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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta (18) que um novo corte no preço de combustíveis em julho não é certo e que a Petrobras seguirá observando as cotações internacionais para reajustar seus preços.

"O presidente da Petrobras deixou claro que não vai desconectar dos preços internacionais. Até porque o Brasil importa derivados. Então, ele vai levar em consideração esses fatores todos", afirmou.

Na última quarta (17), durante audiência na Câmara dos Deputados, Haddad disse que o aumento esperado para julho nos preços da gasolina com a volta da alíquota integral dos impostos federais sobre o combustível deve ser absorvido por uma nova redução de preço pela Petrobras.

"Não baixamos tudo que podíamos, justamente esperando 1º de julho", disse o ministro na Câmara.

Nesta quinta, contudo, Haddad afirmou que o que ele quis dizer é que, pela política atual da Petrobras, haveria espaço para reduzir ainda mais o preço do combustível, mas isso não foi feito para esperar julho.

Na terça (16), a Petrobras anunciou que deixou de seguir as regras do PPI (Preço de Paridade de Importação), que servia para aproximar os preços no mercado doméstico dos internacionais, e que usava como referência as cotações do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.

Pelo PPI, portanto, não haveria espaço para mais corte de combustíveis.

Segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), após os últimos cortes da Petrobras, a gasolina no Brasil está R$ 0,13 em média mais barata no Brasil do que no exterior, o que representa uma defasagem de 4%, enquanto o diesel está R$ 0,24 abaixo dos preços internacionais, ou com 8% de defasagem.

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo

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