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O petróleo fechou em baixa de mais de 4% nesta terça-feira e tanto o WTI (referência americana) quanto o Brent (referência global) atingiram os menores valores de fechamento desde a segunda metade de julho. A commodity foi pressionada pelo cenário de desaceleração da economia global, especialmente após dados de exportação da China caírem além do esperado.

O barril do WTI com entrega prevista para dezembro recuou 4,27%, a US$ 77,37, e o Brent para janeiro do ano que vem cedeu 4,19%, a US$ 81,61 por barril.

O recuo vem na esteira de indicadores econômicos que sugerem enfraquecimento das economias de Estados Unidos, China e zona do euro. No quadro americano, os indicadores de emprego da semana passada apontaram para um reequilíbrio do mercado de trabalho; já na China, as exportações de outubro caíram 6,4% em base anual, bem abaixo do esperado; por fim, na Europa, a produção industrial da Alemanha recuou 1,4% em setembro.

Segundo Duncan Wrigley, economista-chefe para China da Pantheon Macroeconomics, o tombo das exportações chinesas no mês passado sugere uma demanda global fraca. eldquo;É provável que a demanda global permaneça lenta em 2024, uma vez que o indicador antecedente de novos pedidos de exportação da China está abaixo de 50 pontos nos últimos quatro meseserdquo;, avalia o analista.

Peter Cardillo, da Spartan, acredita que o forte movimento de hoje aponta para mais fraqueza do petróleo à frente. eldquo;A queda de hoje sugere mais fraqueza técnica à frente, com o preço à vista testando a faixa inferior de US$ 70 no futuro de médio prazo", projeta o analista em nota.

Fonte/Veículo: Valor Investe

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