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Kátia Perelberg - Fiscais e técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveios (ANP) irão treinar revendedores e suas equipes sobre as boas práticas das rotinas dos postos de combustíveis, com certificação oficial da agência reguladora da atividade. O projeto-piloto, idealizado pelo SINDCOMB e pelo sindicato dos frentistas, ganhou o apoio do superintendente de Fiscalização do Abastecimento da agência, Francisco Nélson Castro Neves, em reunião no início deste mês que tratou da preocupação das categorias sobre a presença ilegal de metanol nos combustíveis em postos da Cidade. Nesta segunda-feira, 25, um segundo encontro deu o contorno da proposta.
Programação
O projeto-piloto prevê desde a detecção de produtos ilegais nos combustíveis comercializados nos postos até rotinas básicas exigidas pela agência, como a correta aferição dos equipamentos, a guarda de amostra-testemunha e a organização das notas fiscais de compra dos combustíveis. Além de ampliar a qualificação dos trabalhadores em postos, a iniciativa do Rio de Janeiro servirá como um laboratório para disseminar o treinamento pelos sindicatos do setor pelo país.

endash; A partir de maio verificamos um leve crescimento da presença de metanol nos combustíveis. O problema foi pontual, detectado e fortemente reprimido não apenas no varejo, como na origem dos produtos. No Rio, a irregularidade estava concentrada em três ou quatro redes de postos apenas. Entendo que todos os envolvidos nesse comércio precisam conhecer melhor e a ANP se coloca à disposição para fazer uma agenda de qualificação dos frentistas, encarregados, gerentes e revendedores sobre o assunto endash; relatou Castro Neves.

O coordenador de fiscalização, Ary Bello, lembrou que a falta de rotinas simples, como a apresentação de material de análise e termodensímetro, geram autuação e processo administrativo: endash; Para a detecção do metanol, o colorímetro, equipamento composto por três substâncias químicas, é capaz de descobrir, em poucos minutos, a existência do produto ilegal endash; explicou. Bello fez a apresentação de um teste capaz de identificar em poucos minutos a presença de metanol no etanol hidratado. No processo foi utilizado o colorímetro, equipamento simples e de baixo custo, o qual o fiscal sugeriu que os revendedores podem manter em seus estabelecimentos. Já o superintendente-adjunto de Fiscalização, Marcelo Silva, tranquilizou a revenda e os trabalhadores em postos: eldquo;Não duvidem da nossa capacidade de fiscalizaçãoerdquo;

endash; É um privilégio estarmos aqui, reunidos, em busca de um mercado cada vez mais saudável endash; comemorou o presidente do Sindcomb, Manuel Fonseca da Costa.

Fonte/Veículo: Assessoria de Comunicação do Sindcomb

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