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Em abril do próximo ano, os consumidores brasileiros terão mais uma opção de pagamento para as despesas recorrentes: o Pix automático. O novo produto que está em fase de desenvolvimento foi anunciado na última terça-feira pelo Banco Central (BC) durante a 19.ª reunião plenária do Fórum Pix, comitê que coordena o aprimoramento da modalidade de pagamentos instantâneos.

A nova função poderá ser utilizada por empresas de qualquer segmento que necessitem de pagamentos periódicos, como companhias de serviços públicos, escolas, academia, entre outros. Segundo o BC, embora o recurso seja semelhante aos de outros pagamentos, a operação será mais acessível para todas as empresas e também para os consumidores. Isso porque, no caso do débito automático, é necessário um convênio bilateral com várias instituições financeiras, o que aumenta a burocracia e a complexidade do processo.

eldquo;Isso vai possibilitar que esse serviço seja prestado por fintechs, por exemplo, porque há muitas pessoas que movimentam as suas transações em contas virtuais. Haverá uma democratização dos pagamentos automáticoserdquo;, diz Bruno Martucci, Head de Produto da Pomelo.

Desde junho de 2021 até maio deste ano, as transações via Pix cresceram 333,8%, segundo os dados do BC. Com o lançamento do novo método de pagamento, a tendência é que esses números sigam em crescimento.

eldquo;(A novidade) deve ter uma grande adesão. O Banco Central já informou que o Pix ultrapassou o cartão de crédito, débito, pré-pago, boleto e outros meios no primeiro trimestre de 2022 no total de transaçõeserdquo;, ressalta Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador da Eu me banco.

OPÇÕES DE USO. A ideia é que, quando o produto estiver desenvolvido, o consumidor possa adotar essa modalidade de pagamento de duas formas. A primeira será por meio de assinatura de um contrato com o prestador do serviço na qual o consumidor confirma a sua opção de pagamento via Pix Automático e informa os seus dados bancários.

Após esse processo, uma notificação no aplicativo do banco será enviada para confirmar a autorização. Logo depois, os pagamentos serão efetuados de forma automática sem a necessidade do cliente autenticar cada transação.

A outra opção que está sendo viabilizada será por meio da leitura de um QR Code ou pelo Pix Copia e Cola. Como são mecanismos já bastante usados, o consumidor será redirecionado para o ambiente em que autoriza a confirmação da operação de pagamentos recorrentes. eldquo;Ampliar o uso do Pix trará mais competitividade ao setor, uma vez que o modelo é aberto e poderá ser ofertado para as empresas por qualquer instituição participante do Pixerdquo;, disse Carlos Eduardo Brandt, coordenador do Fórum Pix.

Os testes do novo recursos devem acontecer em março de 2024 para que o lançamento ocorra em abril conforme o cronograma definido pelo Banco Central.

Lançado em outubro de 2020, o Pix é um modo de transferência monetária e de pagamento eletrônico instantâneo em real, oferecido a pessoas físicas e jurídicas, que funciona 24 horas, ininterruptamente.

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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