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A rede de recarga para veículos elétricos instalada pela Tupinambá Energia agora pertence à Raízen. Em breve, os 204 eletropostos já existentes trarão a marca Shell Recharge.

O valor da aquisição não foi revelado, mas a multinacional vai investir aproximadamente R$ 100 milhões em uma expansão ao longo de 2024, segundo Ana Paula Kira, gerente de mobilidade elétrica da Raízen.

A expectativa é instalar 100 carregadores AC endash;de carga rápida, como os encontrados em algumas rodoviasendash; e 900 DC, mais comuns em shoppings e mercados.

Com a mudança, a Tupinambá vai se dedicar exclusivamente ao desenvolvimento de tecnologias de gestão de eletropostos. Hoje, o aplicativo elaborado pela startup mapeia cerca de 2.000 pontos de recarga atualmente.

Ana Paula calcula que a instalação de um carregador rápido pode custar até R$ 1 milhão. Já a opção DC, que em geral tem potência entre 7 kW (quilowatts) e 22 kW, exige um investimento médio de R$ 12 mil.

O uso da energia é cobrado com base no cálculo do consumo e pode variar de acordo com a região. O fornecimento gratuito é uma prática que tende a desaparecer com a popularização dos veículos elétricos e híbridos.

Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia, afirma que, no Brasil, existem cerca de 4.000 carregadores públicos e semipúblicos (localizados em estacionamentos de empresas privadas, por exemplo).

A expansão dessa rede é necessária devido ao crescimento acelerado da frota. De acordo com dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o segmento de carros 100% elétricos teve 13.292 unidades emplacadas entre janeiro e novembro de 2023.

O resultado representa uma alta de 57% na comparação com todo o ano de 2022. O modelo mais vendido atualmente é o chinês BYD Dolphin, com 1.694 licenciamentos no último mês.

A Raízen pretende se fortalecer na geração de energia elétrica com o uso da marca licenciada Shell Recharge, que já está presente em alguns estabelecimentos da empresa.

Com a aquisição da rede Tupinambá, a empresa será a primeira que atua no segmento de combustíveis no Brasil a vincular sua identidade visual a pontos de recarga instalados fora de seus postos tradicionais.

Fonte/Veículo: Folha de S.Paulo

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