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Na segunda semana de outubro, os preços dos principais combustíveis veiculares usados no Brasil emdash; gasolina, diesel e etanol emdash; caíram. Enquanto diesel e gasolina tiveram o mesmo percentual de queda 0,38%, o etanol caiu 0,45%, se convertendo em opção vantajosa financeiramente para veículos flex em 15 unidades da federação.

A apuração dos dados foram realizados no período de 6 a 12 de outubro, em comparação com a semana anterior (29 de setembro a 5 de outubro), com valor médio de R$ 5,967 por litro emdash; variação negativa de R$ 0,023. As informações constam do levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil.

eldquo;Como não houve novos fatores a influenciar o preço da gasolina, essa pequena variação nos postos ocorreu pela concorrência com o etanol, que está vantajoso para veículos flex na maior parte do país. Para as próximas semanas o cenário é incerto, pois as cotações do petróleo Brent no mercado global podem voltar a subir, por causa das guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, forçando a Petrobras a fazer novo reajusteerdquo;, explica Brendon Rodrigues, head de inovação e portfólio na ValeCard.

O diesel apresentou uma queda de 0,38%, mesma porcentagem da gasolina. eldquo;O preço do diesel está passando por um período de relativa estabilidade após ter subido muito em agosto e setembro. Até que haja um novo aumento sustentado das cotações do petróleo no mercado internacional, o que pode ocorrer por causa das guerras em curso, não deveremos observar grandes variações nos postos de combustíveiserdquo;, diz Rodrigues.

Já o preço do etanol hidratado (usado diretamente como combustível veicular) nos postos de combustíveis apresentou uma queda de 0,45%. Os dados mostram que as unidades federativas que registraram a maior queda foram Maranhão (7,91%), Sergipe (4,39%) e Mato Grosso do Sul (2,27%).

A unidade federativa com menor preço médio foi Mato Grosso, a R$ 3,527; na outra ponta, Amazonas apresentou a maior média, a R$ 4,543. A oscilação de preços influi diretamente na decisão de motoristas que possuem carros com motores flex. Segundo a ValeCard, para que o uso de etanol hidratado compense financeiramente em relação à gasolina, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, o preço do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil.

Fonte/Veículo: Correio Braziliense

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