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O petróleo fechou em alta forte nesta segunda-feira, impulsionado pela expectativa de que a China libere mais estímulos econômicos e que a oferta global permaneça apertada no segundo semestre do ano. Com o movimento, os contratos mais líquidos da commodity registraram seus maiores valores de fechamento dos últimos três meses.

O barril do petróleo WTI - referência americana - com entrega prevista para setembro fechou em alta de 2,17%, a US$ 78,74, maior valor desde 24 de abril. Já o barril do Brent - referência global - para o mesmo mês subiu 2,06%, a US$ 82,74, na máxima desde 19 de abril.

Além de bater seus maiores valores de fechamento em três meses, o petróleo testa sua média móvel dos últimos 200 dias pela primeira vez desde meados do ano passado, segundo Craig Erlam, analista-sênior de mercados da Oanda. Segundo ele, várias razões contribuíram para o rali recente da commodity energética, como a extensão dos cortes de oferta da Arábia Saudita e Rússia, e indicadores que sugeriram um pouso suave da economia global após o período de aumento de juros.

eldquo;Será interessante ver como o Brent responde nos níveis em torno de US$ 82,50 a US$ 83,50, onde já viu alguma resistência hojeerdquo;, diz Erlam em comentário enviado a clientes.

Além da perspectiva de oferta reduzida nos próximos meses, outro fator importante para o petróleo hoje foi a sinalização de que as autoridades da China devem ampliar o estímulo à economia do país, diante de repetidas decepções com os últimos dados de atividade. Ontem, o Politburo, espécie de comitê do Partido Comunista, realizou sua reunião de meio de ano e sinalizou por mais apoio em breve, embora não tenha dado detalhes sobre as medidas a serem adotadas.

Para Duncan Wrigley, economista-chefe para China da Pantheon Macroeconomics, a postura durante a reunião indica que Pequim vai apenas estender os estímulos já aderidos e realizar outras ações de caráter eldquo;focadoerdquo;.

eldquo;Este é um suporte direcionado e incremental para o consumo, não uma reviravolta completa na abordagem econômica. Por esse motivo, os mercados podem ficar desapontados com as políticas concretas a serem divulgadas pelos ministérios nas próximas semanas e meseserdquo;, alerta Wrigley em relatório.

Fonte/Veículo: Valor Investe

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