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A gerente executiva de mudança do clima e descarbonização da Petrobras, Viviana Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a companhia tem ciência de que precisa atingir uma eldquo;retração relevanteerdquo; para alcançar as suas metas de carbono e se desenvolver ainda mais rumo a uma bioeconomia.

eldquo;Queremos deixar claro que sabemos que o mercado de petróleo precisa de retração relevante (para alcançar as metas de carbono da empresa). Não trabalhamos com a hipótese de que existe um mercado de petróleo infinitoerdquo;, afirmou durante o Congresso Sustentável 2023, realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em São Paulo.

A executiva disse que o setor é um dos mais pressionados para mudar e se tornar sustentável, mas destacou que o petróleo não desaparecerá de um dia para o outro e continuará associado a nichos não energéticos de extrema importância para a sociedade. eldquo;Só será legítimo produzir petróleo quem for muito eficienteerdquo;, afirmou.

A executiva afirmou que a Petrobras já trabalha para criar soluções de produtos sustentáveis, como os combustíveis de baixo carbono e os eletrorenováveis, mas ainda existe a necessidade de aumentar a escala destas soluções para que elas se tornem mais competitivas no mercado.

eldquo;Sabemos que a proporção de crescimento precisa ser elevada e por isso anunciamos a intenção de expandir a nossa atuação na cadeia de baixo carbonoerdquo;, disse.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, participou remotamente do encontro promovido pelo CEBDS através de um vídeo gravado e reforçou o comprometimento da companhia com a transição energética justa.

eldquo;É uma meta inegociável para nos promover a transição energética justa: promover uma transição que, ao mesmo tempo que combate as mudanças climáticas, não deixa ninguém para trás. Queremos e vamos liderar a transição energética justa na América Latinaerdquo;, disse Prates.

Potencial de importação

Ainda durante o evento, Coelho destacou o potencial do Brasil frente aos seus pares internacionais não só pelo País ter um matriz energética limpa, facilitando a transição e a implementação de diversos projetos sustentáveis, mas também pela eldquo;qualidade do combustível produzidoerdquo; nacionalmente.

A executiva afirmou que a empresa tem a expectativa de fortalecer também a área de importação da empresa e substituir o fornecimento de petróleo em âmbito internacional, considerando que, segundo a Petrobras, muitos de seus pares geram mais emissões do que a companhia durante a produção da commodity.

eldquo;Com isso, conseguimos trazer mais investimento para o Brasil, que podem ajudar na transformação deste País, produzindo um petróleo que seja o necessário para um mundo em transição, contribuir para a bioeconomia e a redução do desmatamentoerdquo;, afirmou a gerente executiva da Petrobras.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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