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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, criticou a venda dos ativos da estatal no Polo Potiguar, no Rio Grande do Norte. O negócio com a petroleira 3R Petroleum, iniciado em 2022, foi concluído na quarta-feira (7/6) após aprovação do órgão regulador.

eldquo;Hoje não é um dia feliz para a Petrobras no Rio Grande do Norteerdquo;, escreveu Prates em uma rede social.

O Polo Potiguar fica na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. Com a compra, a 3R terá a cessão de contratos de concessão de 22 campos de petróleo e gás no local, além da infraestrutura de operação já instalada.

A aquisição também inclui as instalações do Ativo Industrial de Guamaré (AIG), que compreende, entre outros ativos, unidades de processamento de gás natural e a refinaria de Clara Camarão.

eldquo;Como Senador da República e presidente da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Petrobras de 2019 a 2022, lutei muito para que o elsquo;Polo Potiguarersquo; não fosse vendido, ainda mais como foi: juntando os melhores campos terrestres do Estado com a Refinaria Clara Camarão, terminais, dutos e baseserdquo;, afirmou Prates, que foi senador pelo PT do Rio Grande do Norte.

eldquo;Infelizmente, apesar disso, a venda se consumou antes da minha posse como presidente da Petrobraserdquo;, escreveu o presidente da estatal, em mensagem publicada na noite de quarta-feira, após a conclusão do negócio com a 3R.

3R assume Polo Potiguar

A conclusão da venda do Polo Potiguar ocorreu após aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Com a aquisição, a 3R informou que passa a assumir a operação do ativo a partir desta quinta-feira (8/6).

A transação foi concluída com pagamento de US$ 1,098 bilhão (o equivalente a R$ 5,4 bilhões) à Petrobras, segundo afirmou a 3R ao mercado.

O contrato também prevê pagamento de US$ 235 milhões em quatro parcelas anuais, a primeira em março de 2024.

A reversão da venda do Polo Potiguar, cujo contrato foi firmado em janeiro de 2022, era uma das prioridades de Prates e da nova gestão da estatal sob o governo Luiz Inácio Lula da Silva. A Petrobras, no entanto, não encontrou brecha jurídica para cancelar a venda do ativo.

Para além do que já foi vendido, a ordem na Petrobras é não iniciar novas privatizações de ativos como refinarias e campos de petróleo e gás.

Fonte/Veículo: Metrópolis

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