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A produção de veículos em abril deste ano caiu 19,4% em relação ao registrado em março, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Apesar disso, no acumulado dos primeiros quatro meses do ano houve alta de 4,8% na produção, na comparação com o mesmo período de 2022. O presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, afirmou que o mercado anda de lado e que o crescimento do mercado "não vai acontecer se os juros não abaixarem".
No mês passado, foram produzidos 178,8 mil veículos, contra 221,8 mil em março deste ano. No acumulado de janeiro a abril, foram 714,9 mil automóveis montados, contra 682,2 mil no mesmo período de 2022.

emdash; Com esses juros elevados, o mercado continuará em processo de retração, não cresce. Vamos continuar dando notícias de paradas de fábricas ou as notícias serão piores se a taxa permanecer elevada. (...) A taxa de jutos hoje é incompatível com a expectativa de crescimento da indústria emdash; afirmou ele.

A posição está em linha com a pressão realizada pelo governo federal junto ao Banco Central para que a autoridade monetária inicie um ciclo de redução da taxa básica de juros, a Selic. Lima Leite disse que a Anfavea já comunicou sua posição a Roberto Campos Neto, presidente do BC, mas ressaltou que a entidade respeita a independência da autoridade monetária.

O número de feriados prolongados em abril também influenciou negativamente o indicador, segundo a entidade. No mês, o desempenho foi 3,9% inferior a abril de 2022, período em que a indústria automotiva passava por crise devido à escassez de semicondutores.

emdash; No mês de abril, tanto em produção quanto vendas, comparando com o mês anterior, temos queda em relação à produção, ao emplacamento, à exportação. Na produção, houve um ajuste à real demanda de mercado. As montadoras fizeram algumas paradas no mês de abril, foi o mês que concentrou o maior número de paradas emdash; explicou o presidente da Anfavea. Em abril, ocorreram 9 das 13 paralisações de linhas de montagem realizadas neste ano.

Em abril, foram vendidos 160,7 mil unidades, retração de 19,2% em relação a março. De janeiro a abril deste ano, foram comercializados 632,5 mil veículos, entre leves, médios e pesados (incluindo ônibus e caminhões), alta de 14,4% em relação ao mesmo período de 2022. As retrações na comparação mensal ocorreram em todas as categorias (18,7% na venda de veículos leves, 22,2% na de caminhões e 45,2% na de ônibus).

Apesar do indicador mais fraco, Márcio Lima Leite diz que é preciso ter cautela na interpretação dos dados e que a entidade espera alguma reação do mercado em maio.

emdash; Tivemos três feriados em abril, então houve cinco dias úteis a mais em março. Em feriados prolongados, há reflexos (negativos) um dia antes e um dia depois. Além disso, o emplacamento diário teve crescimento em abril em relação a outros meses deste ano e em relação a 2022. No ano passado, a partir de maio o mercado teve uma boa reação e é isso que esperamos para este ano emdash; ressaltou ele.

Em abril, foram vendidos 160,7 mil unidades, retração de 19,2% em relação a março. De janeiro a abril deste ano, foram comercializados 632,5 mil veículos, entre leves, médios e pesados (incluindo ônibus e caminhões), alta de 14,4% em relação ao mesmo período de 2022. As retrações na comparação mensal ocorreram em todas as categorias (18,7% na venda de veículos leves, 22,2% na de caminhões e 45,2% na de ônibus).

Apesar do indicador mais fraco, Márcio Lima Leite diz que é preciso ter cautela na interpretação dos dados e que a entidade espera alguma reação do mercado em maio.

emdash; Tivemos três feriados em abril, então houve cinco dias úteis a mais em março. Em feriados prolongados, há reflexos (negativos) um dia antes e um dia depois. Além disso, o emplacamento diário teve crescimento em abril em relação a outros meses deste ano e em relação a 2022. No ano passado, a partir de maio o mercado teve uma boa reação e é isso que esperamos para este ano emdash; ressaltou ele.

Fonte/Veículo: O Globo

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