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A importação de gasolina pelo Brasil no primeiro semestre subiu 112% versus o mesmo período de 2022, para 2,45 bilhões de litros, diante de forte demanda interna impulsionada por uma vantagem competitiva do combustível fóssil frente ao etanol hidratado nos postos, segundo dados oficiais e avaliação de analista.

Em junho, as compras externas de gasolina pelo país somaram 441 milhões de litros, uma alta de 192% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) publicados nesta sexta-feira.

A importação de gasolina pelo Brasil no primeiro semestre subiu 112% versus o mesmo período de 2022, para 2,45 bilhões de litros, diante de forte demanda interna impulsionada por uma vantagem competitiva do combustível fóssil frente ao etanol hidratado nos postos, segundo dados oficiais e avaliação de analista.

Em junho, as compras externas de gasolina pelo país somaram 441 milhões de litros, uma alta de 192% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) publicados nesta sexta-feira.

Essa paridade desfavorável para etanol no principal Estado produtor e consumidor do Brasil -- em momento em que usinas de cana destinam o quanto podem de cana para a produção de açúcar, que está mais rentável do que o biocombustível -- também favorece as importações de gasolina, notou Cordeiro.

Entre janeiro e maio, as vendas de etanol hidratado registraram queda de 10,62%, alcançando 5,73 bilhões de litros.

Cordeiro explicou que a vantagem da gasolina frente ao etanol ocorre após cortes de preços nas refinarias da Petrobras desde a metade do ano passado, além da situação do mercado de etanol, que operou com uma oferta abaixo do normal em anos recentes.

O analista ponderou que, no início deste mês, o etanol hidratado começou a ganhar competitividade frente à gasolina C no Estado de São Paulo. No entanto, pontuou que um aumento do ICMS para o etanol no Estado -- de 9,5% para 12% -- e o recente reajuste negativo dos preços da gasolina A pela Petrobras pode reverter esse cenário nas próximas semanas, mantendo o incentivo ao consumo do fóssil frente ao biocombustível.

Procurada, a Petrobras, que detém o maior parque de refino do Brasil, não comentou o assunto.

Fonte/Veículo: Terra

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