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A Ipiranga entrou no mercado de comercialização direta de óleo diesel marítimo (MGO) para embarcações. A operação começou em novembro na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e faz parte da estratégia de crescimento da empresa do grupo Ultra via incremento da unidade de suprimento, compra e venda de combustíveis.

Segundo a Ipiranga, a venda de MGO está focada na expansão dos negócios voltados a empresas (B2B).

A Ipiranga já tem algo próximo de 12% do mercado de combustíveis marítimos no Brasil e quer ampliar essa participação atendendo aos clientes com abastecimento de embarcações na água. José Vianna, vice-presidente da Ipiranga Empresas, que cuida de negócios B2B, diz que o passo reforça a solidez do portfólio de produtos da Ipiranga.

A operação envolve cinco etapas de distribuição, passando por dutos, transporte rodoviário e, finalmente, marítimo. No Rio, será realizada por meio de um rebocador e da barcaça CD Santos, com capacidade para 1,5 mil metros cúbicos, partindo do Estaleiro São Miguel, em São Gonçalo, município da região metropolitana. A nova operação envolve 100 funcionários diretos.

Operação no Sul

A Ipiranga já tinha iniciado a expansão da frente de negócios com a comercialização de bunker (óleo combustível) no Rio Grande do Sul para motores de navios de grande porte.

Com a expectativa de atender, principalmente, o mercado de exportação de grãos que escoam pelo Porto de Rio Grande, a operação é facilitada pela proximidade com a Refinaria de Petróleo Riograndense, de onde vem o suprimento.

A Ipiranga oferece hoje dois tipos de bunker, o óleo combustível com baixo teor de enxofre VLSFO (Very Low Sulphur Fuel Oil) e o óleo diesel marítimo com baixo teor de enxofre LSMGO (Low-Sulphur Marine Gasoil), cumprindo as normas da Organização Marítima Internacional (IMO). Os combustíveis servem ao abastecimento de todos os tipos de navios.

A operação de bunker é realizada com um navio-tanque com capacidade para transportar 3,5 mil toneladas métricas de VLSFO e 800 metros cúbicos de LSMGO. As operações são realizadas por elsquo;barge-to-shipersquo; emdash; operação em que o combustível é bombeado de uma barcaça para o navio diretamente no píer.

eldquo;A Ipiranga segue firme no compromisso de levar produtos para onde o cliente estiver. A comercialização de bunker abre novas possibilidades para a empresa. Este é um mercado no qual temos plenas condições de ser um player de relevoerdquo;, disse ao Estadão/Broadcast o vice-presidente de Supply e Trading da Ipiranga, Francisco Ganzer.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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