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O Recap (Sindicato dos Postos de Combustíveis de Campinas e Região) informa que há meses vem alertando as autoridades fiscalizadoras do sistema de abastecimento de combustíveis a respeito da prática ilegal de uma minoria de postos estarem utilizando o produto tóxico metanol como mistura para fraudar a qualidade e obter maior lucratividade. Porém, trata-se de uma fraude que o Sindicato já constatou que vem crescendo e precisa ser urgentemente combatida.

O Recap tem alertado para o alto risco à saúde humana, portanto também um problema grave de saúde pública, agora confirmado com números de casos fatais pelo Centro de Informações e Assistência Toxicológica (CIATox), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que registrou como vítimas 14 pessoas em situação de rua desde 2016, dos quais 10 casos apenas entre 2022 e 2023.

Ingestão de qualquer tipo de combustível é prejudicial à saúde. O metanol é um produto químico altamente tóxico. Misturado aos combustíveis coloca em risco não apenas os frentistas, mas também os motoristas. Se ingerido, é uma intoxicação grave, a letalidade é alta e seu antídoto só existe em poucos serviços de urgência.

O Recap reafirma seu compromisso em lutar por um mercado que segue rígidas normas de segurança e um padrão de alta qualidade nas revendas. O Sindicato já solicitou inclusive ao Ministério Público uma atuação para combater esta minoria de agentes da revenda que age ilegalmente, como agora, utilizando o metanol, que já custou vidas e pode causar novas vítimas ainda se não forem tomadas providências.

Fonte/Veículo: Assessoria de Imprensa do Recap

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