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A Acelen planeja investir até R$ 3 bilhões em pesquisa e desenvolvimento da macaúba, matéria-prima da biorrefinaria da empresa na Bahia, disse nesta quinta-feira (25/5) Marcelo Lyra, VP da companhia controlada pelo fundo Mubadala.

Em conversa com o estudio epbr durante o Bahia Oil e Gas Energy, o executivo afirmou que o dinheiro será aplicado ao longo dos próximos 10 anos para desenvolver as potencialidades da palmeira, que terá usos desde a genética até o biorrefino.

eldquo;Nossa estimativa é destinar 2 a 3 bilhões de reais para PeD. Então, é um número, em dez anos naturalmente, mas é um número bem significativo. Certamente com aplicações desde genética ao biorrefinoerdquo;, afirmou Lyra.

Lyra explicou que a opção pela macaúba se deve ao fato de que a palmeira é de cinco a sete vezes mais produtiva energeticamente, por hectare, que a soja. Além disso, exige menos água e, por isso, pode ser plantada em uma variedade maior de locais.

Refinaria é o primeiro projeto

A Acelen já anunciou investimento R$ 12 bilhões em biorrefino na Bahia, a partir da infraestrutura existente da refinaria de Mataripe. A produção de diesel verde (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF) está prevista para chegar a 20 mil barris por dia em 2026. Será destinada ao mercado externo, especialmente Estados Unidos e Europa.

A empresa foi criada a partir da compra da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) da Petrobras pelo fundo Mubadala por R$ 1,8 bilhão em 2021.

De acordo com Lyra, a Acelen não vai parar no biorrefino e quer se tornar um player importante na transição energética. Por isso, já estudo investimento em outras fontes renováveis.

eldquo;A estratégia da Acelen é de fato ser relevante na transição energética. Então, a refinaria é o primeiro investimento. A ideia é que se tenha um portfólio de produtos energéticos, de forma que a gente tenha uma relevância na transição energética. Já existe alguma coisa levantada no nosso portfólio de análise, mas ainda embrionário.

Fonte/Veículo: EPBR

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