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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se reuniu nesta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por mais de duas horas. Ao GLOBO, Prates negou ter tratado de preço de combustíveis, diante da defasagem dos valores praticados pela estatal em relação ao mercado internacional. A estatal mudou a sua política de preços há pouco mais de dois meses.

Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também participaram da reunião junto com toda a diretoria da Petrobras.

emdash; Levei a Diretoria Executiva toda para expor os planos de investimento e operações em curso, área por área. Uma panorâmica geral aos seis meses de gestão emdash; explicou.

Prates disse que Lula gostou do que viu e não se falou sobre preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha.

emdash; O presidente se demonstrou muito satisfeito e falou da importância que vê na Petrobras como impulsionadora da Transição Energética Justa, tanto pra o Brasil quanto para a América Latina. Os ministros da Casa Civil e de Minas e Energia estiveram presentes e clima foi literalmente de união e reconstrução.

A Petrobras justifica a defasagem, nos bastidores, a uma volatilidade do preço do petróleo e que não faria sentindo repassar essa dinâmica para os consumidores agora. A estatal mudou a sua política de preços há pouco mais de dois meses, abandonando a política de paridade de importação (PPI), que seguia necessariamente o valor do dólar, do petróleo e dos custos de importação.

Em comunicado publicado nesta segunda-feira, a Petrobras afirmou que tem eldquo;observado desdobramentos do mercado internacionalerdquo;.

Segundo a empresa, o eldquo;momento de incerteza quanto à recuperação da economia globalerdquo; influencia a demanda por energia e a oferta de combustíveis emdash; o que, no curto prazo levou à elevação dos preços.

eldquo;Nesse contexto, a Petrobras tem observado com atenção os desdobramentos dos fundamentos do mercado global, assim como seu impacto no Brasil. Eventuais reajustes, quando necessários, serão realizados suportados por análises técnicas e independenteserdquo;, completa.

Fonte/Veículo: O Globo

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