Economistas veem risco maior de alta da taxa Selic neste ano
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Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em alta firme, no maior nível desde abril. Os ganhos da commodity foram favorecidos pela queda expressiva do dólar, em meio aos dados fracos de inflação dos Estados Unidos, que aumentaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) esteja próximo de encerrar seu ciclo de aperto monetário. A commodity também ganhou impulso de notícias indicando que as exportações russas estão caindo.
O barril do petróleo do Brent - referência global - para setembro subiu 1,56%, a US$ 81,36, enquanto o WTI, com entrega prevista para o mesmo mês, avançou 1,50%, a US$ 76,89. Trata-se a terceira sessão consecutiva de ganhos do petróleo.
"Estimativas preliminares indicam que as exportações agregadas [russas] de junho caíram em 300 mil barris por dia na base anual", disse Michael Tran, da RBC, em um relatório. "Além disso, os carregamentos de petróleo russo até o início de julho caíram em 550 mil barris por dia na base mensal", completa a RBC, citando, também, o enfraquecimento da divisa americana.
Por volta das 16h35, o índice DXY, que mede a relação do dólar com uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, tinha queda de 0,76%, ficando abaixo dos 100 pontos, a 99,756 pontos.
Fonte/Veículo: Valor Investe
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