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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulga nesta quarta-feira, em sua página na internet, a lista de empresas do setor automotivo que participarão do programa que vai baratear os chamados carros populares, incluindo os modelos que terão descontos nos preços ao consumidor final.

A expectativa é que as informações serão conhecidas pelo público ainda na parte da manhã.

Os descontos vão variar entre o mínimo 1,5% e o máximo 11,26%, ou de R$ 2 mil a R$ 8 mil de bônus para compra de automóveis no valor de até R$ 120 mil. As empresas terão de obedecer a três critérios nos descontos: carro mais barato; critério ambiental; e densidade industrial (fabricação nacional de peças).

Para garantir que os veículos fiquem mais baratos ao consumidor, o governo permitirá que as empresas que concederem descontos terão direito a crédito tributário junto ao governo federal. Assim, pagarão menos tributos no futuro.

O custo do programa para o governo será de R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 500 milhões servirão para a parcela voltada aos carros, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus e vans. O prazo para a adesão ao programa terminou na última segunda-feira.

Cada montadora pedirá, em uma primeira leva, R$ 10 milhões. Para solicitar mais créditos, terá de comprovar que 70% do bônus foi consumido. Esse processo vai durar até que acabem os R$ 500 milhões reservados a essas empresas.

Criado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa vai durar quatro meses, mas poderá ser encerrado antes, quando for alcançado o crédito de R$ 1,5 bilhão. O valor será pago pelo governo a partir da antecipação de parte da reoneração do diesel, em R$ 0,11 por litro.

Os impostos federais sobre o diesel estão zerados e tinham a volta de sua cobrança prevista para janeiro.

Para carros de até R$ 120 mil, os preços poderão cair 11,6%, de acordo com o governo. O máximo desconto para carros que cumprirem todos os critérios exigidos.

Um carro popular mais barato, de R$ 69 mil, por exemplo, terá um desconto maior e poderá chegar a R$ 61 mil. O veículo que atingir os três critérios pode chegar ao valor máximo de desconto, de R$ 8 mil.

Os veículos de carga e de transporte coletivo estarão sujeitos a uma regra diferente. Para veículos de carga ou coletivos, o abatimento será de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil.

Para comprar um caminhão ou um ônibus novo, o motorista terá de vender seu veículo, caso tenha mais de 20 anos de fabricação. O bem será destinado à reciclagem, o que estimularia a renovação da frota do país.

Fonte/Veículo: O Globo

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