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O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, defendeu ontem (20) que os avanços obtidos com a Emenda Constitucional 123, para biocombustíveis como o etanol, sejam mantidos no texto da reforma tributária, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

A emenda em questão estabelece um diferencial de competitividade para os biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis como a gasolina.

Assim, a medida equacionou a perda de competitividade diante de ajustes nas alíquotas dos combustíveis, estabelecidos para reduzir o preço final de gasolina e diesel.

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eldquo;O grande avanço da reforma tributária está em trazer o diferencial de competividade entre os biocombustíveis e a gasolina para o direito ambiental, que é um direito fundamental na Constituiçãoerdquo;, afirmou o presidente da Unica.

Preço do etanol pode subir?
De acordo com Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol da StoneX, a manutenção do diferencial beneficia o hidratado, assim como a retomada dos impostos federais sobre a gasolina que pode acontecer em julho.

eldquo;Com a expectativa de um aumento desses tributos sobre a gasolina ou alguma alteração com a reforma tributária, a Unica quer garantir esse diferencial para o etanol, que de fato é importante para o consumo do biocombustível. No entanto, um possível aumento do etanol dependerá das decisões do governoerdquo;, explica.

Assim, na visão de Bonifácio, caso ocorra o aumento dos impostos federais, tanto a gasolina como o bicombustível terão um aumento no preço.

eldquo;Apesar desse aumento, o etanol deve ganhar mais competividade, com a queda da paridade, por conta da tributação na gasolina, que será maior. Ainda assim, isso pode ser um fator de alta para o biocombustível, porque a demanda vai aumentarerdquo;, conclui.

Fonte/Veículo: Money Times

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