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O preço do petróleo fechou em alta firme nesta sexta-feira e acumulou ganhos ao redor de 2% na semana. A commodity foi impulsionada por indicadores dos EUA, que mostraram forte queda nos estoques, desaceleração da inflação e robustez da atividade econômica.

O barril do petróleo WTI - referência americana - com entrega prevista para setembro avançou 1,09% hoje e 2,11% na semana, a US$ 70,78. No ano, acumula recuo de 10,6%.

O barril do Brent - referência global - para o mesmo mês teve alta diária de 1,21% e semanal de 1,89%, a US$ 75,41. No acumulado do ano, registra queda de 18%.

Após a forte revisão positiva do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre - a alta anualizada de 2% - e o recuo de 9,6 milhões de barris de petróleo na semana passada, os EUA registraram hoje uma desaceleração de 0,5 ponto percentual do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), para avanço anual de 3,8%.

O indicador é a medida de inflação mais acompanhada pelo Federal Reserve (Fed), e sua redução apoia o argumento contra mais aumentos de juros nos EUA esse ano - algo bom para o petróleo à medida que favorece a atividade global e enfraquece o dólar.

Por volta de 16h (de Brasília), o índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante seis rivais, tinha baixa de 0,41%, a 102,918 pontos.

Edward Moya, analista-sênior de mercados da Oanda, acredita que o petróleo terá espaço para um rali na segunda metade de 2023, após um segundo trimestre de perdas.

eldquo;O WTI está tentando se estabilizar acima do nível de US$ 70, já que o mercado de petróleo está destinado a um déficit [de oferta] na segunda metade do ano. A perspectiva da demanda é muito pessimista, já que o apetite dos EUA e da China devem permanecer positivoserdquo;, opina Moya.

O analista também espera que os chineses terão de ir a outros mercados além do russo para comprar petróleo. Desde meados do ano passado, a China tem comprado a produção da Rússia com desconto por conta das sanções aplicadas a Moscou.
Além disso, Moya vê as próximas decisões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) como cruciais para medir o quanto o cartel está disposto a apertar a oferta e apoiar os preços no restante de 2023.

Fonte/Veículo: Valor Investe

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