Sindiposto | Notícias

O Brasil vai vender 2,450 milhões de veículos em 2024, o que significa um crescimento de 7,0% no mercado interno. A projeção foi feita nesta quinta-feira, 7, pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

A associação que reúne as montadoras decidiu antecipar as previsões para o próximo ano por ter acesso mais rápido e tecnológico às informações. Os veículos leves (automóveis de passeio, picapes e comerciais) devem emplacar 2,304 milhões de unidades, um crescimento de 6,6%.

O crescimento percentual será maior no segmento de veículos pesados (caminhões e ônibus), que devem emplacar 146 mil unidades, um aumento de 14,1%. Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, disse que a indústria automobilística está eldquo;otimista com o setor e otimista com o o paíserdquo;.

Nas exportações, a Anfavea está mais moderada em suas projeções. Segundo Lima Leite, o setor vai exportar 407 mil unidades (+2,0%). Os veículos leves vão contribuir com 385 mil unidades (+2,1%) e os pesados terão 22 mil unidades exportadas (sem variação em relação a 2023).

Na produção, a Anfavea projeta 2,470 milhões de unidades, o que signnifica um crescimento de 4,7%. O grande volume será de veículos leves com 2,310 milhões de caros produzidos (+3,3%), enquanto os pesados devem ter 160 mil unidades fabricadas (+30,1%).

Lima Leite destacou a queda de exportações para a Argentina em função da variação do dólar e da maior facilidade que o país vizinho teve para importar da China. Por isso, a Argentina, que representava 49% das exportações brasileiras, caiu para 27% de partticipação.

Isso num período em que o mercado interno argentino cresceu mais de 400 mil unidades. Por isso, em volume, a Argentina comprou mais carros do Brasil (10% ou 195.995 carros). Numa situação normal, a Argentina teria comprado 95 mil veículos a mais do Brasil, explicou Lima Leite.

Ele disse também que essa situação é passageira, pois a chegada de duas montadoras chinesas (GWM e BYD) vai acabar aumentando as exportações brasileiras para a Argentina. eldquo;Definitivamente esta não é uma guerra perdidaerdquo;, disse Lima Leite.

eldquo;Nós estamos lançando duas plantas importantes no Brasil, de origem chinesaerdquo;, acrescentou o presidente da Anfavea. eldquo;Então a expectativa que o setor tem é que essas plantas consigam produzir para os mercados do Brasil e da Argentina.erdquo;

Lima Leite concluiu dizendo que tem expectativa de que a GWM e a BYD sejam futuras associadas da Anfavea. Durante toda a coletiva, ele se referiu às duas montadoras chinesas em tom afável. Destacou que elas são importantes, por trazerem novas tecnologias, e que serão eldquo;muito bem recebidaserdquo; quando iniciarem a produção local.

Fonte/Veículo: Terra

Leia também:

article

Movimento Acelera com Etanol une indústrias produtoras de etanol em Pernambuco

Com a coordenação do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaç [...]

article

Ser verde dá retorno, diz Ricardo Mussa, presidente da Raízen

O Engenheiro de produção Ricardo Mussa conduz há quatro anos a Raízen, empresa criada em 2011 pel [...]

article

ANP impõe derrota a Cosan e governo de SP em disputa sobre gasoduto de R$ 500 mi

A diretoria da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) impôs nesta quin [...]

Como posso te ajudar?