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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou mais agilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para analisar o pedido da Petrobras para explorar a Foz do Amazonas. Logo após o evento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o projeto de lei batizado de Combustível do Futuro, nesta quinta-feira (14/9), Silveira afirmou que o país precisa do petróleo para financiar essa transição energética.

eldquo;Talvez seja a última grande fronteira de exploração desses combustíveis no Brasil, até pelo tempo que o mundo prevê que vá se dar a transição energética. Defendemos que haja celeridade por parte do Ibamaerdquo;, disse a jornalistas, no Palácio do Planalto.

O ministro ponderou que ainda há forte dependência por combustíveis fósseis em todo o mundo. eldquo;O ministério mantém interesse na exploração da margem equatorial. Ainda temos dependência dos combustíveis fósseis. As próprias palavras da transição energética mostram que ainda teremos essa dependência por algum tempoerdquo;, declarou.

E emendou: eldquo;Queremos fazer a transição energética, mas o povo brasileiro não pode pagar essa conta. O mundo infelizmente ainda é dependente de petróleo e gás e a margem equatorial talvez seja a última fronteira de exploração para o Brasilerdquo;.

Preocupação logística e ambiental

A região da Margem Equatorial, no estado do Amapá, é apontada como de grande potencial petrolífero. O Ibama recusou o pedido inicial de exploração da Petrobras, mencionando preocupações logísticas e ambientais. A avaliação foi que a solicitação não abordou adequadamente as medidas de proteção à fauna em caso de derramamento de óleo.

Além disso, o instituto prevê impactos da atividade em três terras indígenas localizadas em Oiapoque, Amapá. Silveira defendeu que eldquo;não há incompatibilidadeerdquo; entre explorar petróleo e estimular combustíveis renováveis. eldquo;O presidente Lula convergiu com o discurso que vínhamos fazendo, do como fazer e como explorar nossas riquezas naturais de forma sustentável e segura para o meio ambiente. Não há incompatibilidade. É muito importante esse assuntoerdquo;, destacou.

Fonte/Veículo: Correio Braziliense

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