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O banco Santander passa a integrar a Aliança pela Mobilidade Sustentável, programa desenvolvido pela empresa 99 para incentivar o uso de carros híbridos e elétricos. Com a iniciativa, o banco vai mudar sua estratégia de concessão de crédito.

A partir desta semana, os juros sobre o parcelamento desses automóveis menos poluentes terão uma redução de 15% quando comparados ao cobrado de modelos apenas a combustão.

A pedido da coluna, o Santander fez algumas simulações com o antes e o depois da mudança nas taxas.

No caso da compra de um Toyota Corolla Cross XRX Hybrid (R$ 207.790) mediante entrada de R$ 110 mil e com 36 meses de financiamento, cada parcela sairá por R$ 3.441,21 endash;o que corresponde a uma taxa mensal de 1,34%.

Antes do desconto, a prestação do utilitário esportivo produzido em Sorocaba (interior de São Paulo) seria de R$ 3.572,26, com taxa de 1,56% ao mês.

Ao se considerar o mesmo valor de entrada para financiar um Volvo XC40 100% elétrico (R$ 329.950), as 36 prestações ficarão em R$ 7.766,54, com juros mensais de 1,36%. Antes da redução, a parcela sairia por R$ 8.129,86, mediante taxa de 1,63%.

Ao se considerar a mesma entrada (R$ 110 mil) para financiar um Volvo XC40 100% elétrico (R$ 329.950), as 36 prestações serão de R$ 7.766,54, com juros mensais de 1,36%. Com a taxa anterior de 1,63%, a parcela seria de R$ 8.129,86.

As diferenças nas tarifas se devem ao valor proporcional da entrada, que é menor no caso do modelo elétrico de origem sueca.

Apesar da redução, os valores ainda são altos quando comparados ao que se encontrava no mercado antes das altas seguidas da Selic.

Na quarta (21), o Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano e não deu sinalizações de corte para sua próxima reunião, que ocorrerá em agosto.

O reflexo desse posicionamento se manifesta nas vendas. Em novembro do ano passado, a comercialização à vista atingiu a maior participação da história: 64% dos veículos leves comercializados foram pagos de uma só vez. Os parcelamentos responderam por 36% dos emplacamentos.

Há, contudo, movimentos por parte de bancos que atuam no setor automotivo para ampliar sua carteira por meio de estratégias próprias.

"A Selic baliza o juro a ser cobrado do cliente, mas não é o único componente da taxa final. Indicações e tendências de queda na taxa ajudam muito, pois tendem a reduzir as prestações para o consumidor, ampliando as oportunidades de concessão de crédito", diz Cezar Janikian, diretor do Santander Financiamentos.

Fonte/Veículo: Folha de S.Paulo

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