Defasagem de preços sobe, mas Petrobras segura reajuste de combustível
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A diferença do preço do diesel no Brasil em relação ao mercado internacional caiu para um dígito no dia 1º de maio, após a redução média de 9,8% anunciada pela Petrobras na semana passada, segundo levantamento de preços da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A entidade considera os preços favoráveis à importação.
O preço do diesel nas refinarias da Petrobras está 7% acima do praticado no Golfo do México, região usada como parâmetro para os combustíveis, enquanto a gasolina tem defasagem positiva de 8% nas refinarias da Petrobrás.
Segundo a Abicom, com essa diferença, a estatal poderia fazer uma nova redução no preço do litro do diesel da ordem de R$ 0,22, e da gasolina, em R$ 0,23.
Na semana passada, a defasagem do diesel chegou a atingir 19%, enquanto a gasolina se mantém em um dígito há várias semanas, apesar do último reajuste da Petrobras ter ocorrido há 63 dias.
Os combustíveis seguem a tendência de baixa do petróleo, que nesta terça-feira, 2, acentuou a queda devido a temores com a economia global.
Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem também está positiva, em 5% no caso da gasolina e de 6% no diesel. A Acelen, que controla a unidade, pratica reajustes semanais dos dois combustíveis, para cima ou para baixo.
(Estadão Conteúdo)
Fonte/Veículo: GZH
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