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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acusou o comando da Petrobras de negligência e desdém com a política de gás natural do Brasil. Em entrevista ao Valor, Silveira afirmou que há eldquo;distorções inexplicáveiserdquo;, inclusive do ponto de vista ético e moral, na atuação da companhia.
O atrito entre o ministro e o presidente da estatal, Jean Paul Prates, se intensificou em relação ao fornecimento de gás natural para a retomada da atividade industrial no país. Silveira defende a expansão da oferta por meio da redução da reinjeção de gás nos poços de extração de petróleo. Ele classificou como eldquo;negligenteerdquo; a postura da Petrobras e criticou a declaração de Jean Paul de que não haveria gás sobrando no país.
Silveira destacou a relação entre os dois como tensa no âmbito institucional, apesar da relação pessoal mais amigável. Ele afirmou que, entre o interesse dos brasileiros e o sorriso de Jean Paul, fica com o interesse dos brasileiros.
O ministro argumentou que o Brasil reinjeta mais gás nos poços de petróleo do que a média de outros países, chegando a níveis superiores a 40%. Ele defende que uma redução dessa operação possibilitaria um corte importante no preço do gás, em torno de 30%. Silveira criticou os argumentos do presidente da Petrobras, afirmando que ele não pode negligenciar e dizer que nada pode ser feito.
Além da questão do gás, o ministro abordou outros temas relacionados ao setor energético. Ele elogiou a reoneração feita pelo novo governo e a recente mudança na política de preços da Petrobras. Silveira ressaltou a necessidade de as empresas do setor queimarem mais gordura para garantir preços mais baixos na bomba e contribuírem no limite de sua governança.
Em relação ao setor elétrico, o ministro pretende aliviar cerca de R$ 5 bilhões que pesam na conta de luz, dentro da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Ele destacou a intenção de reduzir os custos sobre a tarifa e melhorar o subsídio atual da Tarifa Social, considerado eldquo;ridículoerdquo; por ele.
Silveira também planeja acelerar o processo de abertura do mercado livre de energia elétrica. Ele defende que o benefício de escolher de quem comprar energia seja estendido às classes de consumo de média e baixa tensão, beneficiando famílias de classe média e pequenas e médias empresas.
Quanto aos planos da Petrobras de investir em projetos de usinas eólicas offshore, o ministro não os vê com bons olhos. Ele acredita que a estatal tem outras prioridades, como a recompra de ativos vendidos durante o governo anterior. Silveira mencionou a necessidade de a empresa alcançar a autossuficiência de combustível e modernizar seus parques de refino antes de se envolver em projetos offshore.
Apesar da negativa de licença ambiental pelo Ibama, o ministro afirmou que a exploração de petróleo na Margem Equatorial continuará no radar do ministério. Ele defende que é preciso trabalhar com a realidade e não se pautar por tabus ou preconceitos. Silveira ressaltou a importância de fazer uma travessia segura entre o combustível fóssil e o novo mundo da eletrificação.
O embate entre o ministro Alexandre Silveira e a Petrobras revela tensões no setor energético e na política nacional. As críticas às políticas da estatal e as propostas do ministro demonstram que há um embate de rumo, contradições, porém Silveira parece ter posicionamento mais estratégico do que Prates.
Fonte/Veículo: Blog do Esmael
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