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A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) destacou, em nota sobre a aprovação do texto-base da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, que, embora ainda permaneçam eldquo;questões a serem aperfeiçoadaserdquo; as conquistas do projeto eldquo;precisam ser reconhecidaserdquo;.
A associação destacou alguns pontos aprovados em linha com a expectativa do setor.
eldquo;O reconhecimento de que os combustíveis, neles incluído o biodiesel, podem compensar créditos na entrada assim como todos os demais produtos e serviços abrangidos pela reforma, foi fundamental para não aumentar custos ao consumidorerdquo;, disse a associação.
Além disso, a Abiove salientou a manutenção do regime fiscal favorecido para os biocombustíveis, na forma de lei complementar, a fim de assegurar a eles tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, eldquo;capaz de garantir diferencial competitivoerdquo;.
A associação destacou a possibilidade de produtores rurais e o produtor integrado com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões optarem por serem contribuintes do imposto, autorizada a concessão de crédito presumido para os adquirentes desses produtores não optantes.
Outro ponto salientado foi a redução da alíquota principal em 60% para os produtos e insumos agropecuários e aquícolas, e, para os alimentos destinados ao consumo humano como eldquo;conquista fundamentalerdquo; para minimizar o aumento da incidência de impostos nas cadeias do agro.
A Abiove ressaltou também a não incidência do imposto seletivo sobre produtos e insumos agropecuários e alimentos destinados ao consumo humano, a possibilidade de os saldos credores homologados serem aproveitados pelos contribuintes, com atualização dos valores pelo IPCA a partir de 2033, e o fato de que benefícios e incentivos poderão ser usufruídos até dezembro de 2032.
A associação elogiou ainda o trabalho de lideranças da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel, Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e Frente Brasil Competitivo, dos membros do Grupo de Trabalho Newton Cardoso Junior (MDB-MG) e Reginaldo Lopes (PT-MG) e do relator da Reforma Tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), eldquo;na interlocução com o setor, no entendimento das demandas e na resolução para os importantes temas mencionados acimaerdquo;.
Fonte/Veículo: Canal Rural
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