Entenda os principais pontos do texto final da COP28
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e#39;Transiçãoe#39;
Os países concordaram em se encaminhar para o fim da era dos combustíveis fósseis, ao propor eldquo;transiçãoerdquo; com eldquo;aceleraçãoerdquo; de ações nesta década, que é considerada crítica para conter o aquecimento em 1,5°C
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1,5°C
O texto frisa o alinhamento à meta de 1,5°C (pelo Acordo de Paris, haveria flexibilidade até 2°C), que é a mais recomendada pela ciência
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e#39;Net zeroe#39;
O texto reitera que o ano de 2050 é o limite para atingir o chamado eldquo;net zeroerdquo;, ou seja, a neutralidade de carbono, quando todas as emissões conseguem ser neutralizadas de alguma maneira, de modo que a conta fica em zero
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Cortes
Também enfatiza as metas de reduzir as emissões globais em 43% até 2030 e em 60% até 2035, pontos já demarcados anteriormente
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Energia renovável
O mundo deve triplicar a energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030; não há uma meta exata, porém, de quantos gigawatts devem ser atingidos
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Transição justa
Deve ser feita uma redução gradual de eldquo;subsídios ineficienteserdquo; a combustíveis fósseis que não contribuem para uma transição energética justa ou para o combate à pobreza energética
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Tecnologia
A chamada CCS (captura e estocagem de carbono) é recomendada para uso, especialmente em setores difíceis de cortar emissões; o uso dessas técnicas, no entanto, ainda é incipiente e caro
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Carvão
Os países devem "reduzir a produção de carvão não mitigada", ou seja, cujas emissões não foram compensadas; é uma linguagem mais fraca do que a anterior, voltando ao estágio de 2021, na COP26
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Aceno ao gás
O gás natural é chamado de combustível de transição, ponto que agrada países como a Rússia; para cientistas, esse ponto é preocupante uma vez que o gás também é um combustível fóssil
A agência prevê que o consumo mundial aumentará em 1,1 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, um aumento de 130 mil bpd em relação à sua previsão anterior, citando uma melhora nas perspectivas para os Estados Unidos e preços mais baixos do petróleo
A revisão de 2024 reflete "uma perspectiva de PIB (Produto Interno Bruto) um pouco melhor em comparação com o relatório do mês passado", disse a AIE. "Isso se aplica especialmente aos EUA, onde uma aterrissagem suave está se tornando visível"
"A queda dos preços do petróleo funciona como um impulso adicional para o consumo de petróleo", disse.
O petróleo enfraqueceu para uma baixa de seis meses perto de US$ 72 por barril esta semana, mesmo depois que a Opep+, que inclui as nações exportadoras de petróleo da Opep e aliados como a Rússia, anunciou em 30 de novembro uma nova rodada de cortes de produção para o primeiro trimestre de 2024.
No relatório, a agência internacional também reduziu sua previsão de crescimento da demanda de petróleo em 2023 em 90 mil bpd, para 2,3 milhões de bpd, e diminuiu sua estimativa para o quarto trimestre em quase 400 mil bpd.
A redução pela metade da taxa de expansão da demanda no próximo ano se deve ao crescimento econômico abaixo da tendência nas principais economias, às melhorias de eficiência e à expansão da frota de veículos elétricos, informou a entidade.
A extensão dos cortes de oferta da Opep+ até ao primeiro trimestre do próximo ano pouco contribuiu para impulsionar os preços e o aumento da produção em outros países funcionaria como um obstáculo, acrescentou.
Opep+ controla 51% da produção
No relatório, a AIE também informou que a Opep+ controla atualmente 51% da produção mundial de petróleo. O percentual é o mais baixo da organização desde a sua criação em 2016.
A Opep+ reúne os países integrantes da Opep e mais produtores aliados, reunindo 23 países. No início deste mês, o Brasil foi convidado a participar da organização, mas não terá direito a voto e o país também não deve fazer partes das cotas de produção.
"Muita gente ficou assustada com a ideia que o Brasil ia participar do Opep. e#39;Nossa, o Brasil vai participar da Opepe#39;", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao abordar o assunto em viagem no começo deste mês.
"O Brasil não vai participar da Opep, o Brasil vai participar da chamada Opep+. É tão chique esse nome e#39;Opep Pluse#39;. É que nem eu participar do G7. Eu participo do G7 desde que eu ganhei a Presidência da República. É G7+. Eu vou lá, escuto, só falo depois que eles tomarem a decisão e venho embora. Eu não apito nada", afirmou.