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O petróleo fechou em baixa nesta terça-feira (1), depois que dados fracos da indústria em países desenvolvidos reacenderam preocupações sobre a economia global e possível desaceleração da demanda por commodities. A alta do dólar ante moedas rivais também pressionou a cotação.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fecha em baixa de 0,52% (US$ 0,43), a US$ 81,37 o barril. O Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em baixa de 0,60% (US$ 0,52), a US$ 84,91 o barril.

Os mercados reagem à publicação de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA, da Europa e global hoje e da China e do Japão ontem, a maioria com leituras fracas. O PMI chinês, que caiu para território de contração, sugere que a demanda por commodities esfriou completamente, de acordo com análise da Capital Economics.

eldquo;No geral, os PMIs da China parecem leituras sombrias para a saúde da demanda por commoditieserdquo;, disse a consultoria.

A baixa de curto prazo no preço do petróleo provavelmente também está relacionada ao dólar mais forte. Segundo o analista da Schneider Electric Robbie Fraser, após uma recente alta de juros pelo Federal Reserve e uma economia dos EUA que, no geral, ultrapassou seus pares. eldquo;No entanto, o quadro geral continua a ser definido por um aparente déficit na oferta global de petróleo, liderado pela força da demanda e pelos cortes da Opep+ na produção da Rússia e da Arábia Sauditaeldquo;, afirmou.

Uma pesquisa da Rystard Energy estima que o volume de petróleo encontrado caiu no primeiro semestre de 2023 comparado ao mesmo período de 2022. Foram descobertos em média 47 milhões de barris de óleo equivalente em 2023, ante 56 milhões na primeira metade do ano passado.

Por aqui, os investidores brasileiros acompanharam a publicação de números oficiais que mostraram produção total recorde de petróleo e gás. Foram produzidos 4,324 milhões de barris de óleo equivalente por dia, sendo 3,367 milhões de barris por dia de petróleo e 152,258 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, segundo boletim mensal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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