguardar o comércio do Mar Vermelho contra ataques de militantes iemenitas apoiados pelo Irã. Os houthis prometeram desafiar a missão naval liderada pelos EUA e continuar a atingir alvos israelitas na região.

"Por quanto tempo isso vai durar também é uma incógnita, que enerva o mercado", disse Fiona Cincotta, analista sênior do City Index. "Apesar do lançamento da operação para garantir a passagem segura através do Mar Vermelho, as principais empresas de transporte marítimo ainda estão evitando."

Na segunda-feira, os preços do petróleo subiram quase 2% depois de um navio de propriedade norueguesa ter sido atacado e a BP dizer que interrompeu todo o trânsito através do Mar Vermelho. Desde então, vários outros armadores fizeram anúncios semelhantes.

Cerca de 12% do tráfego marítimo mundial passa pelo Mar Vermelho e pelo Canal de Suez.

(Reuters)

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo

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